Capítulo 31: Uma noite de carnaval.

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Havíamos nos separado de Mady e Sky a pouco mais de meio dia e tinha a plena certeza de que não foi uma boa idéia. Pelo menos para mim, pois a tarefa de dá um gelo em Edward ficou quase impossível. Como resultado estava tensa e hiper-consciente da presença dele bem ao meu lado. De vez enquanto o olhava pelo canto dos olhos só para encontrá-lo com aquele sorrisinho irritantemente lindo nos lábios.

- Edward...

- Sim? – Ele tinha que ficar com esse sorrisinho o tempo todo?

- Não entendo uma coisa. – Detestava está tendo que dá o braço a torcer e puxar conversa. Pelo visto esse era o plano dele desde o principio. – Pensei que já estávamos na dimensão sombria; mas pelo que entendi ainda temos que atravessar outra passagem.

- Bem observado fada. – Sou muito idiota por gostar desse apelido? – A forma mais rápida de chegarmos ao nosso destino final é passando por Eskardya que é onde estamos agora e pela dimensão dos elfos.

- Porque você não me parece muito animado para passar pelos elfos? – Arqueei uma das sobrancelhas Ed por sua vez inclinou a cabeça para o lado pensando no que iria responder.

- Está tão obvio assim? – O guardião sustentou meu olhar e por alguns segundos perdi o fio da meada. – Lizie?

- Ham... – Sacudi a cabeça para clarear os pensamentos. – Mais ou menos. Você parece meio inquieto e está muito calado.

- Só estou respeitando seu espaço. – Claro. Quem não te conhece que te compre. Esse seu sorrisinho de canto não engana ninguém.

- Acha que estamos prestes a ter algum problema?

- Acho que é cedo para nos preocupar. – Ele piscou e eu estreitei os olhos indignada o que serviu apenas para diverti-lo. Bufei e voltei a olhar para frente.

Mais uma vez o silencio se instalou como uma nuvem densa. Mexi-me inquieta na sela desgostosa. Que droga Edward!

- Fale alguma coisa! – Rosnei segurando as rédeas de Argos com mais força.

- O quê?! Não estou entendendo mais nada.

- Não se faça de inocente. Está fazendo isso de propósito!

- O que estou fazendo? – Está roubando minha sanidade. – Explique fada. Estou confuso.

- Está me dando esse tratamento de silencio! Era eu que deveria fazer isso.

- Ham... Você sabe que o quê esta dizendo não faz sentido. Certo? – Ele ergueu uma das sobrancelhas em um gesto que não deveria ser tão atraente e muito menos causar tantos danos a meu psicológico.

- Eu sei! – Exaltei-me. – Para de olhar para mim como se eu fosse louca!

- Tudo bem! – Ele ergueu a mão em rendição. – Sinto muito.

- Pelo quê?

- Não queria que se sentisse incomodada. Só estava te dando espaço. – A cara de cão abandonado e a voz arrependida derrubou minhas defesas por terra. Revirei os olhos dando-me por vencida.

- Desculpe por ter explodido. – Suspirei resignada. A quem estou querendo enganar? Está mais do que na cara o quanto esse ser de cachos mexe comigo. Os atos anteriores dele não foram suficientes para sufocar meus sentimentos por ele. Bem que poderia ter me apaixonado por alguém menos complicado e... Mortal. Que graça teria não é mesmo?

- Então... Há mais alguma duvida povoando essa sua cabecinha? – Ele não deveria ter feito essa pergunta. Porque agora lembrei de algo. Sorri de antecipação.

Guardiões Vol 1. (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora