Ela estava espetacular com aquela cor da sedução, pronta para despertar o desejo em vários homens. Mas como aquele não era seu objetivo, ela simplesmente os dispensava.
Samantha, agora estava hospedada em outro hotel, com outro nome e outra aparência física.
Ela agora era morena, tinha olhos verdes e estava com uma maquiagem que a deixava com os olhos levemente engatilhado.
E novamente o poder de uma mulher decidida que demonstra seus interesses apenas com um olhar sedutor ,tinha levado vantagem, não se sabe necessariamente se o fato dos homens serem uns galinhas tinha contribuído. Porém ela já havia conquistado Paulo e o envolvido em um papo delicioso.
Algum tempo depois, sob a mesma proposta de quê ela ditaria as regras, eles partiram para o hotel que Samantha estava hospedada.
Paulo não parava de beijar e tocar Samantha, demonstrando todo o seu desejo por ela, e assim que entraram na recepção o inesperado aconteceu.
Ele segurou em seu cabelo pela nuca afim de dar-lhe um beijo quente no pescoço e a peruca de Samantha moveu-se do lugar, desencandeando um grande nervosismo na mulher, que até então estava firme e segura ao seu lado.
A recepcionista se aproximou e falou educadamente.
- Quer ajuda com a peruca senhora Letícia?
- Não precisa, estou bem. - Falando grossamente, ela arrastou Paulo para o quarto sem se despedir da pobre garota que buscava ajuda-la.
Já lá dentro, buscou uma explicação convincente para Paulo.
- Desculpe o ocorrido. Eu realmente odeio a cor de meus cabelos, por isso, uso peruca.
- Não seria mais fácil uma pintura? - Disse Paulo inocente.
- Odeio essas coisas em meu cabelo. Prefiro coisas que não agridam minha saúde.
Convencido com a explicação, ela voltou ao seu controle e equilíbrio da situação. Convidou ele a sentar-se na cadeira , pois iria dançar para ele como recompensa de toda tensão.
E lá estava outro personagem que enlouqueceu o homem, ela era uma coelhinha, colocou seu som preferido, um "sopranino com sons agudíssimos" e iniciou a sensualização para estimular o pobre Paulo.
A Flauta era seu gás motivador para relaxar ou atuar tão friamente sobre aquele pobre homem.
Diferente de Pedro, Paulo não avançou sobre ela, manteve-se quieto apreciando todo espetáculo de dança e sedução. Aquilo realmente estava o enlouquecendo, mas ele também estava acostumado a viver aquele jogo, queria mesmo era ver até onde ela iria.
Para Samantha aquilo já estava longe demais, queria uma chance de amarra-lo e iniciar logo sua vingança. Por isso, mudou a estratégia.
- Quero ver seu controle meu gatão. Vou te algemar e sugar todo seu equilíbrio.
- Você pode tudo comigo minha deusa sedutora. - Respondeu Paulo louco de excitação.
- Posso tudo meu lindo? - Disse Samantha de forma irônica ou melhor, diabólica.
- Tudo meu docinho. Desde que não deixe marcas no corpo.
- Posso saber porque?
- É que ... É minha mãe, ela cuida de mim com muito carinho e sempre vistoria meu corpinho delicioso.
Os dois caíram na gargalhada, cientes dos reais motivos.
Samantha o cercou com suas algemas nas mãos e o aprisionou pelas costas afim de iniciar sua tortura , quando ouviu toques na porta, deixando-a endiabrada.
- Quem diabos é? Não pedi nada.
Saiu bufando e quebrando todo clima do momento, demonstrando total desordem de seus planos.
Assim que abriu a porta se deparou com um homem musculoso, alto e de pele clara. Ele trajava uma roupa esporte fino e a interrogou.
- A senhora solicitou minha presença? Sou Reinan .
- Claro que não! Estou ocupada, com licença.
Antes de fechar a porta, o tal Reinan segurou a porta com o pé e ainda a presionou.
- Tem certeza docinho? Seu tempo está acabando?- Falou o homem de forma descarada demonstrando seus reais serviços.
- Vai ao inferno! - Disse Samantha e bateu a porta em sua cara .
Então ela pesou que as coisas naquele dia estava realmente complicada e decidiu agir rápido, voltando deslocada.
- Quem era gata? Ah! A propósito, baixa essa som chato.
- Cala a boca idiota! - Gritou exasperada.
Foi ao seu encontro e amarrou seu tronco na cadeira rapidamente.
Então ele gritou.- Me solta sua louca!
Ela amordaçou sua boca e pegou a navalha.
- Você é teimoso e molenga! Ainda nem fiz nada e já quer gritar.
Nesse momento começou a deixar sua marca de flauta em seu corpo, dessa vez mais descontrolada e eufórica, enquando se ouvia murmúrios de dor de Paulo e o som da flauta.
- Nunca mais machuque uma pobre garota que perdeu seu pai querido. - Falava de forma estranha como se estivesse possuída.
Samantha chorava com a face sombria e uma força exagerada usada em seus atos.
Ela dessa vez não levaria roupas e documentos consigo, Samantha usou uma tesoura e picotou tudo sob o olhar de espanto de Paulo.
- Vocês eram jovens maus ! Agora eu sou uma pessoa má. - Ela falava raivosamente, com um olhar frio que demonstrava estar em crise.
A culpa é sua! - Gritou.
Ela novamente estava fazendo vingança através da
perda,
da dor física e psicológica,
a impotência na ação,
e com certeza, a humilhação ao final.
Samantha começou a esquentar sua navalha em um vela ascessa para marcar sua pele e provocar a dor física.
Enquanto ela fazia isso, Paulo conseguiu alcançar sua calça que estava jogada no chão, usando o pé, ele retirou o celular e discou um número rápido e pôs-se a murmurar alto, como pedido de ajuda.
Logo que Samantha percebeu a ação,seu rosto se transformou de raivosa para endemoniada. Ela encostou a lâmina quente na pele de Paulo e ele acertou um chute nela. Samantha o atacou pelas costas, mas percebeu que tudo estava fora de controle, elém de correr risco de ser descoberta.
Por isso, preparou a seringa para faze-lo adormecer e esquecer de tudo.
Ela aplicou a injeção e se foi, partiu como sempre, discreta, controlada e pronta para a próxima sedução perigosa.
Mas quem seria a próxima vítima?
Felipe ou Malcon?
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No Ritmo da Melodia ( CONCLUÍDO)
Mystery / ThrillerSamantha Carmelo, era uma jovem de apenas 15 anos quando viu seu amado pai morrer em um trágico acidente de carro. Enquanto sua mãe dirigia, ele tocava uma linda melodia para ela, numa flauta que ela chamava de encantada. Porém, depois desse dia trá...