Sem Barreiras

Capítulo 38: Chicago

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 Estávamos no pátio, encostados em uma arvore num lugar onde ninguém iria, porem tinha uma vista quase que completa do colégio. Víamos o pátio e até mesmo um pedaço do campo de lacrosse.

 O lugar ficava bem longe da porta, mas conseguíamos ver a entrada de onde estávamos.

 Ele estava sentado encostado na arvore e eu encostado nele. Seus braços estavam em volta da minha cintura e sua cabeça ao lado da minha.

 Passei o resto do tempo que me restava com Brandon, antes de ir para casa e ter que arrumar a minha mala.

 -Queria que você pudesse vir comigo. -Falei tristemente.

 -Eu também queria poder ir com você. -Respondeu ele segurando no meu queixo e me dando um selinho. -Mas não se preocupe, porque eu vou estar aqui te esperando. -Ele sorriu.

 Fiquei feliz em ouvir aquilo.

 -Eu acho bom você se comportar. -Brinquei.

 -E quando foi que eu não me comportei. -Riu ele.

 -Eu nem vou falar nada. -Respondi.

 Ouvimos o sinal do colégio tocar, olhei pra ele com um sorriso meio triste e então ele segurou no meu queixo e me deu um beijo, um beijo gostoso e demorado.

 -Eu não quero ir Brandon. -Falei me aconchegando mais em seus braços.

 -Eu também não queria que você fosse, mas não podemos fazer nada. -Ele alisou sua mão em minha bochecha.

*****

 Brandon me levou até em casa. Ele parou em frente de casa e ambos olhamos para ela. Soltei um suspiro e então o encarei.

 -O que foi? -Perguntando ele com uma das mãos no volante.

 -É que essa viajem. Eu não sei. -Respondi.

 -É por causa do seu pai, não é? -Perguntou ele.

 -É que ele sempre quer as coisas do jeito dele, nunca para e escuta o que os outros tem a dizer ao seu redor, é sempre o que ele quer. -Soltei um suspiro. -Eu não sei se ele....

 -Hey. -Ele pegou na minha mão. -Ainda tem tempo, não precisa dizer agora pra ele. -Ele sorriu.

 -É, eu acho que você tem razão. -Falei um pouco baixo. -É melhor eu entrar para arrumar a minha mala. -Falei um pouco triste.

 Brandon se aproximou e me deu um beijo no rosto. Olhei pra ele e soltei um sorriso corado.

 -É isso que eu quero ver, esse seu sorriso. -Ele alisou meu rosto novamente e então me deu um selinho.

 Depois de nos despedirmos, desci do carro e fui em direção a porta. Parei em frente a ela e soltei um suspiro. Abri a porta e entrei. Meu pai e minha mãe pareciam estar quase prontos. Olhei para os dois e com esperança de que deixariam eu ficar.

 -Noah, suba e arrume suas malas, estamos saindo daqui vinte minutos, nosso voo parte as 16:45. -Disse meu pai enquanto puxava uma das malas para próximo.

 Apenas olhei pra ele um pouco zangado e não disse nenhuma palavra. Subi as escadas e fui arrumar as minhas coisas.

 Peguei algumas roupas e coloquei na mala de qualquer jeito. Entrei no banheiro e fui em direção ao chuveiro. Retirei as minhas roupas e liguei o chuveiro.