UM PASSO...

48 5 9
                                    

Os homens encapuzados ficam surpresos ao encontra-los, até tentaram reagir, mas o grupo que estava dentro do estabelecimento começou a engatilhar as armas. Porém, os homens encapuzados ainda demonstram resistência.

— Ninguém precisa morrer! Entreguem-se! AGORA...

— Cala a boca! Não percebe que estamos em maioria? — diz Lian.

— Coloquem as armas no chão e entreguem-se! — diz Vinícius.

— Somos em minoria, mas vocês têm crianças. Se elas se machucarem não vai ser bom. — diz um dos homens encapuzados.

— Nós não temos medo de vocês! — diz a irmã de Rian.

— É! Se não quiserem ter as bolas estouradas, entreguem-se agora! — diz Rian.

— Rian fica quieto aí! — diz Marcos.

— Vocês são bem valentes para um bando de crianças. — diz um dos homens encapuzados. — Tá bom! Vou falar a última vez. Entreguem-se e nos sigam aí ninguém se machuca.

— Vai à merda! — diz Lian.

O homem encapuzado suspira e diz em seguida:

— Ok! Não vou matar vocês...

Todos ficam em silêncio e ele continua dizendo:

— ... Quer saber? Eu vou sim!

Então ele e os demais começam a disparar vários tiros em direção ao grupo de Lian. Os mesmos se abaixam na tentativa de desviar dos tiros e ao mesmo tempo revidam. Assim começa uma troca de tiros entre eles, uns se agacham e começam a andar pelo local para se aproximar do grupo e pegar alguém para fazer de refém. Nesse caso, um dos homens encapuzados consegue entrar no estabelecimento sem que alguém perceba. Ele encontra a Loba deitada, aparentemente dormindo. Ele a olha dos pés a cabeça, se aproxima lentamente para agarra-la e assim que ele toca nela, ela se vira rapidamente e aponta uma arma para a cabeça dele e diz:

— Me dá sua arma! AGORA!

O homem encapuzado sem demonstrar medo se aproxima lentamente e diz:

— O que foi gatinha? Tá brava?

Loba fica em silêncio.

— Se é tão corajosa e brava assim... Atira. Vai em frente. — diz o homem.

Loba fica encarando ele.

— Foi o que eu pen...

Logo em seguida, Loba dispara um tiro na coxa do homem. Ele cai agonizando de dor.

— ... Desgraçada! Filha da pu...

— Teve sorte que eu não mirei entre suas pernas. — ironiza Loba que em seguida pega a arma do cara.

Porém, uns segundos depois ela começa a sentir uma dor de leve no ombro direito, no qual ela tomou um tiro. A princípio ela ignora.

Evie narrando:

Logo depois que eu peguei a arma daquele... Merda, eu senti umas pontadas no meu ombro. Eu sei que a Mari pediu para eu ficar de repouso, mas eu não consigo ficar parada enquanto meus amigos lutam lá fora. Eu preciso fazer alguma coisa. Pensa Loba... Pensa!

Enquanto isso, o tiroteio ainda rolava do lado de fora. O grupo da Lian tentava fazer algo que pudesse cerca-los e neutraliza-los. Porém, eles não baixavam a guarda em nenhum instante.

Vinícius narrando:

Estava um caos! Eu temia que alguém pudesse morrer ali, então estava buscando todos os meios de fazer aquele tiroteio parar. Porém, as minhas opções eram poucas e eu não poderia demorar a decidir, pois poderá ser pior. Vou ter que chamar atenção deles e nos render. Depois pensamos no que faremos.

A Extinção!Onde histórias criam vida. Descubra agora