Capítulo 6: Confissões.

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Acordo sorrindo, sem acreditar. Acabei de ter um sonho maravilhoso com Abby, nós dois estávamos juntos, na cama nos beijando e ficávamos lembrando dos nossos momentos juntos, eu não conseguia largar ela. Estava tudo perfeito e então meu celular toca e eu acordo, que merda o sonho estava tão maravilhoso que o que eu menos queria era acordar, pois a realidade não é nada do que eu imagino. Nunca serei feliz assim, com a mulher que eu amo.

O celular ainda continua a tocar, quem será o infeliz que me acorda a essa hora? 

Pego o telefone e o meu estado muda na mesma hora, abro um sorriso sem conseguir conter. É ela. A mulher mais linda, Abigail Patel.

- Alô, Abby, aconteceu algo? – Digo ofegante.

- Não. Desculpa te perturbar. Eu... Eu Estou sentindo a sua falta. – Ela diz e antes que eu pudesse lhe responder ela desliga.

Será que isso foi um sonho? Olho para as chamadas do meu celular, e olho para a hora, vejo em minhas chamadas atendidas e ela realmente me ligou agora. Tento ligar novamente mas ela o desligou. Não importa, somente só de ter ouvido sua voz e de ela ter dito que sente minha falta, já ganhei o dia. Deito-me de lado, pensando no que ela disse e não consigo conter o sorriso em meus lábios. Agora sei que ela está na minha. 

[...]

Vou até a cozinha e já sinto aquele cheiro gostoso de bacon e ovos.

- Bom dia. – Digo.

- Bom dia meu filho. – Ela me diz dando um beijo em minha testa e depois sorri o sorriso mais belo. É muito bom esse sentimento de ver alguém que a gente gosta sorrir e melhor ainda saber que somos o motivo deste sorriso.

- Bom dia, filho. – Meu pai responde enquanto come um bolo e bebe um chá.

Sento-me a mesa e minha mãe coloca meu prato para que eu possa comer. Já faz uma semana que estou aqui e está sendo um dos melhores dias depois dos que passei com Abigail. 

E a sua namorada, filho?

- Que namorada?

- Aquela moça bonita que estava no vídeo.

- Ah, mãe, ela não é minha namorada. Apenas minha amiga.

- Entendo. Mas você bem que poderia arranjar logo uma moça direita, se casar e ter filhos. Quero um neto.

- Para de perturbar o menino, ele ainda é jovem tem que curtir a vida. – Diz meu pai. E para que netos agora? O mundo está perigoso demais para por mais uma criança no mundo. O Adrian ainda é muito relapso.

- Nossa pai, mas que difamação contra mim.

- Você sabe que é verdade.

- Mas já estamos velhos, não quero morrer e não ver meu neto. Sinto falta de uma criança. – Ela diz com seu olhar triste. Eu até entendo, ela perdeu seu bebê de dois anos e depois descobriu que não podia mais engravidar por problemas de saúde. Bom, a vida não é fácil para ninguém.

- Mãe, me desculpa por não ser o que a senhora queria.

- Como assim, Adrian? Você é ainda melhor do que eu poderia imaginar. – Ela diz me abraçando. – Nunca mais diga isso, eu amo você. Senti muito a sua falta.

[...]

Foi maravilhoso rever meus pais, o tempo passou e eu não pude visitá-los por muito tempo, pois estava ganhando a vida. Meu pai já estava caducando e minha mãe não aguentava fazer quase nada, sentia-me mal de ter ido embora. Estou pensando seriamente em voltar. Mas infelizmente não gosto deste lugar, me traz lembranças ruis dos meus pais de sangue, só que os dois não querem sair daqui de forma alguma, não sei o que fazer pra trazer eles para perto de mim.

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