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A G N E S    C A S T I E L


Subo as escadas entrando no quarto, onde Carl arrumava a cama. Engulo seco e passo por ele indo até o banheiro trocar de roupa.

- Agnes! - ele me chama e eu o olho. - Pode vir aqui por favor!

Ando até ele e me sento ao seu lado na cama. Meu coração estava disparado e minhas mãos tremiam.

- Me perdoa. - ele diz. - Você... porra você fez algo que eu queria fazer, só que...só que uma pessoa morreu... me perdoa! Eu...

- Tudo bem! - digo. - Eu entendo.

- Quem te bateu?

- Tara, eu pedi para ela fazer. Eu merecia.

Limpo as lágrimas que se formaram e sinto os machucados arderem. Carl me observava, e pegou meus pulsos puxando a manga da blusa pra cima.

- Não faz mais isso.

- Não consigo parar, não quando está rolando uma festa dentro de mim, não uma festa legal, uma festa muito bagunçada e cheia de sentimentos diferentes.

Ele puxa para ele e eu o abraço. Como eu o precisava daquilo.

- Eu queria ter pedido perdão para ela sabe? Queria nada disso tivesse acontecido, queria que Negan nunca tivesse existido, que eu nunca tivesse existido.

- Ela em qualquer lugar que esteja, já te perdoou. Denise era uma boa pessoa e que sabia perdoar, agora só falta você se perdoar.

- Te amo Carl!

- Te amo Agnes!

- Podemos ver um pouco de TV?  - pergunto olhando para a mesma que estava sobre  um pano no chão.

Muitas das coisas haviam sido levadas da primeira vez que aquele monstro esteve aqui, como cômodas, algumas camas e colchões, comida, mesas e etc.

Enquanto Carl arrumava a TV eu me deitei debaixo do edredom e fechei os olhos, tentando me acalmar.



C A R L     G R I M E S

Depois que Agnes saiu eu fui andar com a minha irmã, ela começou a correr atrás de uma borboleta enquanto eu estava sentado no banco do parquinho.

- Oi,  você é  o Carl, não é?  - olho para cima e encontro Camila


- Sim. - respondo e ela se senta ao meu lado.

- Agnes é  sua namorada?

- Sim.

- Soube que ela matou uma mulher hoje, não por querer.

- Pois é, foi coisa do momento eu acho.

Começamos a conversar e ela começou a se soltar, dizia coisas muito insanas e divertidas, até que me pegou de surpresa.

- Você e sua namorada já trasaram? 

- Não. 

- Você está brincando né?  É  tipo a melhor coisa que sobrou no mundo.

- Ela é  insegura, não é  que eu ja não tenha tentado, só que ela passou por tantas coisas ruins relacionadas a isso, que eu quero esperar.

- Abusos sexuais não são desculpa para não querer transar Carl. Você tem que experimentar.

- Eu acho que prefiro esperar o tempo dela! - falo tentando acabar com o assunto.

- Você acha demais sério. Devia experimentar logo. Posso até te ajudar nisso se quiser.

Engulo seco e vejo Judith vir até mim chorando e com o joelho sangrando.

- Tenho que ir! - falo me levantando.

- Pense no que eu disse! - ela diz e deixa um beijo no canto do meu sorriso.

Saio apressado dali com Judith no colo já que segundo ela o joelho doía muito e ela não iria conseguir andar .


_

Passo o resto da tarde dentro do meu quarto, pensando no que Camila disse. Eu sei que devo esperar o tempo de Agnes mas...merda tenho que parar de pensar nisso. Não quero obrigar Agnes a fazer uma coisa que ela não quer.

Agnes deitou debaixo do edredom depois que conversamos. Começo a conectar os fios onde meu pai havia me dito que ficavam e voltei para a cama depois de conseguir.

- Agnes eu ... - não terminei por que encontrei ela dormindo. - Boa noite meu amor!

A coisa vai começar a esquentar.
Deixem seu voto e comentário, não me deixem falando sozinha.
Beijos e fuiii 

Where It All Began | ᶜᵃʳˡ ᵍʳⁱᵐᵉˢ| ᵖʳⁱᵐᵉⁱʳᵃ ᵗᵉᵐᵖᵒʳᵃᵈᵃOnde histórias criam vida. Descubra agora