Assim que entramos no carro me veio um alívio, parecia que um peso tinha sido tirado dos meus ombros, eu sabia quando meu pai estava bem ou quando fingia, e dessa vez ele parecia normal, estava chateado de uma forma como ele fica quando tentamos fazer alguma comida congelada quando estamos com fome e sai tudo errado virando uma gororoba.
Isso me deixou mais leve do que imaginei, eu realmente quis chorar, não de tristeza mas de alívio.
Derek notou que eu parecia cansado e procurou se silenciar e me deixar com meus pensamentos.
∆∆∆∆
Abri a porta e entrei, dei dois passos e ouvi a porta se fechar e meu pulso ser puxado, foi tão de surpresa que não segurei o corpo e fui de impacto com o seu.
Quando recuperei o equilíbrio tentei me afastar mas Derek passou seu braço esquerdo que antes segurava o pulso e passou por baixo do meu braço agarrando minha cintura, fazendo assim meu braço ir parar no seu ombro.
Sua outra mão agora fazia um carinho no meu braço solto. Meu queixo estava colado com o pescoço dele.
- D-Derek...-
Derek: Shhh -Ele continuou como se fosse normal nós fazemos isto.
- O que você está fazendo? -disse numa espécie de sussurro
Derek: Stiles, só estamos nós dois... Relaxa -Agora sua mão que antes acariciava meu braço foi parar no meu cabelo já descendo para meu rosto, fazendo assim ficarmos cara a cara- Pode ser você mesmo... Pode desabar, estou aqui...
E eu suspirei. Suspirei e parecia que eu tinha segurado a respiração aquele dia todo e só pude trocar o ar agora. Automaticamente fiz um bico, meus olhos estavam marejados, não queria que me visse chorar. Droga eu não sabia que estava tão ruim assim.
Enterrei meu rosto em seu pescoço e comecei a chorar, tanto meu braço solto quanto o que está nos seus ombros agora apertam suas costas, puxo o tecido como se fosse aquilo que me manteria em pé.
Começo a soluçar. Lágrimas e lágrimas e eu mesmo não entendo. Não sei o que está acontecendo. Eu sentia a exaustão mas não sabia que era tristeza também.
Derek acaricia sem parar meus cabelos o que só me conforta mais e me deixa com vontade de nunca mais sair dali.
Seu cheiro parece viciar e quando sinto que sou puxado para cima e meu nariz é separado do seu pescoço sinto falta na mesma hora.
Ele está me carregando. Sinto a ponta dos meus pés se arrastarem no chão. Estou totalmente sem forças. Ele para a acaricia no meu cabelo e eu resmungo, ele ri e então bate duas vezes de vagar na minha coxa, que eu entendo na hora.
- N-Não De-Derek, isso é-é estranho -afundo ainda mais meu rosto no seu pescoço.
Derek: Não te perguntei nada Stiles, agora anda, já disse que estamos sozinhos, vamos logo -Ele bate novamente só que dessa vez um pouco mais forte.
Sei que não vai adiantar insistir, então entrelaço minhas pernas na cintura dele e me pergunto se ele consegue sentir a temperatura do meu rosto como eu sinto ferver agora.
Ele sobe a escada, anda e para, abre a porta. Eu abro meus olhos ainda com o rosto no seu pescoço só para conferir. Meu quarto. Ele fecha a porta. Me deita.
O olho confuso, ele ri e sai. E na mesma hora quero chorar de novo ou empurra-lo de uma janela, mas ele volta, está com uma toalha nas mãos, uma toalha de rosto e faz sinal para que eu me sente. Assim faço.
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• Starkus ¶| Sterek •
FanficE de repente estão todos de volta á Beacon Hills, California. Novamente. Até a mãe morta de Stiles. E por que das pessoas estarem frias e má e no momento seguinte voltar ao normal Algo os persegue, mas o que seria? Qual sua intenção? Stiles está com...