crises emocionais são resolvidas com pirulitos de framboesa.

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Olá terráqueos, como estão?
Mais um capítulo de DOA e espero me perdoem por ele ser pequeno, mas acho que importante. Já estou escrevendo o próximo e finalmente de férias, isso significa que atualizarei mais na semana!

Só quero que reparem como a relação do Lucas com a Helena mudou desde o primeiro capítulo para esse, estive analisando isso, percebi que os dois são meu otp.

Não esqueçam da playlist no Spotify (link no começo do livro) UMA BITOCA NO POPOZINHO E ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO.


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Show da Yellow Smile!

Sábado às 20:00 no Bar do Gueto, Vila Mariana. Esperamos vocês para curtir a maior noite do Rock N' Roll.
Open Bar e muita música boa. Estão todos convidados.

— Melhor jeito de comemorar meu aniversário, ever! — Cá diz me abraçando assim que lê a transmissão que acabo de mandar para todos os meus contatos — Gabs me disse que eles são lindos.

— É, aposto que vai gostar do Evandro — respondo animada. Estamos no intervalo e já passou uma semana desde o Sarau, não tenho falado muito com o Gabriel e ele mal tentou falar comigo.

Gabs se aproxima da rodinha com dois croissant de chocolates e uma latinha de refrigerante, ela me estende um dos croissant e senta ao meu lado.

— Vamos sábado comemorar o niver da Carol no show, então? — ela pergunta com a boca cheia de chocolate e afirmo com a cabeça — Gabriel perguntou se você está irritada com ele.

— O que vocês acham? — pergunto com a expressão de tédio e as duas dão risadas, mordo o croissant e tomo um gole do refrigerante — Vamos curtir bastante amanhã, pegar vários gatinhos e voltar só de madrugada para casa. Carol vai perder sua virgindade amanhã e tudo certo.

— Sem garotos chatos para incomodar — Gabs coloca a mão no meio da rodinha depois Cá faz o mesmo e sigo as duas, levantamos as mãos rindo como uma equipe. — Tenho certeza que vamos nos divertir bastante.

O sinal de saída toca, as pessoas da minha sala nem esperam o professor de Literatura terminar de explicar sobre a tarefa de casa e saem correndo. Termino de guardar as coisas no meu estojo e o resto de material na minha mochila,acabo percebendo que Gabriel me espera no batente da porta.

— Ei, posso conversar com você? — ele pergunta com as mãos nos bolsos da calça, coloco minha mochila nos ombros e continuo em silêncio até passar por ele — Estou falando com você, Helena.

Continuo andando pelo corredor até descer as escadas para o primeiro andar, Gabriel me segue bufando e passos fortes.

— Está me escutando, merda? — ele grita perto de mim e viro meu corpo respirando fundo para não jogar o meu livro pesado de Física no rosto dele — Deixa de ser criança e me responde!

— Você pensa que está falando com quem, hein? — pergunto nervosa apontando o dedo para o seu peito — Acha que tem o direito de magoar as pessoas e depois fingir que nada aconteceu? Quem diabos você pensa que é?

— Meu intuito não foi te machucar, Lena — ele me responde me segurando os meus dois pulsos, mas me debato com raiva — Presta atenção, Helena!

— Me solta AGORA! — grito a última palavra com toda a força que tenho — Nunca mais chegue perto de mim desse jeito, entendeu? Nem tente brincar com os meus sentimentos quando você não tem o pingo de coragem para admitir o que você realmente sente para Mariana. Não tente usar o termo "melhores amigos" para poder esquecer a sua realidade, também não me ligue bêbado pedindo para te ajudar porque você é um mimado babaca e não sabe resolver seus problemas. Também não menospreze os problemas psicológicos das pessoas ou avalie ela pelo corpo.

Dedilhando O AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora