Flashback

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Point of View Charlotte Adams - 4 meses depois

Três meses se passaram, tão rápido quando a velocidade do vento, e foram sem dúvidas os melhores dias que já passei aqui dentro, Justin era completamente apaixonante, e a cada dia aquela pessoa que descreveram nos jornais ficou desconhecida pra mim, era como se não fosse o mesmo Justin. E a cada dia eu gostava mais de estar com ele, a cada dia ele me mostrava ser uma pessoa diferente, do que eu imaginava, diferente de qualquer pessoa que eu conheci.

Eu ainda não recebia visitas de minha mãe, nem de minha irmã. Me lembro da psicóloga perguntando se eu não estava pronta pra vê-las, achei melhor não. Sabia que ao ver minha mãe, tudo voltaria, tão intenso quanto um raio. E eu não queria Olívia, minha irmã, me visitando num lugar como esse, ela era só uma criança. E foi sendo sincera, que a psicóloga aceitou falar com a minha mãe que vê-las agora não seria bom pra minha recuperação.

Não sentia mais vontade de me cortar, e nem me sentia pra baixo, e isso era por Justin. Ele me via, como ninguém jamais me viu.

Flashback - 2 meses antes

Seus beijos eram distribuídos por minha clavícula, de modo ágil, que me fazia querer implorar pra não parar nunca.

- Eu quero você, Char. - sua voz saiu arrastada, me surpreendi pelo fato de Justin nunca ter avançado o sinal comigo. Encarei seus olhos, sem nenhum lado sombrio neles, ele me encarou de forma tão profunda, como se eu tivesse derrubado uma barreira.

- Me faça sua. - sussurrei entre seus lábios. Ele respirou fundo, e eu o olhei passando confiança.

Minha blusa foi arrancada, enquanto intercalava seus beijos entre minha orelha e meu pescoço. Minha calça foi abaixada com forçane eu tirei os tênis com tanta pressa que perdi o equilíbrio e caí na cama. Mal havia recuperado o fôlego e ele já estava em cima de mim. Rolamos engalfinhados na cama. Em todo lugar que ele me tocava, deixava um rastro de calor. O cheiro límpido da sua pele era um afrodisíaco intoxicante por si só, incitando meu desejo por ele até as raias da loucura.

Ele rasgou sua camisa em duas partes, com brutalidade amarrando minhas mãos na cabeceira da cama, observei seus movimentos sem dizer nada.

- Não se mova! - ele disse depois de me dar um selinho. Desceu os beijos até meus seios, onde mordiscou o bico de um deles, enquanto massageava o outro, soltei um gemido.

Ele tapou minha boca com sua mão. - Não! Sem emitir sons. - Ele passou a mão por minha barriga e parou na mesma, que subia e descia devido a minha respiração acelerada. - Não respire, não se mova. - tentei respirar o mais devagar que consegui, acalmando a agitação de meu corpo. - Feche os olhos. - o obedeci, fechando-os rapidamente, sentindo um frio na barriga me percorrer.

Ele entrou em mim devagar, aumentando o ritmo conforme seu prazer ia aumentando. Eu me controlava o máximo pra não soltar o gemido preso em minha garganta.

- Você é tão linda, Char. - Ele apertou um dos meus seios, antes de abocanhar o mamilo, senti a onda de calor e o toque de sua língua, derretendo-me a cada movimento leve de sucção. Suas mãos percorriam avidamente minha pele úmida, apalpando e apertando, procurando pelas partes que o fariam urrar e gemer. Gozamos.

Ele caiu ao meu lado respirando com dificuldade, e eu me permiti respirar fundo soltando o ar em seguida. Ele desamarrou minhas mãos e deitou de frente pra mim, na pequena cama de solteiro. Alisei seu rosto, e sorri.

- Isso foi estranho! - ri. - Mas foi muito bom. - Ele levantou a cabeça e sorriu para mim.

O que eu senti naquele momento, vendo seu sorriso e o afeto nos seus olhos, foi quase doloroso de tão intenso. Rápido demais, eu pensei. Estava me deixando envolver rápido demais. -Justin ... - Ele me deu um beijo profundo, passando a língua pela minha boca bem à sua maneira. Imaginei que ele seria capaz de me fazer gozar apenas me beijando, caso aquilo continuasse por mais tempo.

- Nós vamos melhorar isso com o tempo. - assenti, sabendo do que ele estava falando. Ele enterrou a cabeça no meu pescoço e me prendeu com força onde eu estava, como se dissesse ''você é toda minha'', assim eu pensei.

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