Capítulo 64 - Voltando a vida normal

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_Bianca'Pov_

No outro dia...

Ontem, eu sai do hospital e fiquei tão feliz com isso. Hospital não é um lugar que eu gosto muito de frequentar.

Eduardo também teve alta ontem, ele não desgruda de mim por nenhum segundo, porque tem medo de que eu desapareça novamente. Acho fofo essa idéia de que ele não quer me perder.

Tudo está bem, exceto por Skyler, que ainda continuará no hospital por 3 dias, ou seja, exatamente no dia do baile, ela não estará lá. Ela ficou tão triste e eu como uma amiga solidária, disse que não iria e que ficaria a noite toda com ela, mas ela negou e disse que se eu fizesse isso ela ia ficar brava então depois dela tanto insistir, insistir e insistir mais um pouco.

Eu acabei aceitando ir ao baile e não ficar com ela, num hospital tendo uma noite de garotas.

Me levantei da cama e resolvi me arrumar, afinal hoje eu tenho aula e não posso faltar, mas nenhum dia! Faltei 2 semanas!

D U A S / S E M A N A S! Eu perdi provas, trabalhos, apresentações, seminários e o mais importante perdi duas semanas sem meus amigos e minha família

Resolvi parar de enrolar e fiz minhas higienes, e rapidamente escolhi uma roupa
(Saia rodada azul bebê, blusa com listras pretas e brancas, um sapato nude com um pequeno salto) e fiz uma make simples (Rímel, batom rosa e delineador).

Desci as escadas e não vi minha mãe, mas o café da manhã já estava todo arrumado na mesa. Olhei para a mesa, e senti falta de suco então, antes de me sentar a mesa ando até a geladeira. Quando chego a geladeira, vejo um bilhetinho colado na mesma. Pego o papel e o leio.

Filha, me desculpe
Sei que deveria estar aí com você, mas tive um imprevisto no emprego e só volto a noite.
Lá fora está seu presente de aniversário!

Ps: Para usar seu presente, precisa abrir a primeira gaveta do seu quarto.

Beijos, mamãe.

Termino de ler o bilhetinho e corro de volta até meu quarto e vou até a minha cômoda e vou direto na primeira gaveta.

Olho confusa com o que havia lá dentro... Uma chave...? Ai Meu Deus!

Começo a correr de novo, só que dessa vez para fora da casa, e então eu vejo...

— AAAAAAAAAAHHHHHH
O CARRO DOS MEUS SONHOS! NÃO É POSSÍVEL!
Grito tão alto que até alguém de Marte pode me ouvir
(N/A: Exageradaaaaaaa)

Olho pra belezinha a minha frente adimirada.

“Que lindo”
“Perfeito”
“Amor da minha vida”

Estava tão perdida nos meus oensamentos que sou acordada pela minha barriga que roncou altíssimo de fome. Sorrio e coloco a mão em cima da minha barriga.

— Acho que tá na hora de alimentar o monstro que vive em mim, mas me espera, eu volto!
Digo amorosa mandando beijo para um carro lindo divo e perfeito.

Volto para casa e como muito rapidamente, porque estou muito ansiosa e nervosa em dirigir.

Eu tenho carteira...? Tenho.
Eu sei dirigir...? Sei.
Eu já bati o carro da mãe...? Não.

Mesmo assim, estou com medo! Sou uma pessoa medrosa!

Termino de comer, e saio de casa as pressas, porque estou quase atrasada.

Entro no carro, ligo o motor, ajeito o retrovisor, o espelho, coloco numa estação com uma música bacana e respiro fundo.

“Vai dá tudo certo”
“Vai dá tudo certo”
“Vai dá tudo certo”

A Nerd e O Popular - O Amor Vence Qualquer Barreira?! (Livro |)Onde histórias criam vida. Descubra agora