Capítulo 16.1

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Heloísa

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Heloísa

Sonho ou realidade? Já não sei mais o que estou vivendo.

Esperava encontrar um homem como o Bernardo que me fizesse esquecer todos os momentos ruins vividos ao lado de Antônio. Encontrei. Mas o perdi em menos de quatro horas depois, devido ao acidente que sofri. Desfrutei durante horas e horas do sexo mais louco de tudo o que eu conhecia, mas em sonhos. Ele é um invasor. Invadiu a minha mente e se apossou do meu coração enquanto eu dormia. Acordei querendo mais, muito mais.

Nas semanas posteriores a minha alta, não tivemos muito tempo para ficar a sós. O Bernardo fez duas viagens a negócio e eu aproveitei esse tempo para me dedicar e intensificar as horas de fisioterapia. A cadeira era bem útil, mas eu não pretendia usá-la por muito tempo. Voltar a andar era minha prioridade agora, nada mais importava.

Não vou dizer que foi fácil, porque não foi. Senti muita dor ao longo destes dias, me esforcei mais do que meu corpo poderia aguentar, mas valeu a pena. O fato de estar aqui no meio desta sala de pé, faz com que toda insegurança que eu sentia antes seja substituída por confiança. É muito bom me sentir capaz outra vez, quero ser uma mulher completa para ele. Como ele é um homem perfeito para mim.

Bernardo está lindo e elegante como sempre, vestido em seu terno de tom azul. Minhas pernas estão frágeis, mas eu fico firme. Me aventurei até a usar um sapato de salto alto, ao lado dele me sinto segura como jamais me senti com ninguém.

Ao ouvir minha voz, ele vira-se em minha direção. Constato que consegui surpreendê-lo, pois seus olhos brilham intensamente ao me ver ali de pé a sua frente. Depois de estar em seus braços me permito relaxar, me entrego a seu abraço em sinal de rendição. É incrível o poder que seu toque exerce sobre mim. Me sinto perdidamente apaixonada por ele.

— Senhorita? Fico feliz em vê-la assim tão bem. — O homem que já percebi não ser só um funcionário, mas amigo do Bernardo, demonstra sincera alegria em me ver ao lado dele. Fico um pouco sem jeito, pois, não me acostumei a ter a atenção das pessoas sobre mim. Somos encaminhados até a uma mesa que foi cuidadosamente preparada para nós, e no centro dela o que simboliza o começo de tudo isso. A rosa azul. Olho para o Bê encantada com este gesto, e ele diz que desta vez foi um mimo do Carson. Faço uma nota mental de agradece-lo depois.

— Você me olha como se eu fosse o jantar, Bê. — Eu falo para ele enquanto levo mais uma porção da deliciosa Moussaka á boca, um tipo de lasanha, mas sem massa, uma maravilhosa combinação de berinjelas, carne de cordeiro moída, tomate, cebolas, azeite, molho branco e um monte de temperos. Um prato um pouco pesado, mas delicioso. Foi amor à primeira garfada, já que sou fã de lasanha em um modo geral.

—Prefiro pensar que pode ser a sobremesa.

Me remexo automaticamente em minha cadeira, em reflexo do calor que suas palavras provocaram em mim. Só de imaginar o que elas significavam, fico molhada. Levo a taça a boca tomando mais um gole de vinho para disfarçar a minha excitação. Tantos dias sem sexo me deixaram um pouco vulnerável ás suas insinuações.

— Posso ser, se quiser. — Respondo atrevida.

— Só estou aguardando que esteja completamente alimentada, pois, a única iguaria desta noite será você. Não quero vê-la desmaiando de fraqueza no meio da noite.

—Isso é uma promessa? — Ouso desafiá-lo em sinal de provocação.

—Não, é um aviso.

O carro já se encontrava estacionado em frente à saída, e logo que entramos ele deu a partida com urgência. Enquanto ele dirigia pelas ruas de são Paulo, eu o observava em silêncio, contemplando sua beleza. Bernardo é um homem de traços fortes e bem definidos. Fico imaginando quantas mulheres não se jogam a seus pés, talvez até mais bonitas, finas e mais sofisticadas do que eu. Mas sou eu aqui neste carro, é meu corpo que ele deseja neste momento, e eu o darei a ele com todo prazer.

— A senhorita está com um olhar muito travesso, Heloísa. Quer me dizer o que está se passando nessa sua cabecinha?

—Nada demais, só pensando no que eu possa ter feito para merecer um presente tão lindo quanto você.

— Não sou perfeito, rosa. Mas posso ser bem melhor do que você imagina.

—Eu acredito. Não consigo imaginar nada de ruim vindo de você.

— Posso ser muito mal quando quero, Rosa. Mas prometo que te darei os orgasmos mais intensos que já sentiu.

Essas palavras ditas ao som de sua voz, me causava sensações nunca antes sentidas. Me mexi sobre o banco do carro e senti sua mão me tocar. Olhei para seu rosto que permanecia olhando a rua, enquanto seus dedos acariciavam a minha virilha.

— Tire a calcinha.

— Bê...estamos na rua e você está dirigindo.

— Tire.

Sem hesitar obedeci. Subi um pouco a saia do vestido e rolei a peça minúscula por minhas pernas, deixando meu sexo nu sob ele. Sua mão voltou a me acariciar, meus sucos já denunciavam toma a minha excitação. Eu me encontrava completamente molhada e pronta.

— Você confia em mim, Rosa? — Essa pergunta era familiar, não era a primeira vez que ele a fazia.

— Sim, Bê. Claro que confio. — Respondi o obvio.

— Esta noite, vou te mostrar uma coisa diferente. Vamos fazer sexo a minha maneira, e se em algum momento se sentir desconfortável, quero que me avise imediatamente, tudo bem?

Enquanto falava, seus dedos se movimentavam sobre meu clitóris. Meu corpo já estava todo entregue a aquele desejo de ter mais de tudo o que ele me oferecia. Fechei meus olhos desfrutando daquela sensação maravilhosa de suas carícias. E de repente ele as interrompeu.

— Você ouviu o que eu disse, Rosa? — Voltei a razão e respondi com um fio de voz.

— Sim Bê, eu ouvi.

— Que bom, porque nós chegamos.

Não fizemos um longo percurso, o que significa que o condomínio não era muito distante do Arcádia. Após estacionar, ele abriu a minha porta e me ofereceu sua mão como apoio para eu sair; como um perfeito cavalheiro. Um de seus braços enlaçou minha cintura com uma pegada bem forte, e ao encostar em seu corpo pude notar o quanto seus músculos estavam tensos. O elevador demorou um tempo que pareceu uma eternidade, sua mandíbula se contraia pela impaciência e então eu soube que estava perdida. Seus atos prometiam bem mais do que parecia. Enfim as portas do elevador se abriram e nós entramos, não havia mais ninguém esperando. Estávamos sozinhos, as portas mal haviam se fechado e ele me atacou. Senti sua língua invadir a minha com força e desejo. O calor que nos consumia nos deixava insanos, sem nos preocuparmos com nada nem ninguém. Suas mãos subiram meu vestido encontrando meu sexo em chamas. O movimento de vai vem de sua mão sobre ele só me deixava ainda mais excitada. Com apenas um movimento, meu corpo foi elevado e minhas pernas enlaçaram sua cintura, fazendo com que nossos sexos se contraíssem. Pude sentir o quanto ele estava duro, então o beijei veemente em sinal de súplica. Eu precisava gozar.

— Eu te quero tanto, Rosa. Estou me segurando para não pular nenhuma etapa do que preparei para você, para esta noite.

CONTINUA...

Por favor não me matem kkkk amanhã tem mais.

Vamos manter o combinado. Leu e gostou, votou e comentou.

Beijos devassos e até amanhã!

Um devasso nos meus sonhos ( REPOSTANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora