A Extinção!

ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE

Luana narrando:

A raiva era explícita no olhar. Após sermos obrigados a deixar a vila, assistir a Isa levar um tiro no pé e ter a Victória raptada, a nossa única sede no momento era de vingança. Não vamos deixar barato. Vamos mostrar a esses arrombados que não deve mexer a gente.

Na vila:

— Isa, achei essas muletas para você usar por um tempo. — diz Evie.

— Obrigada Loba! Sério! Vai ajudar muito. — diz Isabelle com um sorriso no rosto.

— De nada... Dói ainda? — pergunta Evie.

— Não tanto. Eu só sinto meu pé formigando. Só não quero perder meu pé. — diz Isabelle.

— Acho que não será preciso. Tratamos ele enquanto você dormia. — Diz Evie que em seguida aperta a unha o dedão do pé dá Isabelle.

— AIIII! POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?— grita Isabelle.

— Se você sentiu dor é porque não precisa amputar. — diz Evie dando risadas.

— Tá mas não precisava fazer isso. — diz Isabelle.

Evie fica em silêncio olhando para o chão.

— Loba? Tá tudo bem? Desculpa ter gritado com você.

— O que? Não Isa. Não foi você. Estou... Apenas pensando na Vick.

— Acha que está tudo bem com ela?

— Tem que estar.

— Já sabem o que vão fazer?

— Vamos resgata-la. Nem que isso custe minha vida. Mas ninguém mexe com nossos amigos.

— Mas vocês não sabem onde eles estão.

— Hoje quando estávamos eliminando os infectados descobrimos um rastro de óleo. Provavelmente deve ser de uns dos carros deles.

— Loba. Sério, tomem cuidado.

— Teremos sim. Agora descansa aí para seu pé melhorar.

— Já tá melhor, posso ajudar vocês...

— Não Isa. Fica aqui. Por favor.

Isabelle fica com uma expressão de tristeza e diz:

— Certo Loba.

— Obrigada Isa.

Evie se levanta, dá um abraço na Isa e vai para fora de casa. Em seguida Vinícius e Gabriel se aproximam.

— Seguimos os rastro de carro, provavelmente leva para a base deles. —  diz Vinícius.

— Não fomos mais a frente porque não queríamos chamar atenção. — diz Gabriel.

— Já temos então o rastro. Podemos começar a nos preparar então.

— Você não é uma Loba? Por que não sentiu o faro? — ironiza Gabriel.

— Você é viado e nem por isso sai dando por aí. — diz Evie.

Vinícius dá risada e Gabriel fica em silêncio.

— Vamos colocar as armas no carro. — diz Evie.

Luana se aproxima e diz.

— Não podemos ir sem ao menos elaborarmos um plano. Que tipo de sobreviventes são vocês?

— Ela tem razão. — Diz Vinícius.

— Alguém disse que não temos um plano?— diz Evie. — Vamos colocar as coisas no carro e depois iremos falar sobre o plano.