"VAMOS..."

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Horas depois de o grupo ter partido em direção à região do Impérium, alguém de moto se aproxima da base militar. Era uma pessoa com jaqueta e calça preta, usava um capacete, botas e uma mochila. Ao chegar à base, essa pessoa se depara com os subordinados de Dante sendo devorados pelos infectados. Também avista algumas cápsulas de balas e manchas de sangue em toda a região. Ela olhava cada canto para pegar cada detalhe. Então, depois de uns segundos olhando fixamente para um dos infectados vindo em direção a essa pessoa, ela pega um walkie talkie e começa a falar:

— Na escuta?

— Positivo! — respondem.

— A casa caiu pra eles... Mais uma vez! — diz a pessoa que estava na base. — Eles são mais fortes do que eu pensava. Vai dar trabalho.

— Oh, merda! Eles não vão gostar nada disso.

— Informe a eles. Temos que agir antes. — Diz a pessoa que dispara vários tiros em direção ao infectado que estava vindo em sua direção. — E rápido.

Essa pessoa volta rapidamente para a moto e parte na direção oposta.

Na estrada...

O grupo seguia por uma estrada alternativa para evitar encontros inesperados, porém, a mesma era um pouco mais longa e com isso, veio as consequências.

— Droga! — Sussurra Vinícius.

— O que foi? — Pergunta Lian.

— Estamos ficando sem gasolina. Talvez tenhamos que parar aqui, ou se tivermos sorte podemos encontrar um posto aqui por perto. — diz Vinícius.

— O próximo posto fica a uns 2 km. — diz Samuel. — A patrulha do Impérium já passou muitas vezes nessa estrada.

— Talvez não dê para chegar lá. — diz Marcos.

— Vamos até onde puder, aí depois descemos, vamos até o posto, pegamos gasolina e voltamos para a estrada. — diz Vinícius.

O grupo fica em silêncio, aparentemente concordando com a ideia do Vini. Porém, logo em seguida Marcos diz:

— Não acho que seja uma boa ideia.

— O que? — pergunta Lian.

Marcos suspira e fica em silêncio até que Rian diz:

— O que pai?

— Lutar contra o Dante e seus homens. Eles são muitos. — diz Marcos.

— Eles podem ser muitos, mas força não é nada quando não se tem inteligência. — diz Vinícius.

— Vini, você não é pai. Não entende o meu ponto de vista. Estou colocando a vida da minha família em risco. Minha filha, meu filho e minha esposa... — diz Marcos.

— Você e sua família estão sendo perseguidos né? — pergunta Lian.

— Sim! — diz Marcos.

— Na sua mente, se você lutar com sua família... Todos morrem. Mas se não lutarem vocês também morrem. Pelo menos lutando você tem uma chance de vencer e viver livre com sua família. — diz Lian.

Marcos fica sem argumentos.

— Não dá para desistir agora. Se desistirmos vai ser o mesmo que entregar nossas cabeças de bandeja para o Dante. — diz Vinícius.

— E com certeza ele não terá misericórdia. — diz Vick.

Rian olha para Vick e diz:

— Concordo!

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