Quando tudo parece não fazer mais sentido para Heloísa, quando aos seus olhos as cores já não tem mais a mesma vivacidade de antes, eis que que ele surge para fazer a diferença.
Bernardo de Albuquerque é um grego lindo e deliciosamente devasso, q...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Boa noite meus amores! Não tenho palavras para expressar o quanto estou feliz com pelas mensagens, comentários e demonstrações de carinho que tenho recebido de vocês. Como eu digo sempre, vocês são a força que eu preciso para continuar firme nesta caminhada. Como eu disse lá no grupo do watshap, vou tentar dar uma acelerada nas postagens, pois quero e preciso finalizar logo esse primeiro livro. Sendo assim, poderemos ter postagens extras em qualquer dia da semana. Deliciem-se com mais um capítulo e mantenham o combinado.
Leu e gostou? Votou e comentou.
Haaa, se não gostar de alguma coisa pode comentar também kkkkk
Muitíssimo obrigada!!! Beijos devassos para cada um(a) de vocês.
***
Heloísa
As incertezas nos amedrontam, mas a esperança nos dá forças para superá-las.
Hoje é o grande dia, finalmente vou voltar para casa. Durante todos estes dias em que fiquei aqui, o Bernardo ligou várias vezes, e todas as chamadas foram ignoradas com sucesso. Meus dedos coçaram para atender, mas eu resisti. Na última mensagem que enviei para ele, deixei bem claro que não o queria aqui, o que é mentira. Não há nada que eu queira mais do que sua presença forte e altiva ao meu lado. Mas não acho justo com ele, não posso sequer andar, o que ele poderia esperar de mim? Sei que minha situação não é permanente, mas e se o tratamento falhar e eu ficar para sempre a uma cadeira de rodas? Ele não merece estar preso a tal situação, e sentimento de pena é o último que quero despertar nele. Preciso lutar por minha recuperação, eu sei que posso fazer isso, e vou começar assim que chegar em casa.
— Oi Heloísa, como está hoje. Feliz por finalmente poder voltar para casa?
— Oi Ester, estou muito bem. Não vejo a hora de estar em casa.
— Hâaa...Helô, o Jorge está lá fora. Ele vai nos levar para casa. - Notei que ela estava um pouco constrangida.
— O Jorge? Vocês continuam se vendo?
— Sim. Na verdade, ele tem me levado todos os dias para casa. - Ester falava sem olhar para mim enquanto penteava os meus cabelos, pois a tipoia em meu braço dificultava meus movimentos. Eu só não entendia o porquê dessa atitude.
— Está me escondendo alguma coisa Ester? Ou melhor, aconteceu alguma coisa que eu deveria saber? - Ela se virou para a janela me dando as costas como resposta. Estalava os dedos em um claro sinal de nervosismo. Definitivamente havia algo de errado.
— Fale, não me enrola.
— Ai Helô, eu não queria ter que tocar neste assunto nunca. Mas eu desconfio que o Antônio encontrou alguma pista sua. Vi um carro rondando o prédio um dia desses. Fiquei com muito medo e não consegui esconder isso do Jorge. Consequentemente, ele acabou comentando sobre isso para o Bernardo e aí você pode imaginar o que veio depois.