Cap. 18

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A mesa de jantar, estávamos os 3 sentados comendo silenciosos.

Na verdade  apenas eu e minha avó  comíamos, kyn apenas me fitava sorridente.

Eu Insisti para que ela comesse inúmeras vezes mas ela dizia nao estar com fome.

Silencio.

Silencio.

Silencio.

- então...

Começo

- acho que devia lhes apresentar  formalmemte mas parece que se conhecem.

Digo fitando as duas.

Silencio.

Silencio.

- ninguem vai dizer nada ?

Pressiono.

Silencio.

Silencio.

Silencio.

- o que quer que eu diga ?

Pergunta kyn.

Dou de ombros.

- qualquer coisa que esclareça  as minhas perguntas.

Digo.

- quais delas ?

Pergunta kyn inexpressiva.

- como se conhecem ?

Pergunto.

Silencio.

Minha avó  fita kyn.

Silencio.

- eu já  te disse, eu não conheço  Christine, ela é  que me conhece.

Responde kyn firme.

- como ?

Pergunto a minha avó.

Ela me ignora.

- como ?

Pergunto a kyn.

Silencio.

- isso é  algum joguinho ?

Pergunto ficando nervoso.

Silencio.

- por que você a trouxe pra ?

Pergunta minha avó  firme.

Eu a fito.

- ela é  kyn, é  a minha melhor amiga.

Digo.

Silencio.

- voce nao a conhece.

Diz minha avó me encarando seria.

- sim, conheço.

A corrijo.

- ela não pode ficar aqui, nesse plano.

Diz minha avó  rangendo os dentes.

- eu vou ficar.

Diz kyn furiosa.

- voce tem que mada-la de volta.

Diz minha avó  bufando.

Kyn se levanta, pega meu braço  e leva pra cima dizendo.

- Vem Kay.

Entramos no quarto e ela tranca a porta.

Eu a encaro de pé  curioso.

- kyn ?

Chamo.

Ela ainda esta de costas para mim, com a testa encostada na porta.

Silencio.

- kyn ?

Ela se vira triste.

Caminha até  mim devagar e diz quando chega bem perto.

- Kay.

Seus olhos estao  fotos nos meus.

- o que foi  ?

Pergunto.

Silencio.

Silencio.

Silencio.

- me promete uma coisa.

Diz aflita me encarando.

Eu a encaro curioso.

- o que ?

Pergunto.

Silencio.

- promete que vai ficar comigo, para sempre, que não  vai me deixar como eu te deixei.

Diz.

Silencio.

Silencio.

Silencio.

Silencio.

Silencio.

Pego sua mão gelada.

- voce foi a melhor coisa que me aconteceu, como poderia  te deixar ?

Digo.

Ela ainda esta aflita.

Silencio.

- promete que não vai me mandar de volta.

Diz.

Silencio.

Eu fico confuso.

- promete.

Diz.

Silencio.

- eu prometo.

Digo.

Uma lágrima corre de seu olho.

Ela me abraça  e começa  a chorar.

Anjos RebeldesOnde histórias criam vida. Descubra agora