Capítulo 14

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Boa tarde, minhas rosas!!!

Está chovendo em Belo Horizonte, o que me rendeu uma tarde de folga do trabalho. Eu não poderia deixar de aproveitar esse tempo livre para trazer mais um pouquinho do meu casal favorito para vocês. Se lembram do combinado, não é?

LEU E GOSTOU? VOTOU E COMENTOU.

Suuuuuper recomendo que leiam ouvindo a música .

Beijos devassos e boa leitura!

Beijos devassos e boa leitura!

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Bernardo

- O que vê está agradável a seus olhos, Rosa?

Senti uma certa tensão no olhar dela enquanto eu me despia. Sabia que não seria fácil quando tomei a decisão de lutar por ela, já imaginava quantos fantasmas teria que enfrentar até conseguir que se apaixonasse por mim. As coisas que Ester relatou me deixou furioso, mas com uma vontade imensurável de protegê-la. Nada nem ninguém a tocaria, não enquanto eu viver.

- Você é lindo Bernardo, mas isso é uma tortura para mim, sabe que vou estar presa a uma cadeira de rodas por tempo indeterminado. Neste momento sou apenas uma inválida inútil, que tenho na mala uma bagagem enorme de problemas. Você merece uma mulher de verdade, que possa dar a você tudo que precisa, que esteja inteira para você.

Ouvi-la dizer palavras tão amarguradas me deixaram com o coração apertado. Logo eu, que nunca me dei ao luxo de me apaixonar. Os sentimentos que sua presença desperta em mim está além de minha compreensão, e isso me deixa um tanto desconfortável.

- Não fale Heloísa, apenas sinta. E me chame de Bê, esta pronuncia me excita quando sai dos seus lábios.

Vi seu sorriso tímido se formar e então me aproximei. Suas mãos estavam unidas sobre seu colo, fiquei tentado a amarra-las, mas ainda era cedo, assustá-la era a última coisa que eu desejava. Comecei a tirar suas roupas começando pela blusa que apertava seus seios, deixando-os com um aspecto mais volumosos. A lingerie branca rendada tornava aquela visão ainda mais sexy, e uma vontade incontrolável de beijá-los me tomou. Depositei um beijo leve sobre cada um deles, e minha ereção se intensificou só em sentir o calor de sua pele em meus lábios. Eu ainda usava a minha boxer. Olhei para ela me certificando se estava tudo bem, e a vi com os olhos semi-serrados. Sim, ela estava gostando. A legue que usava era de uma malha bem maleável, sendo assim, não encontrei muita dificuldade em faze-la descer por suas pernas sendo totalmente retirada.

- Bê... - Ouvi sua voz rouca sussurrar meu nome.

- Sim, Rosa. O que foi?

- Não sei se consigo fazer isso...

- Vou provar que você pode, apenas relaxe para mim.

Me livrei da única peça que permanecia em seu lugar, e a levantei em meus braços mais uma vez caminhando em direção a banheira. Entrei e me sentei com ela em meu colo, ajeitando suas pernas uma de cada lado do meu corpo. O breve contato de nossos sexos me fez latejar de desejo, então a beijei. Nossas línguas dançavam em um ritmo alucinado, enquanto minhas mãos acariciavam cada parte de seu corpo. Toquei seu clitóris e ela estremeceu, seu corpo reagia positivamente a mim. Interrompi nosso beijo apenas para abocanhar um de seus mamilos entumecidos. Ela gemeu e meu tesão cresceu ainda mais. Aquele era o momento, ela tinha que se sentir capaz, porque eu já tinha certeza disso.

Havia uma ponta de receio em mim, machuca-la era uma coisa que não poderia acontecer. Seu corpo ainda estava em recuperação, então eu teria cuidado redobrado. Só prazer era permitido, para a dor não havia lugar. Aproximei meus lábios de seus ouvidos para prepará-la do que estava por vir.

- Escute Rosa, estou ficando louco aqui. Vou penetrá-la agora, e se sentir alguma dor, quero que me avise imediatamente entendeu? - Ela apenas balançou a cabeça concordando.

- Por favor, me responda em palavras se entendeu.

- Sim Bê...eu entendi.

- Tudo bem, prometo que serei cuidadoso, vou fazer com calma. Mas só desta vez, porque você me faz querer um sexo bem duro, como eu gosto. Você desperta o meu lado mais selvagem, que um dia terei o prazer de te mostrar.

Nosso encaixe foi perfeito, posicionei meu membro em sua entrada e o deixei deslizar para dentro dela. Meus pelos se eriçaram diante de tamanha satisfação em finalmente fazê-la minha. Por várias noites, enquanto a observava dormir, imaginei esse corpo sendo meu. E agora, por fim eu a tenho em meus braços, sentada lindamente em meu pau. Minhas estocadas eram lentas, eu entrava e saia de dentro dela em um ritmo torturante, mas era assim que seria. Havia desejo e prazer ali, então tudo bem. Em uma outra ocasião eu faria diferente, a foderia a la Bernardo de Aldaberon. Quando senti que minha liberação estava próxima, massageei seu clitóris com mais intensidade e a vi jogar sua cabeça para traz. De olhos fechados ela gemia, agarrei seus cabelos com uma das mãos e ordenei que me olhasse nos olhos, eu precisava ter a visão de sua satisfação.

- Vou movimentar seu corpo sobre mim, Rosa, e quero que permaneça com os olhos abertos. Veja do que você é capaz. Não há nenhuma inválida aqui, o que vejo é uma mulher linda e que pode fazer tudo o que for de sua vontade.

Assim fiz, com a outra mão livre, forcei seu corpo para cima e para baixo sobre o meu sexo. O balanço da água facilitava e muito este movimento, então a ouvi gritar alto e apertar os olhos em um gozo alucinado. Deixei me levar por aquela sensação deliciosa e gozei junto com ela, tomando sua boca e a beijando com luxúria.

Nossos corpos tremiam pelo prazer recente, então a abracei e a vi pousar sua cabeça em meu peito. Estávamos ofegantes, ficamos assim, sem dizer nenhuma palavra até que nossas respirações se acalmassem.

Ter Heloísa em meus braços, e sob condições limitadas, foi bem diferente de tudo que já vivi até hoje. Posso ter sido imprudente em ter mantido relação sexual com ela tão cedo, mas senti que ela também precisava disso. O Dr. Marcos me alertou sobre um possível acompanhamento dela com um psicólogo, para ajudá-la a superar o trauma do acidente e de suas sequelas. Até que este comece, serei sua terapia.

Após o banho que finalizei com uma massagem em suas pernas, a levei para a cama e a vesti apenas com um roupão. Sou homem, não sei nem o que colocar nela. Na verdade, melhor seria se ficasse nua. Só de pensar naqueles seios nus roçando minha boca enquanto eu metia fundo em sua fenda deliciosa, já fico duro outra vez. Mas não sou tão inconsequente assim, sei que seu corpo precisa de descanso. Tempo é o que não vai nos faltar.

- Sei que está sonolenta, mas precisa comer. Vou te acompanhar enquanto almoça, e depois terei que deixa-la.

- E não vai comer também? A Ester já deveria ter chegado, mas posso ficar um pouco sozinha. Não quero atrapalhar você. - Suas expressões estavam assustadas, acho que a ideia de ficar sozinha após o almoço não a deixou muito segura. Na verdade, seu tom de voz mostrava o quanto estava apavorada.

- Ela chegou faz um tempo, mas eu pedi que nos dessem privacidade. Os dois estão lá embaixo esperando que eu os avise quando deverão subir.

- Eles?

- Sim, eles. Jorge e Ester não se desgrudam mais.

- Ela vai pirar por ter que esperar lá embaixo, conheço minha amiga.

- Duvido muito, da última vez que olhei pela janela os vidros do carro estavam todos fechados. Vamos? Não quero ver minha rosa murchar por falta de alimentação.

- Bê, sobre isso, sobre a rosa no site, peço desculpas por esconder meu rosto. É que era o meu primeiro acesso e não queria me expor.

- Xiii...Foi aquela imagem que me trouxe até você, então não peça desculpas. Adorei aquela rosa, e gosto mais ainda do rosto por traz dela.

A beijei enquanto caminhava com ela em meus braços, servi uma porção para ela e me sentei á sua frente. Vê-la ali tão bem, despertava um certo alivio em mim. E pensar que eu quase a perdi mesmo antes de tê-la.

Um devasso nos meus sonhos ( REPOSTANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora