C A R L G R I M E SAfilhada? Agnes era afilhada de Negan?
- Como assim? Você acha que ela é sua afilhada? - meu pai pergunta.
A aflição tinha tomado conta de mim. Por que ela não me contou isso?
- Ela se aparece com ela, não sei se é. Pessoas mudaram de nome no meio de toda a bagunça, pra esquecer o passado. Você tem uma bela namorada garoto. Como ela está? - ele mudava de assunto muito rápido, como se não quisesse dar explicações.
- Ela precisa de muitos remédios para infecção e gripe, precisa de soro...
- Vocês tem isso aqui? - ele me encara.
- Vocês levaram tudo, o que tem ali não tem o que ela precisa.
- Tragam os remédios de volta.
Se eu estava estranhando a postura de Negan? Sim estava. Era estranho ver aquele homem que matou uma pessoa da minha família sendo bom. Talvez por trás de toda aquela casca dura, tenha uma pessoa boa, ou ele apenas estava tentando ter as respostas que ele queria em relação a Agnes.
Os remédios chegaram e o médico o misturou com o soro, logo depois misturando os dois e aplicando nela.
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- Você vai ficar bem, vai ver! - digo passando a mão em seu rosto e segurando sua outra.
- Eu...espero que sim. - ela faz uma pausa e tosse - Não quero morrer dessa forma, seria ...estúpido.
- Idiota! - falo rindo. - Posso te fazer...
Não termino de falar por que meu pai abre a porta.
- Agnes que bom que acordou - meu pai diz - Tenho uma pergunta.
- Pode.. falar.
- Você tinha um padrinho chamado Negan?
- Tipo o Negan dos - ela tosse - dos salvadores ?
- Sim.
- Não...meu padrinho se chamava Mark e o outro...Jorge. Porque a pergunta?
- Negan - falo - ele disse que você se parecia com a afilhada dele. Ele até chamou o médico dele para cuidar de você, sua febre abaixou por causa do remédio que ele te deu.
- Rick! - Michonne chama. - Um Salvador, disse que Negan mandou trazer para Agnes!
Troquei olhares com Agnes e peguei a caixa das mãos de Michonne, levando até a minha garota que havia se sentado com a ajuda do meu pai.
- São remédios! - ela fala. - e alguns doces.
Ela me entrega um bilhete e eu o leio em voz alta, para que todos pudessem ouvir.
- "Olá Agnes ou namorada do meu futuro serial killer,
Espero que esses remédios ajudem em sua melhora, e não pense que eu sou bonzinho sempre, sou assim apenas com quem precisa.
Os doces da vasilha foram feitos por uma senhora da minha comunidade, os pirulitos, balas e chicletes foram de uma busca.Negan "
- Não sei o que dizer! - ela fala. - Ele é um assassino... e agora está...
- Tentanto ganhar sua confiança.
- Ele não vai conseguir, nem com isso, nem com nada.
- Licença, você vão ter que sair, Agnes tem que tomar banho. - Denise diz aparecendo na porta.
- Ok! - dizemos.
Deixo um beijo na testa de Agnes e saio.
- Mais tarde eu volto.
- Tá bom!
Saio da enfermaria e ando pela comunidade sem rumo, apenas tentando fazer o tempo voar para poder voltar para perto de Agnes. Eu sei que era um risco muito grande ficar perto dela naquele momento, mas eu não me importava, eu a amava e tinha que estar em todos os momentos com ela.
- Vai fazer um buraco no chão desse jeito! - ouço Enid dizer e sorrio. - Como Agnes está?
- Melhor, o remédio que o médico deu a ela ajudou a abaixar a febre. Agora é só esperar para ela estar brincando com Judith de novo.
- Vai ser ter ela a ativa novamente.
- Ela me disse...que se morresse era para mim seguir em frente, só que...
- Se isso acontecesse você não conseguiria seguir em frente. - ela completa.
- Isso.
- Eu te entendo. Eu ainda sinto falta do Ron, mesmo ele sendo um idiota.
- Era mesmo! - digo rindo. - Mudando de assunto, o aniversário da Agnes está chegando segundo o calendário na enfermaria, e eu não sei o que dar para ela.
- Vamos resolver isso então.
Oiii
Como estão? Espero que bem.
Eu estou bem triste, a quantidade de pessoas lendo o livro caiu muito. Vocês não estão gostando? Eu até já terminei de escrever essa temporada.Deixem seu voto ou comentário
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Where It All Began | ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ| ᵖʳⁱᵐᵉⁱʳᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃ
Novela Juvenilᵖʳⁱᵐᵉⁱʳᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃ Um mundo destruído pela morte vinda de um vírus, mudou as pessoas de várias formas. O medo passou a consumir cada ser vivo. Eles corriam riscos a cada segundo ou respirada. Uma simples mordida ou arranhão mudava tudo. Seu coração...