#14

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Alexia



Ouvi o barulho de passos na escada e Miranda me soltou, erguendo-se. Meu pai voltara da casa de André. Eu passei a mão na testa, cansada. Ouvi o zíper dela se fechando e me coloquei de pé.

— Pode ir tomar banho se quiser — eu não estava com coragem de olhar para ela depois de ter me entregado que nem uma cadela no cio.

Caminhei em direção ao banheiro e após ligar a ducha, senti outro corpo ao meu lado. Não havia necessidades de conversa. Ela pegou uma esponja e depositou o sabonete líquido com um cheiro intenso e adocicado. Fechei os olhos quando sua palma tocou minha cintura e ela começou a massagear as minhas costas tensas com a esponja. Eu passei a chorar, mas as lágrimas se misturaram à água quente. Miranda largou a esponja, desligando o chuveiro e passando a me ensaboar com as mãos macias.

Suas palmas ensaboadas passaram por meus ombros, fazendo uma leve massagem, depois desceram pelas costas e cada mão se depositou em uma banda da minha bunda. Ela apertou a carne fofa, os dedos deslizando com o sabão. Então passou um braço à frente enquanto ensaboava minha virilha depilada e os dedos da mão oposta ensaboavam o vale entre a minha bunda. Senti o prazer me engolfar e comecei a gemer de novo. Ela ligou o chuveiro, lavando meu corpo enquanto me abraçava.

— Eu te amo — me disse enquanto a água caía quente sobre nós. Eu acreditei e a abracei forte.

Virei-me e fiquei de frente para ela, desligando o chuveiro. Peguei o sabonete e depositei uma boa quantidade na mão, esfreguei as palmas e espalmei sobre seus seios claros. Miranda tinha mamilos sensíveis, um simples sopro, poderia fazê-la gemer. Eu apertei seus peitos pequenos e empinados, meus dedos deslizando enquanto eu tentava pegar a carne. Rodeando os mamilos com os polegares enquanto espremia a carne delicada.

Ela gemeu, mordendo o lábio rubro. Ensaboei todo seu corpo, pescoço, braços, joelhos e depois a enxaguei.

Vestimos roupões e eu peguei um secador na bancada. Sequei seus cabelos longos e depois ela secou os meus. Não havia mais conversa. Apenas olhares furtivos através do reflexo ou por sobre o ombro. Nos deitamos e desligamos as luzes. A iluminação da rua invadia o quarto e a chuva ficou mais grossa. Senti sua pele quente em contato com a minha, seus olhos cravados nos meus. Eu a observei pegar no sono e dormi logo em seguida. Ainda era cedo, mas meu corpo estava tão cansado...


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Alexia - RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora