2. Aceitando à Verdade

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''Aceitaremos a verdade antes que nossas mentiras nos consuma."

        

Eu não sabia quanto tempo ia durar. O tempo estava parado ou talvez eu estivesse ficando louca — mais eu não conseguia me mexer ou grita, o meu mundo tinha parado, e aquele homem continuava lá à onde meus olhos permitia o ver. Mais o pior e que sabia que tudo isso poderia ser verdade, só não queria acreditar. — O homem que estava lá fora fazendo um sinal para mim. Não era um homem! era algo mais... Era alguma coisa que eu não conseguia compreender...
O Homem tinha sumido é tudo parecia rodopiar na minha cabeça, e uma voz alta parecia me gritar constantemente.

Ana! Temos que ir Ana! Ana!

— Henrique... — estava completamente atordoada... eu percebe que o carro estava parado no hospital, e Henrique estava me olhando espantado, como se tivesse visto algo assustado.
Eu não entendia como ele tinha chegado no hospital — Foi ai que eu me toquei, nunca existiu homem algum! nunca! o tempo nunca parou — isso aconteceu tudo na minha cabeça ! O carro estava em movimento o tempo todo. Mas eu tinha que ter certeza, eu tinha que perguntar — eu tinha que acreditar que ainda possuía um pouco de sanidade em minha mente.

— Henrique, como a gente chegou aqui? — perguntei com medo da resposta. — Eu dirigir até aqui. — ele olhava como se fosse obvio.
— Você está legal Ana ? — Sua testa franzia, como se estivesse imaginando o que tinha de errado comigo. — Eu estou... — não passava muita certeza na minha voz, e nem meu rosto.

— Você, entrou em um transe estranho! Achei que você não iria acordar garota! — seus olhos estavam abertos mais você não mexia por nada! Balancei você várias vezes... É você não reagia! Só acreditei que você estava viva porque seu coração estava batendo. — ele olhava para mim com as mais estranhas das feições.

— Eu acho que... eu estou ficando louca. — falei abrindo a porta do carro e respirando o ar gelado. — Todos nos somos! — ele dava de ombros.

— Eu tenho que ir! — ando rapidamente subindo as escadas com medo da minha mãe ter piorado. Mas subir rápido demais, eu tropecei e quase cair escada baixo. Henrique me segurou com um braço me impedindo de cair.

— Eu me drogo e você sente o efeito! – zombava me segurando.
— Quando você ficou idiota assim!? — falo irritada me libertando do seu braço.

Andamos até um corredor de paredes azul clara, com algumas pessoas esperando seus entes queridos e outras digitando no celular. Tinha um médico passando no final do corredor eu andei em direção a ele ansiosa.

— Dr. ! — grito. — Sim — ele se virava olhando-me.

O nome da minha mãe e Elizabeth Princeton ...ela passou mal e está aqui! — Eu preciso saber se ela está bem ... – minha voz tremeu no final.

— Eu atendi Elizabeth Princeton! ela chegou aqui muito mal... Ela fez uma bateria de exames e... — É ?! — minha voz saiu aguda, meu sangue se agitava nas minhas veias, o pânico me invadia.

— Srta. Princeton! Preciso que você se acalme.

— Não! Eu não quero me acalmar! Eu quero saber como minha mãe está! por favor! — implorava olhando para médico. — Ana, você tem que se acalmar! — Henrique se aproximava colocando a mão em meu ombro.

— Não! eu não posso... alguma coisa está acontecendo! e vocês não querem me contar! — grito.

— Srta. Princeton, sua mãe está com uma doença rara... que até hoje não presenciei em ninguém. Nunca vir algo assim — Todos os órgãos da sua mãe estão envelhecendo rapidamente. Ela está perdendo muito sangue, devido a hemorragia no nariz que não estamos conseguindo conter! — eu sinto muito sua mãe está morrendo.

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