Cap. 28

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Quando acordei estava deitado em minha cama.

Kyn estava na minha debruçada  na escrivaninha  escrevendo algo com muita atenção.

- acordou.

Disse ela.

- Oi.

Disse eu.

- que horas são ?

Pergunto.

- voces tem esse costume chato de toda vez que se acordam perguntar que horas são.

Diz ela sem me fitar.

Eu me espreguiço.

Silencio.

- eu desmaiei ?

Pergunto.

- sim.

Ela responde.

- Maria mole.

Diz ela rindo e levantando da mesa.

Caminha até  a cama e vem engatinhando em minha direção.

- voce viu ?

Pergunta sentando na minha frente.

- se vi ?

Pergunto.

- é , você viu alguma coisa ?

Pergunta curiosa.

- ah sim.

Digo me lembrando.

Silencio.

- eu vi...

- nao diga.

Ela me Interrompe  colocando o dedo nos meus lábios.

- nao posso saber, você tem que resolver isso sozinho.

Conlcui.

Silencio.

- como vou resolver sozinho ?

Pergunto.

- voce vai saber quando chegar a hora.

Ela diz me encarando inexpressiva.

Silencio.

Silencio.

Silencio.

Silencio.

- voce ainda não me disse  que horas são.

Digo.

Ela ignora e continua a me fitar muito perto.

Seu rosto se aproxima do meu devagar.

Ela fecha os olhos.

Eu tambem.

Quando estamos a ponto de se beijar...

A porta se abre.

- Kay...

É  minha avó.

Quando ela nós  dois naquele clima desisti  de completar a frase e nos encara surpresa.

Anjos RebeldesOnde histórias criam vida. Descubra agora