Capítulo 33: O conselho dos elfos.

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Tudo o que poderia ter dado errado ao entrarmos no território dos elfos deu, alias foi bem pior. Aconteceu tão rápido. Em um segundo tentava acalmar tempestade no minuto seguinte vi Mady tombar desacordada. Cheguei a pensa que ela tivesse sido ferida por alguma das flechas.

Pulei do lombo de meu cavalo negro e corri até ela. Verifiquei se havia alguma haste se projetando em seu corpo, mas não havia. Os únicos indícios de que havia algo errado era um filete escarlate que escorria de sua narina esquerda e a sua energia vital perigosamente baixa.

- Mady... - Toquei em sua face pálida e molhada de suor frio. - Acorde baixinha. - A loira não se moveu.

- Mady! - Lorde Sky correu até nós sendo seguido por Elizabeth, ambos tinham o semblante transtornado. - O quê houve? – Ele checou o pulso dela. – Está fraco...

- Eu... - Não tive tempo para concluir o que iria falar, pois um grupo de elfos armados até os dentes se aproximava. – Droga. – Trinquei os dentes. – O alto-guardião olhou na mesma direção que eu e se pós de pé.

- Não queremos lutar, mas o faremos se nos obrigarem. - Lorde Sky sacou a espada a colocando em riste e se postou a nossa frente de maneira protetora.

- O quê a garota disse é verdade? – Um dos elfos tomou a frente do grupo ignorando completamente o aviso de lorde Sky. Ele possuía longos cabelos negros e olhos azuis e pela forma com que falava era o líder.

- Não entendi. – O guardião baixou a espada.

- Ela. – O Elfo moreno mostrou Mady com o longo indicador. – Ela falou em nossas mentes que vocês são guardiões. Isso é verdade?

- Céus! Oh Mady. Você é maluca! – Não era  para menos que a loira estava tão fraca.

- É verdade... – Lorde Sky estava apreensivo Mady precisava de cuidados e urgente. Mas não podia baixar a guarda.

- Sendo assim... Não está mais em minhas mãos. O conselho deve decidir. – Não fazia idéia do quê o orelhudo estava falando, mas não estou gostando. – Nos entreguem suas armas e a jovem.

- O quê?! – O alto-guardião voltou a erguer a espada. – Não vão levá-la a lugar nenhum! – Ele rosnou.

- Não seja tolo. Não vê que ela precisa de cuidados? Se não recebê-lo logo pode haver conseqüências. – O elfo não deixou margem para argumentos.

E foi assim que nos trancaram em uma cela na fortaleza élfica localizada no topo de uma arvore exageradamente grande. Os elfos viviam em casas localizadas nas copas das arvores. Eu e Elizabeth Nos encontrávamos sentados em uma fina cama feita de folhas e grama enquanto Lorde Sky caminhava impaciente pelo pequeno espaço que dispúnhamos.

Não tínhamos a menor idéia de há quanto tempo estávamos presos. Apenas fomos largados aqui e pronto sem explicações ou um pedido de desculpas. O pior era não ter idéia de para onde haviam levado Mady ou se ela estava bem.

- Não podemos dar um jeito de sair daqui? – Elizabeth bufou descontente.

- Podemos e eles sabem disso. Não vamos arriscar, não enquanto estiverem com Mady. – O guardião fechou as mãos em volta das garras da porta e olhou fixamente para o horizonte como se assim conseguisse encontrar sua amada.

As horas se arrastaram lentamente parecia que o sol descia no horizonte em velocidade reduzida como se estivesse em slow motion. Estava tão entediado que decidi fazer flexões de cabeça para baixo. A fraca luz do final de tarde entrava na cela quando uma Elfa loira apareceu nos trazendo comida. Ela olhou para mim e lorde Sky longamente ignorando totalmente Elizabeth que praticamente entortava o garfo nas mãos fuzilando a elfa com os olhos.

Guardiões Vol 1. (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora