Doze - Fim da paz?

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Acordo com um barulho na porta, olho com os olhos ainda embaçado. Não identifico o motivo do barulho, olho para o restante do sofá e vejo que Bárbara já não está mais ali do meu lado. Me ajeito no sofá e passo as mãos nos olhos na intenção de melhorar a visão. Todos os outros estão dormindo, logo ninguém sabe da Bárbara. Levanto e vou até a cozinha, bebo água e sigo até a porta da frente. Vejo Bárbara e uma outra mulher, que aparentemente era Nia, sem entender nada vou em direção as duas.

- O que está fazendo aqui? - ambas me olham surpresas e logo a feição de Bárbara muda. Olho para trás de mim, para identificar o motivo do medo no olhar dela, era ninguém menos que Jacke!
- Querendo bancar a heroína novamente, Noah!? - ele diz com um tom irônico e um sorriso nojento no rosto.
- O que vocês pensam que estão fazendo aqui? - pergunto demonstrando toda minha ira.
- Eu vim buscar o que é meu por direito! - diz Jacke indo em direção a Bárbara, mas eu o interrompo com um empurrão. - Só porque passou um tempo com ela dormindo na sua cama, já acha que ela deixou de ser minha? - ele sorri e logo fica sério. Ele puxa uma arma e à aponta para mim. - Eu deveria te matar agora mesmo!
- Você não está doido! - grita Nia entrando na frente. - Eu não faço nada com a Bárbara e você não faz nada com a Noah. - com a distração deles, eu olho para Bárbara e a mando correr na direção do carro, sempre tem uma chave extra nele. Quando ela corre, eu empurro Nia e vou para cima de Jacke. Nia levanta e vai atrás de Bárbara que por sua vez, consegue achar a chave extra do carro e o dirige até mim atropelando Nia. Com toda a agitação, Pedro e as meninas acordam e vão ver o que está acontecendo. Com a ajuda deles, consigo me livrar de Jacke. Ele vai até Nia  que reclamava de dor e a coloca no carro deles e some no caminho para a estrada.

- Vocês estão bem? - pergunta Sophia abraçando Bárbara.
- Acho que sim, pelo menos na medida do possível. - digo um pouco mais aliviado.
- Vamos embora daqui, Jacke é maluco e pode acabar voltando. - simplesmente pegamos apenas os celulares e trancamos tudo e voltamos para cidade. Chegando em casa, contamos tudo para meu pai e Rebeca, ambos ficaram assustados e revoltados. Eu ainda tinha sangue pelo rosto devido a luta com Jacke. Tomei um banho e fomos direto para a delegacia denunciar o que aconteceu. E então, começa a busca incansável por Nia e Jacke!

Descobri Que Te AmoOnde histórias criam vida. Descubra agora