#29

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Alexia

Melanie me fitou, seus olhos marítimos e redondos eram de uma beleza singular. Ela estava diferente sem o boné a fazer sombra no rosto. Eu apertei a chave, sem saber se a convidava para entrar ou se me despedia.

— Vem aqui — ela me puxou para seus braços, me abraçando. Ela era muito mais alto do que eu, então me aconcheguei em seu colo, fazendo seus seios de travesseiro. — Você é linda... — murmurou enquanto me fazia cafuné, bagunçando meu cabelo.

Fechei meus olhos, aspirando seu perfume amadeirado, masculino e sentindo uma mansidão com aquele momento. Seu coração batia descompassado ao meu ouvido e eu poderia dormir ali, daquele jeito...

Levantei a cabeça, Melanie me olhou, compenetrada. Não havia nela aquele ar brincalhão, ela parecia temerosa. Eu dei o primeiro passo.

Levantei meus pés, indo em direção ao seu pescoço, absorvendo seu cheiro envolvente e fechando os olhos de prazer. Com deliberada calma, lambi abaixo da orelha, fazendo ela se encolher e me apertar contra seu corpo. Mordi sua orelha acima do alargador e Melanie gemeu.

— Você pediu — murmurou.

Ela me ergueu e eu apertei minhas pernas em volta de seus quadris, senti o impacto de meu corpo contra a parede enquanto tinha a boca tomada por seus lábios quentes. Melanie apertou minha bunda nua por baixo do vestido enquanto roçava seu sexo contra o meu, senti alguma coisa rígida dentro de suas calças fazer contato direto com meu clitóris, roçando e roçando enquanto ela me beijava ferozmente.

— Me convida para entrar — pediu mordendo meu queixo e me fazendo gemer de dor e prazer. Eu não conseguia pensar quando estava sendo atacada daquele jeito.

Lhe entreguei minha chave e Melanie abriu a porta, me apertando contra a parede e seu corpo. Jogou a chave no chão e entrou comigo, fechando a porta com um pontapé e ligando a luz rapidamente.

Eu me apertei mais contra ela, beijando-a. Melanie me carregou até o quarto e me jogou na cama, caindo em cima de mim.

Eu sentia que poderia gozar a qualquer momento apenas com ela se roçando, mas ela parou. Abri os olhos, erguendo a cabeça. Melanie me olhou também, meu vestido havia subindo, revelando uma cueca feminina preta. Ela levantou um dos meus pés e arrancou a bota, fez o mesmo com o pé direito.

— Você é tão linda — murmurou, fitando minhas pernas abertas. Eu sentia meu coração acelerado, minha calcinha úmida.

Melanie desceu os suspensórios, deixando eles pendurados nos quadris.

— Eu abro — me ofereci, ficando de joelhos na cama. Ela soltou a blusa e eu passei a tirar um botão por vez de suas devidas casas. Ela usava uma camiseta branca por baixo.

— Eu quero muito te beijar agora — sussurrou, a pupila dilatada enquanto fitava minha boca.

— Então me beija — mordi o lábio.

— Primeiro as roupas — falou, enquanto abria o botão da calça.
Tirei a camiseta de cima e depois puxei a barra da outra, deixando Melanie apenas com uma espécie de faixa cor de pele apertando seu busto.

— Aqui — ela me ajudou a abrir e então eu fui desenrolando a faixa que estava em volta do seu corpo, revelando os seios mais lindos que eu já vira.

Eram redondos, grandes e pesados. Os mamilos apreciam uma fruta vermelha apetitosa. Lambi os lábios, louca para abocanhar logo um.

— Eu não... não sinto muito prazer nos peitos — murmurou, com uma careta. Eu parei a meio caminho de me esbaldar. Fiz um muxoxo, recolhendo as mãos.

— Tudo bem — respondi.

Melanie tirou meu vestido, e ao contrário dela, meus seios eram pequenos e eu me encontrava sem sutiã.

Gemi quando ela girou a língua em volta do meu mamilo e apertava o outro com força entre os dedos.

Melanie caiu em cima de mim e eu a abracei, enquanto sentia ela roçar seu sexo contra o meu. Desci a mão, tocando entre suas pernas.

— Eu posso tirar se não quiser — falou.

— Não, tudo bem — respondi.

Mel se ergueu e tirou seus sapatos e depois desceu seu jeans, revelando uma cueca boxe preta com um pau de borracha da mesma cor. Me olhou um pouco insegura.

— Tudo bem? — perguntou de novo e eu balancei a cabeça. Eu não conseguia pensar direito enquanto ela estava com a mão dentro da minha calcinha me penetrando com dois dedos.

Ela puxou o tecido por minhas pernas, revelando meu sexo que fora depilado.

Se deitou em cima de mim, beijando-me. E eu não conseguia pensar direito enquanto ela movia rápido seus dedos para dentro e para fora de mim.

— Eu vou... — não consegui terminar a frase e gozei sob sua mão, molhando a cama.

Caí langorosa e satisfeita, fechando os olhos. Quando os abri, Melanie estava me encarando, o olho duro sobre mim. Coloquei a mão no rosto.

— Você tá... chorando? — indagou, desorientada. Me escondi entre os cabelos dela enquanto soluçava.

Agora que o tesão passara e eu conseguia pensar com clareza, me sentia oca, vazia. Melanie me abraçou, o pênis de borracha incomodando a pele da minha barriga.

— Shi... Shi... — me embalou nos seus braços enquanto eu perdia a minha dignidade.

Depois de algum tempo, minhas lágrimas secaram e uma espécie de torpor foi tomando meu corpo pouco a pouco enquanto ela me embalava.

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Alexia - RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora