Peter Pan Never Fails

Consêquencia

Narrado em Primeira Pessoa.
• Versão de Peter Pan.

Havia reservado este lugar exclusivamente para casos especiais, como este ocorrido. Está encantado por uma barreira mágica, concluímos que apenas eu posso vê-lo.
Escorava-me na guarda aos pés da cama ao perceber que a ruiva estava à despertar. Já havia anoitecido, faziam algumas horas que ela estava desacordada, fui paciente para que a mesma despertasse naturalmente. Relaxava-me ao sofá com estofado de palha à sua espera.
Ellie definitivamente acordou, esfregava seus olhos na tentativa de melhorar a sua visão que provavelmente deveria estar embaçada.
Eu podia alimentá-la para que melhorasse, mas necessitava da mesma nesse estado, então aproximei-me sentando ao seu lado na cama, que de imediato ela se afastou.
- Eu sei o que quer, Pan! - Não medi esforços para não ser tão previsível, porém ela me conhecia como nunca. Ellie então tentava manter um tom de voz rude porém suas forças eram poucas, formando dizersos falsetes em suas falas. Suspirou.
- Então me diga, o que eu quero? - Arqueei a sobrancelha a espera de uma resposta fitando a garota tirar sua capa e jogá-la ao chão. Com poucas forças e sentada sobre a cama, ela tentava desmanchar os laços dos cordões de sua camisa. Ao desmanchá-los tentava retirá-la o que lhe parecia impossível.
- Faça você! - Ela disse um pouco mais alto que um sussurro. Não pude conter o sorriso que desabrochou ao canto dos meus lábios, passando a ficar por cima de Ellie. Deslizando minhas mãos por de baixo de sua camisa toquei seus seios levemente apertando-os enquanto ela suspirava a derramar uma lágrima. Ainda por dentro da blusa, estiquei minha mão e a toquei sobre o rosto, fazendo-a fitar meus olhos. Aproximando meus lábios ao seus, deixei minha respiração aquece-la, em seguida mordendo meu lábio inferior.
- Gosto quando está vulnerável a mim. - Ela sorriu debochada.
- Você gosta de estar a cima de todos. Quer me transformar em sua escrava sexual, não é mesmo? - Ela dizia baixo entre pausas na fala.
- Não é má ideia, garota! - Abaixei-me mais um pouco alcançando seu ouvido então sussurrei. Queria que ela expressasse alguma reação de excitação porém nada obtive. Meu pé esquerdo tocou o chão ao lado da cama, assim podendo ter apoio a alcançar o criado-mudo. Ao cantos dos olhos visualizava a garota a fitar-me ofegante, enquanto da gaveta eu retirava uma tesoura. Tornei a por minha perna na cama abrindo e fechando a tesoura em frente aos seus olhos. Ela nada expressou novamente. Repousei a tesoura ao meu lado em seguida levantando sua camisa, revelando seus seios.
Já com a tesoura em minhas mãos novamente deslizava a ponta da mesma por sua barriga, formando leves riscos avermelhados em sua pele extremamente branca. Finalmente a garota expressou-se em um arrepio entre suspiros profundos com a fria tesoura a circurar o seu corpo. Continuei a deslizar-la agora em meio aos seus seios rosados. Seu corpo contorcia-se vagarosamente, as vezes dando leves pulos, aquilo excitava-me de forma que eu não pudesse conter-me. Sem delongas então passei a cortar suas vestes deixando-a definitivamente despida. Retirava os retalho de suas vestes da cama jogando-os calmamente no chão.
- Por um momento pensei que me mataria à tesouradas. - Sorri diabolicamente com as palavras de Ellie.
- Pouco provável, mas não que essa hipótese não tenha circulado minha mente. - Sussurrei mas ela não conseguia se excitar com nada do que eu fizesse. Mas era fato, eu não iria desistir até conseguir, afinal Peter Pan nunca falha.
Envolvi minha mão direita em sua nuca e iniciei um beijo em Ellie, que não era o esperado dela corresponder. Desviando minha atenção, sua mão escorregava em direção à tesoura em cima da cama. Assim que ela à agarrou, eu segurei seu punho com força fazendo Ellie abrir sua mão deixando-a a cair soando um barulho pelo local.
- Você está me desafiando, garota! - Sussurrei em meio ao beijo.
- Gosto disso... - Ela não permitiu que eu o continuasse virando seu rosto com o olhar vago.
- O que é que eu faço que você não gosta? - Ela questionou-me ao voltar-se seu olhar para o meu.
- É uma pergunta difícil, mas o que importa agora? - Arqueei a sobrancelha e voltei a beijá-la quando novamente me interrompeu. Revirei os olhos levantando-me um pouco porém ainda mantendo-me por cima da ruiva. Cruzei os braços.
- O que foi agora? - Indaguei em tom de voz baixo porém já estafado pela ações de me evitar.
- Eu não consigo, Peter... - Ela sussurrou.
- Então faça algo para conseguir se quiser o Dani de volta e Felix vivo. - Os olhos dela se enchiam de lágrimas, aquilo estressava-me ao ponto de retornar à vontade de tesourá-la. Segurei seus cabelos com força e a fiz olhar para mim. Dito e feito!
Ela fitava-me com um olhar carregado de cansaço, isso fazia-me sentir mais vontade de usá-la. Queria senti-la por dentro novamente.
Com meu órgão ereto, entroduzi-o em Ellie debruçando meu corpo sobre o dela passando a ouvir e sentir seu gemido bloqueado pelo ar que escapava de seus lábios. Mais lágrimas banhavam sua face delicada.
- Acredito que deveria aproveitar a noite, meu bem. - Sussurrei em seu ouvido ao passar a introduzi-la novamente. Suspirei, era como um abraço a aquecer-me. Cerrei meus olhos entre suspiros a cada movimento meu dentro de Ellie.