Capítulo 38: Descendência.

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Olha eu aqui o/ Não demorei dessa vez em? Minha inspiração resolveu fazer uma visitinha hoje kkkkkkkk. Esse capítulo é mais tranquilo do que os anteriores, mas traz algumas revelações. Espero que gostem :3

***
S

entei na cama mentalmente exausto. Nunca imaginei que as poucas horas na dimensão sombria fossem ser assim tão catastróficas. Edward ferido pela própria namorada que estava sob feitiço de uma bruxa e tinha certeza de que Madison estava me escondendo algo. Detestava me sentir impotente e de mãos atadas, mas por hora não podia fazer nada. Teria que esperar pela recuperação de Edward e que Mady se sentisse confortável suficiente para conversar.

Suspirei pesadamente. Fechei os olhos e joguei a cabeça para trás em uma tentativa de diminuir a tensão no pescoço e então deitei o dorso sobre o colchão e deixei as pernas para fora. Só queria relaxar um pouco tenho certeza que nenhuma tragédia irá acontecer nesse meio tempo. Porem, mal havia finalizado esse pensamento quando senti a energia de Mady se expandindo rapidamente.

- Da próxima vez ficarei calado. - Levantei de um salto e corri para fora rastreando a origem da energia. Vinha da porta ao lado cujo deduzi ser o banheiro. A cada segundo aura de Mady crescia me fazendo questionar qual o motivo. Da ultima vez que isso aconteceu foi quando ela foi atacada... Não! - Mady! - Bati na porta. Não obtive resposta. Girei a maçaneta, mas a porta estava trancada por dentro. - Mady! Por favor, abre a porta. - Bati novamente na madeira e mais uma vez não obtive resposta.

Estava prestes a derrubar a porta quando ela foi aberta por uma Mady chorosa e trêmula.

- Céus Mady! - A abracei.

- Sky... - A guardiã balbuciou contra minha camisa.

- O quê houve sininho. - Afaguei seus cabelos molhados.

- Ele... Está aqui... Ele nunca me quis... - Ela se agarrou a mim como se eu fosse uma corda de salvação.

- Calma meu amor. - Segurei seu queixo com o polegar e o indicado fazendo com que olhasse em meus olhos. Doía-me profundamente vê-la assim tão frágil. - Vamos sair daqui e então você me conta tudo. Está bem assim? - Enxuguei suas lágrimas. Que vertiam copiosamente por seus olhos manchando sua face perfeita.

- Tudo bem... - Mady assentiu.

Sonho com o dia em que nunca mais a verei chorar. A guiei até o quarto. Fechei a porta ao passar e sentei na cama a puxando para sentar em meu colo. Ela recostou a cabeça em meu peito enquanto sua destra segurava o tecido de minha camisa com força e o braço esquerdo envolveu meu quadril.

Esperei pacientemente que ela se acalmasse. Afaguei suas costas trêmulas pelo choro copioso.

- Annael conheceu meu pai... - Mady soluçou agarrando-se com mais força a mim. - Ele... Está aqui nas terras sombrias.

- Como? - Franzi o cenho como o lorde elfo conhece o pai da minha guardiã?

- Meu pai viveu com os elfos confortavelmente enquanto eu e minha mãe precisávamos dele... Pergunto-me agora se ele realmente teve que ir embora, ou se foi apenas uma desculpa para fugir da responsabilidade de ter que cuidar de uma criança. Será que ele nunca quis me conhecer? - A guardiã ergueu a cabeça buscando pelo meu olhar. Meu coração se contorceu no peito diante dá expressão torturada dela.

- Não acredito nisso. Tenho certeza que seu pai teve um motivo para ir. Nenhum guardião deixa quem ama para trás! - Poderia dizer isso com toda certeza.

- Mas e se... Ele não amou minha mãe de verdade? - Oh a dúvida! Um sentimento tão cruel.

- Ah, mas tenho certeza de quê ele a amou e deixou uma prova incontestável disso.

Guardiões Vol 1. (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora