SE HOUVER UM DEPOIS...

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Os portões do Impérium se abrem. Cerca de cinco carros com homens aramados se dirigem estrada a fora na tentativa de encontrar o grupo da Lian que, de acordo com eles, é uma ameaça para os inocentes da região e por isso precisam ser mortos. Dante mandou os seus homens mais preparados para exercer essa função, de neutralizar o grupo, que tem como líder temporária, a Lian. Então, do segundo andar da sede do governo do Impérium, em pé na sacada, ele observa os seus homens partindo para buscar o grupo "inimigo".

- Então eles... Ameaçaram matar todos os habitantes do Impérium. - falam atrás do Dante.

Dante fica uns segundos olhando os carros partindo, depois ela vira para dentro e diz:

- É! Eles são uns monstros. Nós que não fazemos nada, eles chegam causando do caos.

- E você mandou tantos homens assim? Quer começar uma guerra? É isso? - diz.

- Não! Pelo bem do nosso povo. Se quisermos segurança tive que tomar medidas severas. - diz Dante.

- Dante, escuta: são um bando de "crianças". Se você quisesse já teria encontrado um jeito de amedronta-los ou mesmo prendido eles. Não precisa usar a força pra...

- Eles são mais inteligentes do que você imagina Ângela. E muito perigosos. Não são de se assustar tão facilmente. - diz Dante.

- E por isso você vai mata-los?

- É isso ou... Chorar enquanto vejo todo esse povo sendo aniquilado. - diz Dante com uma expressão de tristeza.

Ângela suspira e diz:

- Eles são mesmo perigosos?

Dante fixa os olhos para frente e diz:

- Em uma noite mataram mais de 20 homens meus. Sem terem feito nada.

- Ah... O tal do Matheus. Ele era legal! - diz Ângela.

- E morreu! Sem nem saber o motivo do seu assassinato. E adivinha quem foi o grupinho que matou eles? - pergunta Dante.

- Esse que você quer matar?

Dante abre uma garrafa de vinho e diz:

- Bingo! Vieram aqui para o Impérium e eu os recepcionei como se fossem reis e rainhas. Perdoei todas as dívidas que eles tiveram comigo. Dei água, comida, abrigo, roupas... Aí uma noite a amiga deles tenta matar outra componente do grupo e adivinha quem eles acusaram?

- Você? - diz Ângela.

- É! Eu! Eu tenho cara de quem teria coragem de fazer isso? - pergunta Dante levando uma taça de vinho para Ângela.

Ângela pega a taça de vinho e diz:

- Você não é nenhuma flor que se cheire, Dante.

Dante começa a alisar o corpo da Ângela e a esfregar seu rosto no pescoço dela e diz:

- E você é a flor que eu quero cheirar a noite inteira.

Ângela afasta o rosto e se levanta para longe de Dante e diz:

- Isso é ridículo. Não acredito que você está se importando com um bando de crianças. Guarda essas armas e munições para... Sei lá... Uma horda de infectados ou um grupo mais forte.

- Você realmente não entende né? - diz Dante.

- Não, Dante! Você que não entende. - diz Ângela.

- Por que não cala a merda dessa boca e vem me proporcionar prazer a noite toda? - diz Dante sorrindo.

Ângela pega a taça de vinho e joga tudo em direção a Dante. Em seguida ela diz:

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