A Extinção!

NOVOS AMIGOS

Há alguns quilômetros de distância se encontra a base militar. Como já se passaram uns meses desde a invasão dos infectados ao local, outros grupos já se instalaram, porém, como o lugar ainda estava tomado por infectados, as condições de vida no local era quase impossível, mas ainda sim pessoas se arriscavam por lá. Minutos depois, alguém abre as portas de um estabelecimento. Era um dos residentes da base militar que estava se preparando para sair. Mas antes, alguém começa a falar com ele:

- O que está fazendo? Fecha isso aí! Os mortos vão entrar.

Esse homem fica parado na porta olhando fixamente para o lado de fora, segundos depois ele olha levemente para trás e diz:

- Por que tem tanto medo? São apenas sacos de fezes ambulantes.

- Sacos de fezes que matam a gente. - diz uma terceira pessoa. - Fecha logo isso!

Esse homem continua olhando para o lado de fora, ele observa atentamente um dos infectados caminhando lentamente até a entrada. Uma outra pessoa se aproxima e fala com ele:

- Amor, para de se arriscar. Vem logo pra cá.

Ele olha a terceira vez lá pra fora e diz:

- Até quando vamos ficar escondidos aqui? Não percebem que não temos muito tempo?

- Temos o suficiente para três dias. Se acabar, aí sim saímos. Mas até lá vamos ficar aqui, com a nossa família. É mais seguro.

- Sem falar que estamos sendo perseguidos por aqueles... - suspiro. - É melhor ficarmos aqui pai.

Depois de uns minutos, ele finalmente fecha as portas do estabelecimento onde esse outro grupo se encontra. Ele se vira, cruza os braços e diz:

- Temos pouca comida... Pouca água... Não temos muitas experiências com armas... É... Acho que se eu falar que temos mais de um mês de vida eu vou exagerar.

- Como você fala isso em frente aos seus filhos?

- É a realidade! Precisa ser dita. Como vamos nos sustentar dessa forma? Desde que tudo isso começou só temos nos ferrado cada vez mais. Até perseguidos estamos sendo.

- Amor, a gente vai sair dessa... Acredite! É só esperar...

- Estão ouvindo?

- O que?

- Os mortos. Estão muito agitados.

Os infectados começam a fazer mais barulhos, isso por que havia alguém presente no lugar. O grupo que estava se escondendo, imediatamente começam a fazer mais silêncio. O homem que estava olhando para fora sobe num caixote de madeira para olhar por cima da porta quem estava andando por lá.

- São eles? - sussurra a mulher.

O homem observa por mais tempo e percebe que era outro grupo, completamente desarmados e um deles estava carregando alguém desacordado nos braços. Ele responde então:

- Não. Eles estão fugindo dos mortos. E não possuem armas.

- Será que são do bem?

- Só tem um jeito de descobrir.

O homem então desce com tudo de cima do caixote e começa a destrancar a porta.

- O que você está fazendo? - alguém pergunta desesperada.

- Buscando e oferecendo ajuda.

- E se eles nos matarem?

Ele para de destrancar as portas, pensa por uns momentos e diz: