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- Como assim Perrie, você acha que tem um bebê aqui que pode ser seu? - Eu suspirei.

- Eu não sei, sempre me protegi e agora isso. - Louis riu debochado.

- Você nem sabe se é a mesma Jade e o filho pode ser de outro... - Revirei os olhos para Gemma que estava deitada na cama, com a pequena Catherine mamando.

- Quais são as possibilidades de existir mais de uma Jade Thirlwall aqui? - Todos concordaram comigo. - E sobre ela me trair duvido muito, Jade nunca foi desse tipo, ela é meiga e doce.

-Realmente bate certo as possíveis datas, como a menina nasceu semanas antes, ela pode sim ser sua filha. - Niall falou baixo enquanto ninava a Luna.

- Eu não sei não...

- O que você acha Harry? - O de olhos verdes estava quieto o tempo todo,apenas observando tudo.

- Eu acho que sim... - Ele bebeu um gole da água. - O tempo que eu convivi com a Jade, ela se mostrou impossível de fazer algo assim, você vive com as cabeças nas nuvens Perrie e pode ter se perdido...

- Eu não sou assim, eu pelo menos não lembro de ter esquecido de usar camisinha.

- Fora que você sempre deixou claro que ela era um passatempo e que você nasceu para vadiar. - Harry falou simples.

- Ai ela pode ter descoberto a gravidez que aconteceu por uma falha, ficou assustada,  quando você resolveu terminar e falar aquelas barbaridades todas, ela não te contou e resolveu ficar com o bebê. - Niall concluiu o raciocínio de Harry.

- Olhando por esse lado, ate eu concordo. - Gemma falou rindo. - Eu que o ver a carinha dessa menina!

Harry puxou o celular do bolso e abriu na foto da bebê, que estava enroladinha na mesma manta amarela, de olhos abertos e com a carinha de chateada, ela parecia não ter gostado de sair da barriga da mãe.

- Que linda! - Gemma se pronunciou e riu logo em seguida. - Olha a carinha dela de brava.

- Ela não queria sair da barriga da Jade - Niall pronunciou arrancando risadas.

- Você não vai ir falar com a Jade? - Eu suspirei.

- Eu vou, mas não hoje... - Olhei para o Harry que tomou no colo a sua filha. - O parto dela foi difícil e parece que complicado, a menininha nasceu antes do tempo por isso é pequena.

Todo mundo ficou em silêncio e eu precisava sair de novo e ver a menina mais uma vez. Me dirigir novamente a parte de vidro e lá estava ela, eu não tinha muito o que falar, eu só queria saber se ela era mesmo minha filha, eu passei a mão pelo vidro e sorri para bebê.

- A paciente do 323 precisa de cuidados especiais, ela está fraca e a menina também precisa de um pouco mais de atenção. - O médico falou calmo e ali era sobre Jade e a pequena Aurora. - Eu quero que vocês estejam sempre supervisionando ela.

- Doutor, provavelmente o plano oferecido pela empresa não inclui tudo e paga no máximo três dias de internação. - Eu percebi que estavam falando de Jade pelo número do quarto que a enfermeira havia me contado.

- Mas ela precisa ficar pelo menos uns cinco dias aqui. - Ele parecia preocupado. - Eu vou conversar com ela porque é necessário mais dias aqui.

- Doutor, a garota não parece ter dinheiro assim e o senhor sabe que aquela área apesar da mais simples, não é tão barata. - A senhora que havia falado comigo mais cedo se pronunciou. - Caso ela não consiga se manter aqui, o que a gente faz?

- Não vamos ser pessimistas Lucy, vou conversar com ela e veremos o que vamos poder fazer, okay?

Todas as enfermeiras afirmaram e seguiram para seus postos, o médico deu mais uma olhada nos bebês e parou na Aurora, ele suspirou e sorriu fraco. Ele por um momento olhou pelo vidro e me viu ali, olhando para a menina.

- Você é parente da pequena Aurora? - Eu neguei com a cabeça.

- Ela me chamou atenção por ser tão pequena e bonita. - o médico sorriu.

- Realmente é um belo bebê, só que está tão fraquinha assim como a mamãe dela, você acredita que até agora ninguém apareceu para visitar uma delas?

Eu fiquei quieta e olhei para o médico que parecia indignado com o abandono da parte da família da Jade, pelo pouco tempo em que ficamos junta, ela me levou para conhecer os pais e eles eram extremamente conservadores e eu não duvido nada que tenham expulsado ela de casa.

- Doutor é muito comum mulheres interssexuais gerarem filhos?

- Depende muito, mas na maioria das vezes muitos podem gerar um bebê. - Ele sorriu.

- A Jade pode receber visita? - Ele pareceu confuso por um minuto.

- Pode sim, mas ela não pode se estressar por conta da situação que está, então por favor, ela está acordada há algum tempo e está doida para ver a filha, daqui a pouco levaremos a bebê . - Eu assenti.

Me dirigir pelo corredor, essa área era no primeiro andar, peguei a caixa metálica e enquanto esperava um nervosismo me apareceu. Se a menina for a minha filha o que eu faço?

Eu senti um aperto no coração e fiquei triste imaginando o que Jade havia passado nesse tempo sozinha. Assim que abriu as portas continuei andando até achar o quarto 323, assim que entrei percebi que diferente do quarto da Gemma que era um apartamento só para ela mas ali era um grande quarto onde havia mais mulheres com seus bebês.

Na primeira cortina estava uma mulher negra que segurava um bebê que pela manta verde julguei ser um menino, na segunda cortina era uma mulher ruiva e estava usando o celular enquanto o bebê estava deitado no berço, na terceira tinha um bebê chorando alto. Passei mais duas cortinas e lá estava Jade, ela não me notou logo de início, ela estava alheia e parecia chorar, eu vi a hora que a mão dela alisou a barriga que praticamente não existia mais.

Ela suspirou e limpou as lágrimas e tentou se sentar gemendo de dor em seguida, e por um impulso tentei ajudar e chamei atenção da morena, que arregalou os olhos assim que me avistou. Meus batimentos aumentaram e minha boca começou a secar eu estava com medo da reação de Jade, que pelo o nosso termino não seria dos melhores.

- O que você esta fazendo aqui?




N/a: oie galerinha do bemm

essa fanfic vai ter att mais frequentes quando anônima for concluída (o que não vai demorar muito)

é só isso, espero que estejam gostando <3





Aurora → Jerrie   G!pOnde histórias criam vida. Descubra agora