Após várias perguntas curiosas a respeito dela e Robin, Estelar enfim se livrou dos amigos. Estava sentada no sofá, assistindo a um programa de televisão muito interessante, enquanto esperava pelos waffles.
- Quem quer waffles? – Perguntou Ciborgue, quase terminando de preparar o prato.
- Eu quero! – Gritou Mutano, se transformando em um cãozinho pidão, ficando sobre duas patas.
- Eu. – Ravena respondeu após tomar um gole de chá.
- Eu, por favor. – Respondeu a tamaraneana, sem desgrudar os olhos da TV.
- Será que seu namorado também quer? – Cib provocou.
O rosto de Estelar enrubesceu.
- Pergunte pra ele. – Ela respondeu, tímida.
Ciborgue riu e logo avistou Robin, mas a expressão do líder era séria. É, ele tinha voltado ao normal.
- Robin! – O menino-robô exclamou, quando o líder se aproximou. – Vai um waffle aí?
- Não dá, Ciborgue. Slade vai atacar hoje.
Todos, menos Estelar suspiraram.
- Cara! Slade de novo? Achei que essa fase tinha passado! – Mutano resmungou.
- Ele vai vir atrás da gente e talvez, atrás da Estelar. Tenho que protegê-la. – O líder disse, socando a mesa.
- Uou, vai com calma. – Ravena disse, observando a cena. – Você anda meio paranóico com isso.
- Mas o que fariam se soubessem que o assassino de seus pais estivesse à solta? – Robin abaixou a cabeça e rangeu os dentes.
Ravena, Mutano e Ciborgue arregalaram os olhos, assustados. Estelar ficou séria, pois já sabia. A ruiva agora se encontrava junto deles, para comer.
- Slade assassinou seus pais? – A voz de Ciborgue era fraca. Ele queria consolar o líder.
- Pode-se dizer que sim. – Robin assentiu. – Há tantas coisas que precisam saber. Eu não vou atrás dele porquê eu quero. É preciso. Ele precisa pagar pelo que fez no passado e não somente a morte dos meus pais.
- Robin... Sentimos muito. Te julgamos por tanto tempo sem saber de nada... – Mutano abaixou as orelhas.
- Tudo bem, Mutano. Não é culpa de vocês. – Suspirou o líder. Ele detestava relembrar o passado.
- Então é por isso que você é assim? – Ciborgue se aproximou do líder, que continuava sério e de braços cruzados.
O garoto prodígio assentiu.
- Hora de saberem a verdade.
Todos se acomodaram nos assentos para ouvirem a história de Robin. Estelar também estava ali, mesmo que já tivesse ouvido. Estava fascinada com aquela bebida esquisita que achara, que na verdade era mostarda.
Robin seguiu seu coração e a fim de deixá-lo mais leve e dar explicações para aqueles que ainda confiava, e abriu seu coração. Contou cada detalhe. Os amigos ficaram horrorizados com tudo que ele passou. Robin teve que se virar sozinho por tanto tempo e por isso, hoje ele tinha uma "armadura".
- Sentimos muito... – Ravena foi quem falou primeiro.
- Não sintam... – Robin sorriu, mas por baixo da máscara, estava chorando. – É passado...
Todos ficaram com remorso e foram abraçá-lo, até Estelar.
- Tudo bem, Robin. Pode confiar em nós. Somos seus amigos. – Disse Ciborgue, confortando mais o líder.
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Entre Razões e Emoções
FanfictionRobin é sempre muito fechado e sempre age pela razão. Mas quem sabe uma certa alienígena possa balançar seu coração que há muito tempo andava desligado... Será uma luta de cérebro contra coração