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16 DIA DEPOIS

C A R L    G R I M E S

Pete morreu há quinze dias.  Meu pai o matou. E pelo que entendi ele chegou todo cheio de raiva no "julgamento" que estavam fazendo contra meu pai e suas atitudes e cortou o pescoço do marido da Deanna com a katana da Michonne, a qual ele tinha roubado de dentro da minha casa.

Fui avisado por Maggie que meu pai teria que passar por aquilo, mas ele tinha errado, então se fosse necessário, teria que pagar pelo o que fez.

Existia agora uma preocupação maior, os mortos da pedreira que eles haviam encontrado quando foram enterrar Pete fora dos muros. Um plano foi criado e eu não pude participar de absolutamente nada.

Agnes depois de acordar,  passou a me ignorar totalmente. Passou a ficar apenas perto da janela, olhando as coisas do lado de fora dos muros.

Michonne me disse que ela podia estar com algum tipo de transtorno ou até mesmo começando uma  depressão, e eu sabia que isso era algo sério. Mas mas como saber o que ela quer ou está sentindo se não tenho a abertura necessária para poder fazer aquilo? Eu não sabia a quase nada sobre ela, as únicas coisas que eu sabia eram as que ela disse na entrevista para a Deanna. Então, eu tinha que arrumar um jeito de ajudar a ela a melhorar e a se abrir, tinha que mostrar que não existia perigo dentro de Alexandria.

- Agnes! - a chamo ao abrir a porta do quarto. - Agnes?

O quarto estava vazio e a janela estava aberta.

- Agnes? - vou até a porta do banheiro e nada.

Ela tinha pulado. 

- Merda.

Deixo meu quarto e caminho pelo corredor, me assustando ao ouvir o som dos tiros e gritos vindos das ruas. Olho pela janela da escada e vejo várias pessoas pulando os muros, pessoas usando roupas pretas e com facões e facas em mãos. Elas estavam matando as pessoas de Alexandria. 

Bela hora que você foi sair Agnes.

- Eles estão vindo de todos os lados. - digo quando vejo Carol aparecer na sala.

- Fique aqui. Proteja a Judith.

- Mais a Agnes...

- Eu cuido dela pra você.

Carol deixou a casa e eu busquei pela minha irmã, a encontrando dormindo no quarto perto da cozinha. Ela nem  sequer havia acordado com o som dos tiros e dos gritos. 

O som da porta detrás sendo forçada me fez pegar uma das armas que estavam dentro de casa e caminhar até a cozinha, vendo  a sombra da pessoa que tentava entrar. A porta se abriu e a arma quee eu tinha em mãos foi colocada contra o rosto da pessoa. 

- Mais que droga Enid. Entra e me ajuda a proteger a Judith. - respondo aliviado enquanto fechava a porta. 

- Eu não vou ficar. - paro de andar e a encaro -  Vim me despedir.

- Não, você vai me ajudar a proteger minha irmã!

Sentei de costas para ela e logo suas costas estavam coladas a minha.

- Não me diga adeus, não ainda.

Eu odiaria perder Enid. De todos do nosso mini grupo de amigos ela era a mais legal e a que mais me entendia. Nunca me julgava ou falava que eu não devia sair e matar zumbis, na verdade ela sempre pedia para ter cuidado e tentar me machucar. Ela era quase que uma irmã para mim. 

- Tá bom, eu não...

Os gritos vindo da  rua me fizeram levantar e abrir a porta de entrada. Ron. Ele estava sendo seguido por um dos homens que nós atacavam. Destravei a arma e atirei, acertando um tiro na perna do homem e o vendo gemer de dor, dando tempo suficiente para Ron correr para o fundo da minha casa e sumir. 

Me aproximei e encarei o rosto do homem. W. Um W desenhado de sangue na testa. 

"- Quem, fez isso com você
- W. "

Foram eles. Eles fizeram as coisas com a Agnes. 

A raiva tomou conta do meu corpo e eu me aproximei mais ainda, acertando um tiro em sua testa antes que ele pudesse dizer ou fazer alguma coisa. Meu dedo só deixou o gatilho quando eu ouvi o click vindo da arma. Coloquei a mão no bolso e procurei pelo outro pente de balas extras. 

- Proteja minha irmã. - digo a Enid e saio atrás de mais alguém que ameçasse a casa.

Andei algumas casas à diante e virei a rua. Matei alguns caras e encontrei Agnes de uma forma que eu não queria. Foi rápido, ela estava indo em direção a um zumbi com a mão esticada e ele vinha até ela, segundos depois um homem apareceu e fincou a faca em sua barriga.

Ela caiu de joelhos ainda estendendo a mão para o corpo moryo em sua frente. Acertei um tiro na cabeça do homem e me aproximei dela.

- Pai! - foi a última coisa que eu ouvi ela dizer.

Matei também o zumbi que deveria ser o pai dela e a peguei em meu colo, a levando para a enfermaria mais uma vez.

Oi Oi
Espero que tenham gostado do capitulo.
Será que o zumbi que Agnes viu era o pai dela mesmo?
Votem e comentem
Beijos e fuiii

Where It All Began | ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ| ᵖʳⁱᵐᵉⁱʳᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora