Cap. 12 segunda

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Acordo de um salto.

Estou ofegante e nauseado.

Que gosto  horrível  na boca.

Que sensação  terrível no corpo.

Vou vomitar.

Algo vem queimando minha laringe, vem subindo  e subindo e subindo...

Engulo o vômito.

Ele desce queimando mais ainda até  repousar em meu estômago.

- aaaaahh.

Geme em coloco  as maos na barriga.

É  terrível.

Sinto  meu estômago dar voltas protestando a presença  do causador da minha tortura.

Ele vem subindo de novo.

Vem subindo e subindo e subindo...

Dessa vez não seguro, ponho a cara pra fora ao lado da cama e vomito.

Nãonão são as orelhas da minha avó dessa vez, são fluidos corporais.

Vomito  com vontade,  liberto aquilo  que está me causando  tanto sofrimento.

Depois de segundos  está terminado.

Encaro a sujeira limpando a boca  com  as costas da mão.

Não há  nada de anormal.

Pelo o menos não pra mim.

Bom, a sensação ruim passou e me sinto  bem melhor.

A não ser pela queimacao  incomoda no pulso direito.

Viro o braço  para fitar o pulso.

Estava faltando.

Ha uma mancha  em meu pulso.

É  como uma pequena cicatriz brilhante em forma de asa.

Uma asa apenas, e brilha.

É  dourada.

Eu aperto  os olhos e fito fixamente a... marca.

Toco lentamente com a outra mão.

Parece uma cicatriz  mesmo.

Toco de novo.

E de novo.

E de novo.

Por fim passo a esfregar pra ver se sai.

Não sai.

Pelo contrário, o negócio  parece brilhar ainda  mais quando  esfrego.

Me encosto na cabeceira  da cama e fico ali fitando a marca  confuso.

Tento me lembrar se não foi algo que fiz  ontem e esqueci  de que estava ali, mas não lembro de nada.

Anjos RebeldesOnde histórias criam vida. Descubra agora