DO TUDO AO NADA

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Lian narrando:

Desde que o grupo de Matheus atacou meu grupo eu tenho me virado sozinha. Tudo que eu encontro não preciso dividir com ninguém, e nunca passou pela minha cabeça fazer parte de um outro grupo. Mas o pessoal de Loba e Vinícius me transmite uma certa segurança, não sei se devo voltar ou continuar me virando sozinha...

Lian se aproxima de uma casa com a porta aberta e avista uma mala no meio da sala. De fininho ela vai chegando mais perto da casa e quando ela abre a mala se depara com um infectado sem as pernas, ela toma um susto e em seguida outro infectado ataca ela e com dificuldade ela puxa a arma, caminhando para trás na tentativa de manter distância do infectado ela erra o primeiro tiro e tropeça na mala e cai. O infectado tropeça e cai em cima dela também, porém, ela dispara novamente acertando a cabeça do infectado. Em seguida mata o outro que estava dentro da mala. Lian fica ofegante e deitada no chão com o infectado em cima dela.

Lian narrando:

Não sei mais o que fazer. Preciso encontrar minha irmã, e dar um basta de vez nessa aflição.

Na vila...

— Boas notícias? — pergunta Luana.

— Sim! Eu faço parte de um grupo de sobreviventes que buscam outros sobreviventes para manter nossa força. Cuidamos uns dos outros, é tipo: um por todos e todos por um.

— Ah tá... E qual é o seu nome? — pergunta Loba.

— Lucas. Mas meus amigos me chamam de Luk. Então eu autorizo vocês a me chamarem assim também. E o de vocês?

— Você ainda não saberá, não conseguiu a nossa confiança ainda. — diz Vinícius.

— Ah... Eu entendo, até por que vocês acabaram de me conhecer... Por que vocês não abaixam as armas e vamos conversar pacificamente? — diz Luk.

O grupo então olha um para o outro e abaixam as armas. Em seguida Vinícius diz:

— Coloque todas as suas armas no chão e se aproxime.

— Tá, olha eu só tenho essa pistola aqui e esse facão. — diz Luk colocando os objetos no chão. — É tudo que tenho.

— Luana, pode pegar? — pergunta Loba.

— Claro! — diz Luana.

— Pode vim. — Diz Vinícius.

Luk e o pessoal entram na casa onde ocorreu a última reunião e lá começam a conversar.

— Uau! Esse lugar é incrível, tem energia água... Muito confortável... — diz Luk que é interrompido por Vinícius.

— Conte-nos mais sobre a sociedade que você nos falou.

— Então, desde que houve essa epidemia, eu e meus amigos começamos a construir uma espécie de cidade, mais ou menos igual a de vocês. Nós saímos mundo a fora na esperança de encontrar sobreviventes que possam fazer parte da nossa equipe, assim ficamos mais forte e ninguém mexe com a gente. — diz Luk.

— E como você nos achou? — pergunta Loba.

— Nós ficamos sabendo do que vocês fizeram na base de Matheus. — diz Luk. — Assim que a informação chegou lá, fui mandado imediatamente para encontrar a equipe de vocês, e agora estou aqui.

— Então você veio até aqui para nos chamar para fazermos parte da sociedade de vocês? — diz Luana.

— Sim! Lá vocês poderão ser os chefes da guarda ou de ataque, já que vocês ficaram bem conhecidos depois do que rolou na base de Matheus. — diz Luk.

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