Acordei e fui comer. Mas logo depois coloquei tudo para fora. Já tinha duas semanas que não conseguia deixar nada no estômago.
Hoje era dia de ir no medico. Iria fazer o pre natal com a médica Luisa.
- Oi Duda, como está? - perguntou a Médica.
- Bem, mas não consigo comer nada.
- Pode deitar-se.
Deitei na cama e ela passou o gel gelado e começou a passar o aparelhinho.
- Bem, o bebê está bem, mas você precisa comer mais. Pelo menos tentar.
- Tudo bem.
- Léo tá aí?
- Sim, na recepção.
- pede ele para entrar.Léo on
A médica pediu para eu entrar na sua sala.
- Olá Leo. - disse ela.
- Oi.
- Sente-se.
- Ok.
- Olha, eu sei que vocês estão felizes com esse filho, mas é uma gravidez de risco. E qualquer coisa faz ela perder o bebê.
- Qualquer coisa?
- Sim, e além do mais ela precisa comer e descansar.
- Tudi bem então.
Levei ela para casa. Senti um pouco de pena. Ela estava muito magra e com uma cara péssima. Perguntei o que ela queria comer e nada. Comprei uma barca de sushi, mas ela não comeu. Contei para mãe dela, a qual ficou preocupada.
- Leo, cuide dela. Ela não sabe se virar.- disse Cata.
- Tudo bem, tia. Vou fazer o possível.
**
Duda on
Alguns meses se passaram e descobri que teria uma menina. Leo ficou super animado e já comprou algumas roupinhas. O nome dela seria Isabela. Eu estava de 4 meses.
Acordei cedo e fui tomar um banho. Entrei no box e liguei o chuveiro. Lavo o cabelo, olho para o chão e vejo sangue.
- LLEEEO! - grito e começo a chorar.
- Que foi Duda. - diz ele entrando no banheiro.
- Eu perdi. - digo chorando. - EU sinto muito. Estraguei a sua chan...
Ele entra no box e me abraça.
- Shiiii. Eu tô aqui. Não se preocupe.
Leo On
Vejo Duda chorando com sangue espalhado pelo box inteiro. Entro com ela no chuveiro e a abraço.
- Eu sinto muito - diz ela entre as lagrimas.
- Hey, fazemos outro. - eu disse tentando animá-la.
- Só você para me fazer rir.
Peguei ela no colo, a enrolei no roupão e coloquei na cama. Tirei minha camiseta molhada e meus sapatos. Abri seu guarda roupa, peguei um short e uma regata, vesti nela. Peguei uma roupa minha e troquei.
- Filha, está tudo bem?- perguntou Cata.
- Mãe - disse ela correndo e chorando no ombro da mãe.
Isso me deu um aperto no coração.
- Filha está tudo bem. Ela foi para um lugar melhor. Iria sofrer se viesse ao mundo. - disse Cata.
- Vou levar ela no médico. - eu disse.
- Isso Leo, faz isso.
liguei o carro e fomos. O caminho todo foi um silencio. Ela não se mexia, apenas olhava para frente.
- Eduarda. - disse a enfermeira.
Entrei com ela na sala.
- Olá Duda, como está?
- Bem... bem mal.
- O que houve?
- Perdi minha filha... só quero saber se eu estou bem, se ela morreu mesmo.
Ela deitou na cama e ele a examinou.
- Eu sinto muito... Você perdeu muito sangue e agora precisa se recompor. Beba bastante liquidos e beba soro nas veias por um dia. A enfermeira ira colocar na sua veia e você ira para casa descansar. Quando acabar o soro, poderá tirar a agulha. - disse ele.
Ela foi chamada na enfermaria, colocaram um soro na veia dela e depois fomos para casa. Ela deitou no sofá e apagou.
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Vish, me apaixonei pelo meu primo.
RomanceEduarda é uma menina de 17 anos, quase idependente. Mora com sua mãe, seu pai e suas irmãs em São Paulo. É vizinha de 3 primos e tios. Até ai a sua vida está quase perfeita, até a hora que ela se apaixona por Leonardo, seu primo de 19 anos e a sua...