Domingo passei o dia inteiro na cama.
Estava mal.
Com uma dor terrivel em todo o corpo.
Nao consegui sequer levantar.
Acordei por volta das oito da manha, mas nao conseguia levantar.
Minha cabeça girava e eu suava muito.
Nao conseguia chamar pela minha avó entao tive de esperar ela entrar no quarto la pelo meio dia para me dar uma olhada.
No momento em que ela entrou eu ja tinha piorado consideravelmente.
Via as palavras no teto aparecerem e desaparecerem constantemente.
Tambem tossia muito e suava frio.
Ouvia vozes estranhas na minha cabeça sendo que nenhuma delas era a da Kyn.
Aquele zunido estava mais present do que nunca e ele era muito alto.
Eu gemia e me contorcia na cama.
Minha avó nao se apavorou quando me viu naquele situcao, nem chamou um médico.
Parecia que ela ja sabia que aquilo iria acontecer.
Simplesmente foi até a cozinha pegou uma botija de agua gelada um pano e um frasco contendo petalas de rosas vermelhas e folhas de hortelã.
Ela sentou ao meu lado, abriu o frasco, despejou na batija, espremeu as petalas e as folhas na agua, molhou a toalha, torceu e passou na minha cabeça.
Repetiu varias vezes e comecei a melhorar.
Uma hora depois estava bom, só nao conseguia levantar ainda.
Por volta das seis da tarde estava perfeito.
Melhor em saude do que nunca tinha estado.
Desci pra tomar um café com minha vó e estranhei o fato de ela ficar me olhando o tempo todo.
Eu era quem a encarava com medo nos cafés, almoços e jantares.
Agora era ela que me fitava com... medo.
Sim, medo.
Terminamos o café e subi pro quarto.
Meia hora depois minha avoavó bateu na porta.
-entra.
Grito.
Ela entra.
-hoje tem missa.
Diz ela.
-vista uma roupa bem quente.
Conclui sai quando abro a boca para falar.
Nao vejo alternativas.
Me visto e desço ao banheiro.
Escovo os dentes e penteio o cabelo.
Ela me esperava na sala.
-começa as 7 mas se apresse pra pegar lugar.
Diz ele sentada numa poltrona de frente para a lareira.
-a senhora nao vai ?
Pergunto desconfiado.
-nao.
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Anjos Rebeldes
FantasySinopse. Kay Whitford é um adolescente esquizofrênico de 17 pra 18 anos que está no último ano do ensino médio. Devido a sua condição mental que por si só já lhe causa muito sofrimento por lhe proporcionar uma percepção fragmentada da vida e t...
