IMPÉRIUM

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Vinícius narrando:

Vamos ter que deixar a vila. Não definitivamente, mas sim por uns dias. Só até conseguirmos nossos suprimentos de volta, mas até lá, iremos ficar no "Impérium", espero que seja como Luk falou. Precisa ser!

Isabelle narrando:

Eu estava no carro quando Loba e Vinícius deram a ordem de fechar a vila. Eles esconderam tudo de valor e atraíram alguns infectados para dentro da vila na intenção de atrapalhar a vida dos invasores. Depois de quase dez minutos eles entraram no carro e Luk veio falar com a gente...

— Estão prontos?

— Sim! — diz Vinícius. — Estamos depositando nossa confiança em você e nesse tal "Impérium" Luk. Não nos decepcione.

— Não se preocupem com nada. Apenas me sigam para uma nova vida. Evitem se distanciar ok?— diz Luk que em seguida bate no capô do carro. — Vamos nessa!

Isabelle...

E assim fomos estrada a fora. Rumo a mais um lugar para vivermos. Particularmente, não temos muita sorte com esse negócio de lar.

O grupo vai dirigindo estrada a fora em direção ao Impérium. São quase 1 hora de viagem quando Luk para em frente a eles em um posto de gasolina abandonado, em seguida vai em direção ao carro do pessoal, e Vinícius diz:

— Por que paramos?

— Vamos abastecer, e ver se tem algo útil nesses mercadinhos de merda. Quanto mais coisas conseguirmos, mais vida mansa vocês terão lá no Impérium. — Diz Luk.

— Achei que vocês tinham coisas para dar e vender lá. — diz Luana do banco de trás.

— E temos! Mas do jeito que as coisas estão, quanto mais melhor. É sempre melhor sobrar do que faltar. — diz Luk. — Podem me dar uma mãozinha?

O grupo fica em silêncio e descem do carro, mas quando Isa ia descer Loba interviu:

— Não Isa! Você fica.

— Por que Loba? Eu posso ajudar, já estou muito melhor. — diz Isa.

— Só acho melhor você ficar aqui. — diz Loba. — Por favor fique! Voltaremos logo.

Isa com cara de insatisfação e irritada com Loba, aceita e fica calada no banco de trás.

— É para o seu bem. — diz Loba saindo do carro.

Isa permanece calada e desvia o olhar. Loba não diz mais nada e sai do carro.

Isa narrando:

Não sei por que não acreditam que eu já estou melhor do pé. É simplesmente horrível ficar de café com leite enquanto o resto tá lá em uma "missão". Na real, isso me irrita muito.

No posto de gasolina...

— Parece que alguém foi mais rápido que nós. — diz Luk tentando encher um galão de gasolina.

— Isso já era meio óbvio Luk! — ironiza Victória.

— É, e provavelmente os mercadinhos já estarão saqueados também. — diz Luana.

Luk avaliando um tanque de gasolina diz:

— ... Só saberemos se formos lá dentro.

— Peguem suas armas. Se der merda não hesitem em atirar. — diz Loba.

Isa fica vendo da janela do carro o grupo entrando no mercadinho, até que alguém coloca a mão na boca dela na tentativa de evitar que ela grite. Enquanto isso, o grupo assume posição de ataque para entrar no mercadinho: Luk e Vinícius dos dois lados da porta, Loba e Victória atrás apontando as armas para dentro do mercado, enquanto Luana mete o pé na porta arrombando-a. Logo após essa ação o grupo entra no mercado e Victória já é surpreendida com um infectado vindo na direção dela. Mas ela é rápida e dispara um tiro na cabeça do infectado.

— Tá tudo bem aí? — pergunta Vinícius.

— Está! Foi só um merdinha que chamamos de infectados. — diz Victória.

— Nada! Absolutamente vazio. Nem dinheiro nos caixas os caras deixaram. — Diz Luk.

— Nem num apocalipse os caras perdoam. — diz Vinícius.

— Não vamos ver se eles não tinham um almoxarifado? — pergunta Luana.

— Seria uma boa, mas do jeito que esses saqueadores são, devem ter levado tudo. — diz Loba.

— Acho que não levaram as portas por que são muito pesadas. — diz Victória.

— Não obtivemos sucesso em nossa busca. — diz Luk. — Ou seja, paramos por nada.

— Eu já esperava isso! — ironiza Loba.

Eis que Luk avista um maço de cigarros em cima do balcão do mercado e diz:

— É, nossa viagem não foi tão perdida assim. Aceitam?

— NÃO! — todos dizem ao mesmo tempo.

Eis que eles escutam um som de um carro dando partida. Logo que eles tomam noção do que está acontecendo e Luk diz:

— MERDA!!

Em seguida correm para o lado de fora do mercadinho disparando vários tiros em direção ao carro. Foram mais de 20 tiros na tentativa de furar um dos pneus ou atingir um dos condutores. Então Vinícius diz:

— PAREM! PAREM DE ATIRAR. VAI DANIFICAR O CARRO E ISA E ESTÁ DENTRO DELE!

O grupo então param de atirar e apenas observam o carro com a maioria dos suprimentos e armamentos indo embora.

— AAAAH, bando de filhos da putaaaa! — grita Luk indignado.

— Calma cara! — diz Loba na tentativa de acalmar Luk. — Vamos andando até o Impérium. É muito longe?

— Não! Só mais 30 minutos à pé. — diz Luk.

— Eles foram na mesma direção que estávamos indo. Se tivermos sorte podemos encontrar esses FDP's no caminho. — diz Vinícius.

— Mas e a Isa? Temos que encontra-la. Vamos logo antes que eles a machuquem. — diz Vick desesperada.

— Espera Vick...— diz Luana. — Não temos nada para enfrenta-los, quase não temos balas.

— A amiga de vocês está certa. Vamos primeiro para a comunidade lá cedemos algumas armas para vocês irem em busca da amiga de vocês. — diz Luk.

— ENTÃO VAMOS! O QUE VOCÊS ESTÃO ESPERANDO? — diz Victória que é interrompida por Luana.

Shii! — pedido de silêncio.

— O que? — pergunta Victória.

— Não estão ouvindo? — pergunta Luana.

O grupo faz silêncio absoluto na tentativa de escutar, eis que eles conseguem ouvir uma horda de infectados se aproximando. Não demora muito até que apareçam há alguns metros de distância.

— Essa não! — Diz Luk. — Pra completar esses merdinhas chegam.

Luk então começa a disparar na direção deles.

— LUK PARA! — grita Loba. — O som dos tiros vão atrair mais deles.

— Vamos logo embora daqui... — diz Vinícius que é interrompido por algo medonho que aconteceu.

Eis que acontece algo que eles não esperavam: Cerca de 15 infectados começam a correr em direção ao grupo.

— MEU DEUS... QUE PORRA É ESSA? — grita Luana.

Loba e Vinícius começam a disparar em direção aos infectados que estão correndo, porém, outros começam a correr em direção ao grupo.

— VAMOS DAR O FORA DAQUI. RÁPIDO! — ordena Loba.

O grupo então começa a correr desesperadamente em busca de um lugar para se esconder.

Vinícius narrando:

Nunca vimos algo parecido com isso. O vírus está evoluindo o que está possibilitando os infectados correrem. Isso não é nada normal.

Luana narrando:

Se o mundo já parecia o inferno antes, com esses "sacos de lixo" correndo vai ser muito pior. Eu nem ao menos sabia que eles conseguiam correr. E o pior, os desgraçados são muito rápido. Parece que não vamos durar muito.

Evie narrando:

Se isso não fosse tão sério, eu poderia dizer que "Pokémon's" evoluíram. A coisa está ficando feia e por enquanto não sabemos até quando isso vai durar.

Victória narrando:

Eu nunca tinha corrido tanto na vida. Parecia uma olímpiada onde o prêmio era permanecer viva. Mas enfim, depois de quase 20 minutos tentando despistar os infectados conseguimos um descanso.

O grupo então entra na mata na tentativa de ter um descanso.

— CARALHO! — diz Luana extremamente ofegante. — QUE PORRA FOI AQUELA? É SÉRIO! SE JÁ ESTAVA DIFÍCIL COM ELES ANDANDO, COM ELES DANDO UMA DE ZEMBOLT VAI SER PIOR.

— Eu também acho! — diz Loba muito ofegante. — Eu não sabia que eles tinham essa capacidade.

— O vírus tá evoluindo. Isso é um problema. Temos que evoluir mais que eles. — diz Vinícius.

— Preciso de água. ÁGUA! POR FAVOR. — diz Victória.

— Calma Vick. — diz Loba. — Quanto falta para chegarmos Luk?

— Menos de 2 km. — diz Luk olhando para o horizonte.

— O que você tanto observa? — pergunta Vinícius.

— Nada. Apenas... pensando... — diz Luk. — Vamos andando antes que os "atletas" nos alcancem.

— Eu estou morta, não estou aguentando nem mexer o pescoço. — diz Victória extremamente ofegante.

— Vick, aguenta. Falta pouco. Se continuarmos aqui seremos devorados. — diz Loba.

Victória se levanta e diz:

— Se eu morrer de sede no caminho a culpa é de vocês.

— Vamos andando. Já consigo ouvir os sons dos infectados. — diz Vinícius.

O grupo então continua andando em direção ao Impérium totalmente exaustos. Sem comida e sem bebida vão fazendo pequenas pausas no caminho o que atrasa eles mais um pouco, porém, depois de quase 30 minutos de estrada finalmente eles chegam à sociedade que Luk tanto falava.

— Bom... Aqui estamos. Demorou, mas chegamos. — diz Luk.

— Só vamos ficar satisfeitos quando já estivermos lá dentro, seguros e comendo algo. — diz Vinícius com um tom autoritário.

— Não se preocupe! — diz Luk. — em algumas horas vocês estarão descansando e se preocupando apenas se amanhã vão comer caviar ou pizza.

Luk se aproxima do portão e bate para chamar atenção dos vigilantes.

— QUEM É? — grita o vigilante.

— Sua mãe! — ironiza Luk. — Não está vendo que sou eu?

— Você e suas piadinhas né? — diz o vigilante.

— Abre logo esse portão! — diz Luk meio autoritário.

Eis que os portões do Impérium se abrem.

— Bom, é aqui. Bem vindos ao Impérium.

O Impérium é uma sociedade próspera, onde reside muitas pessoas que vieram de cidades ou localidades que foram tomadas por infectados. Cada um tem a sua função para manter o lugar sempre seguro e funcionando.

— Uau! — diz Luana. — É realmente muito melhor que eu pensava.

Luana então avista um parquinho para as crianças.

— PARQUINHO! — grita ela e em seguida corre em direção ao balanço.

— LUANA... — grita Loba.

— Deixa ela. É bom para esquecer os problemas. — diz Luk — Venham, vou apresentar mais um pouco do lugar a vocês.

Os portões se fecham. O grupo então caminha alguns metros e são surpreendidos por algo que deixaram meio enfurecidos.

— Espera aí... — diz Victória. — Aquele parece o nosso caminhão!

Vinícius e Loba olham mais atentamente.

— Parece não, é o nosso caminhão. — diz Loba que olha meio atravessado para Luk.

— Merda! — diz Luk.

Eles então se aproximam dos caminhões e Luk diz:

— Ei... Leo...

— E aí Luk. Demorou hein. — diz Leo.

— O que significa isso? — diz Luk.

— Isso o que? É um caminhão. Você é cego cara? — diz Leo.

— Onde você os encontrou? — pergunta Luk.

— Em um posto. Os trouxas deixaram a chave na ignição. Então pegamos.— diz Leo.

— Ah, ok! — diz Luk

Luk então dá um soco na cara de Leo que faz ele cair no chão. Então eles continuam brigando, Luk acerta vários socos na casa de Leo fazendo ele sangrar muito e diz:

— SEU FILHO DA PUTA! NÓS QUASE MORREMOS POR SUA CAUSA SEU ARROMBADO. — diz Luk que continua batendo em Leo.

— LUK, PARA LUK! — grita Victória.

Luk para de bater em Leo, olha para Victória e as crianças no parquinho atrás dela olhando a briga. Ele se levanta e diz:

— Na próxima eu te mato seu merda.

— Isa... Cadê a Isa? A garota que estava sentada atrás... ONDE ELA ESTÁ? — diz Vinícius.

Leo então se levanta e Luk grita:

— RESPONDE!

Leo com o rosto sangrando olha com cara de tédio para Luk e diz:

— Nós a levamos para a enfermagem, ela estava com o pé ferido. Provavelmente foi um tiro.

— Venham, eu vou leva-lós lá. — diz Luk.

O grupo então começa a seguir Luk e Victória diz:

— Ei, desculpa aí por isso, você não sabia que o caminhão era nosso.

— Tudo bem. Só... Toma cuidado. Quem não fica mais nesse inferno sou eu... — diz Leo.

— Por quê?

— Vem Vick! — grita Loba.

Victória então vai correndo até a direção do grupo.

Victória narrando:

Achei injusto aquele rapaz tomar uma surra daquelas, ele não sabia que o carro era nosso. Mas se bem que quase morremos por causa dele. Pra falar bem a verdade, ele mereceu e não mereceu essa surra. O importante é que vamos encontra a Isa. Espero que ela esteja bem.

O grupo então entra na sala onde Isa se encontra.

— Isa! — diz Victória e corre na direção de Isa e dá um abraço nela.

— Vick... Pessoal... Que bom ver vocês e bem. — Diz Isa

— É bom ver você também Isa. — diz Loba.

— Como você está? — pergunta Vinícius.

— Estou bem. A princípio fiquei meio assustada com o que estava acontecendo, mas depois eles me trataram bem e me trouxeram para cá. — diz Isa.

— E o seu pé? — pergunta Loba.

— Está melhor. O médico daqui colocou um remédio roxo. Fica só formigando, mas tá melhorando e muito. — diz Isa. — Cadê Luana?

— Lá fora, brincando no balanço. — diz Loba.

Isa então olha nos olhos de Loba e diz:

— Sério?

— Veja você mesma! — diz Vick abrindo a janela da sala.

Eis que Isa avista uma fila de crianças querendo brincar e Luana brincando no balanço.

— Luana sendo Luana. — diz Isa.

— É bom ver que vocês já estão se divertindo. Ou pelo menos um de vocês. Mas tenho que leva-lós ao nosso imperador. — diz Luk.

— Imperador? — diz Vinícius.

— Isso é sério? — pergunta Loba com uma voz sarcástica.

— Vocês brincam de império aqui? — diz Isa

— Acho que isso explica o nome do lugar. — diz Victória.

— Sim, é sério! E não, nós não brincamos de império. Aqui é um império e todo império tem o seu imperador. — diz Luk.

— Mas é que nos dias de hoje achei meio difícil encontrar um prefeito, um presidente... muito menos um imperador.— diz Vinícius

— Pois é, mas tem. Ele deu a ideia de começar essa sociedade. Nada mais justo dele mandar nisso aqui. — diz Luk.

— Ok! Vamos conhecê-lo então. — diz Loba.

— Chamem a amiga brincalhona de vocês e vamos lá. — diz Luk.

Vinícius narrando:

Um imperador! Eu estava levando esse lugar a sério até ele dizer que o líder daqui era um imperador. Mas enfim, fomos conhecer esse tal "imperador" já no início da noite.

O grupo então se reúne em um teatro onde é a sede do governo do Impérium. Então Luk diz:

— Vinícius, Evie, Victória, Isabelle e Luana, eu lhes a apresento no nosso imperador: Dante!

Dante é um homem alto com uma jaqueta jeans meio rasgada usa calça, botas e porta sempre um canivete com ele.

— Ora, ora! Que honra tê-los aqui. — diz Dante sorrindo. — O grupo que SOZINHOS... matou mais de 20 homens fortemente armados. Uau! Vocês são fodas pra caralho. Eu não sou de espalhar boatos, mas vocês são considerados o grupo mais forte aqui na redondeza.

— Somos? — pergunta Vinícius.

— São! Ah se são! Vocês mataram o grupo de Matheus, que eram muito fortes, E O MELHOR... na primeira tentativa. Nós tentamos 3 vezes e todas às vezes fracassamos, mas vocês... Vocês são uma espécie de deuses para essa sociedade. — diz Dante. — Mas enfim, eu já falei demais, quem de vocês é o líder?

Vinícius e Loba levantam a mão.

— Dois líderes? Uau! É a primeira vez que vejo isso, você já viu isso Luk? — diz Dante.

— Não senhor! — diz Luk.

— Tá vendo? Vocês são diferenciados. — diz Dante.

O grupo então fica calado e Dante se levanta e se aproxima deles.

— Olha... eu quero dar um cargo especial a vocês aqui no Impérium. Como se fossem um gerente de uma grande empresa.

Dante coloca a mão no ombro de Vinícius e Loba e diz:

— Vocês por exemplo poderiam ser os... Ministros da segurança...

Ele olha pra Victória e diz:

— Você tem um jeito de durona, então poderia ser uma grande ministra da exploração e assim sucessivamente. SÃO MILHÕES AS POSSIBILIDADES AQUI.

— Senhor... — diz Loba.

— Diga! — diz Dante.

— Nós não pretendemos ficar por muito tempo. Só até nos reestruturarmos e assim voltaremos para a nossa vila.

Dante então olha para Loba com um olhar de que não gostou, troca olhares com Luk e diz:

— Entendo. A vontade é de vocês. Mas... Não entendo uma coisa... Querem mesmo trocar esse lugar totalmente seguro por uma vila mal protegida que provavelmente já foi invadida? — pergunta Dante.

— Temos nossos planos. Não queremos mudar nada e nem atrapalhar o de vocês. — diz Vinícius.

— Ok. Fiquem o tempo que quiserem e precisarem. Estaremos à disposição de vocês. Luk...

— Diga senhor!

— Leve-os para a casa deles, deem o que eles precisam e diga aos vigilantes que eles podem sair e entrar quando quiserem sem interrupções.

— Sim senhor!

— E pessoal. Pensem na possibilidade de ficar no Impérium. Vocês serão muito bem vindos.

— Muito obrigado senhor. — diz Victória.

— Podem ir. — diz Dante.

O pessoal então segue Luk até a casa e Dante continua olhando para o grupo fixamente com as mãos cruzadas.

Já na casa deles...

— Bem... É aqui que vocês vão morar. — diz Luk . — Não temos muitas casas para todos vocês.

— Tudo bem. Já nos acostumamos a dormir na mesma casa. — diz Luana.

— Que bom. Em instantes trago comida, água, cobertores e outros suprimentos. — diz Luk. — Ah, e vocês terão que me perdoar, mas... não se pode usar armas aqui. É meio perigoso. Até porque temos crianças aqui e...

— Perigoso é ficar sem elas. — diz Vinícius.

— Concordo! — diz Isa.

— Se houver uma invasão? Como vamos nos proteger. — pergunta Victória.

— Temos um pessoal preparado para esse tipo de coisa, e além do mais vocês poderão pegá-las quando quiserem, se forem sair. — diz Luk.

— Não vou entregar meu arco. — diz Loba meio rabugenta.

— Então terei que pedir que você saia do Impérium. — diz Luk.

— Tá bom! — diz Loba que começa a caminhar, mas Isa pega o braço dela.

— Não Loba. Tá louca? — diz Isa.

— Me solta Isa. — diz Loba.

— Loba você viu aqueles infectados. Você não vai durar nada lá fora sozinha. — diz Victória.

— É, você não tem a mínima chance lá fora cara. — diz Luana.

— Não se preocupem. Eu sei me virar muito bem. — diz Loba que se solta de Isa e continua andando.

Vinícius vem correndo em direção a ela e diz:

— Loba, entrega o arco!

— Não Vinícius, nunca me separei dele e...

— Loba... Entrega o arco!

Loba então olha para Vinícius com um olhar muito desagradável, tira o arco e entrega a Luk.

— É para o bem de todos. — diz Luk. — Já trago os suprimentos de vocês.

Luk se retira.

— Vamos entrar logo. — diz Vinícius.

O pessoal então entra na casa.

Evie narrando:

Eu raramente me separo do meu arco, ficar sem ele é uma sensação ruim, como se tivesse faltando algo em mim. Mas não faz sentido deixar os moradores desarmados, mas por que será? Tem algo muito estranho.

Dentro da casa...

— Nossa. Muito chique. Parece um castelo.— diz Isa.

— Né!l? PRIMEIRA A TOMAR BANHO! — grita Luana correndo para o banheiro.

— AH NÃO VALE! — grita Isa correndo também.

— Loba o que foi aquilo? Você ia realmente sair? — pergunta Victória.

— Sim! Mas eu voltaria logo. Era só para mostrar que eu estava determinada a ficar com meu arco.

— Loba você viu como está a situação dos infectados, você ia morrer logo. — diz Vinícius.

— Eu estava disposta a correr o risco. Mas o senhor me atrapalhou. — diz Loba.

— Foi para o seu próprio bem. Acredite! Não quero que mais ninguém desse grupo morra. — diz Vinícius.

— Eu estava quase torcendo para você ir, para ver o que bom pra tosse. — diz Victória.

Vinícius e Loba olham para Victória e Vinícius diz:

— Isso é sério Victória?

Eis que alguém bate na porta e Loba abre:

— Boa noite, Luk mandou trazer isso para... — diz o moço abrindo um papel. — O grupo liderado por Vinícius e Evie.

— Somos nós. — diz Loba.

— Ok. Aqui está. — diz o moço. — Boa noite e bem vindos.

— Obrigado! — Diz Vinícius.

— O que tem aí? — pergunta Victória. — Estou com muita fome.

— Vejam vocês aí. Eu vou sair um pouco para conhecer mais o lugar. — diz Vinícius.

— Aonde você vai? — pergunta Loba.

— Pra qualquer lugar. Volto em 30 minutos no mínimo. — diz Vinícius já saindo da casa.

Vinícius narrando:

Saí da casa na esperança de achar algo interessante nesse lugar. Parece ser seguro sem muitos problemas. Eu caminhei por mais de 5 minutos, vi as crianças brincando na rua, coisa que não vejo há um tempo, pessoas conversando nas praças e sorrindo muito. Era um lugar tranquilo, porém, em um lugar um pouco afastado do centro havia a um galpão meio abandonado e muito bem trancado. Fui me aproximar na tentativa de ver o que havia dentro, mas logo em seguida vejo um vigilante se aproximando com uma lanterna, me escondi rapidamente. Ele vinha olhando para todas as direções como se estivesse vigiando algo muito importante. Depois que ele se afastou eu saí correndo dali e por falta de atenção me bato numa pessoa.

— Ai! Garoto olha por onde anda. — diz a pessoa.

— Desculpa! Eu realmente não prestei atenção. — diz Vinícius.

— Tudo bem. Presta atenção na próxima. Eu poderia ser alguém mais perigoso.

Vinícius então olha mais atentamente para essa pessoa e diz:

— Lian?

Ela olha atentamente e diz:

— Ah! Vinícius. Que milagre você por aqui.

— Não trouxe nenhum humildade presente para você. — diz Vinícius.

— Hum, engraçadinho. O que veio fazer aqui? Matar todo esse grupo também? — diz Lian.

— Não. Vimos como refugiados. Roubaram nossos suprimentos e tivemos que vim pra cá.

— Oh! É realmente uma pena. Cadê o resto do seu pessoal?

— Estão na casa. Descansando.

— Legal! Se cuida. — diz Lian se retirando.

— Lian.

— Oi!

— Por que você não fica conosco?— pergunta Vinícius.

— Da última vez que eu tentei cuspiram em mim. — diz Lian.

— As coisas mudam. Ela deve ter se arrependido. Tenta ficar de novo.

Lian volta e diz:

— Ok Vinícius. Me leve até a residência de vocês.

Vinícius e Lian vão para a casa.

Na casa...

O pessoal que ficou na casa estavam remexendo na caixa que trouxeram para eles.

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