Nova Pólim /Norte
Herrik Castilr molhou o rosto assim que se agachou diante o lago da floresta da cidade. O cheiro do vale perto era mais forte na floreste do que se podia imaginar. Mas é claro havia chovido noite passada e ele e sua irmã Emma havia passado por mais dificuldade no casebre velho de seu avô. Herrik se levantou e escapou do barro que sujava suas botas de couro. Era fundamental que ele e sua irmã recebesse uniforme de combate e armas. Já que treinavam todas as manhãs para se tornarem caçadores. A cidade toda os adoravam, eram os guerreiros que todas apostavam as suas vidas miseráveis.
Nova Pólim era uma pequena cidade ao norte, era uma pequena cidade recente que havia nascido e erguido por fugitivos do reino Crenteaw. Ela foi construída por esses fugitivos a mais de quarenta anos atrás, era uma cidade tão pequena e pobre que ao menos podia ser chamada de cidade e quase ninguém conhecia. Geralmente as cidades mais antigas tinha em média de seiscentos anos. Mas a ideia dos povos de Pólim eram erguer e expandir ao máximo ao seu novo refúgio, para que todos de Crenteaw pudesse se refugiar nela. Era a história que o avô de Herrik contava para eles.
O avô de Herrik sempre contava as histórias de sua fuga e a fugas dos quem seguiram San Berl. Era o homem responsável pela fuga, era o líder que comandada a Nova Pólim. Era aquele que libertou alguns de Crenteaw, que fez alguns livre das garras e dos perigos daquele rei malvado.
Herrik seguiu a trilha correndo com as botas sujas e molhadas pela lama. A floresta estava húmida e fumaças espessas circulavam a cada tronco. A chuva anterior foi forte. O céu estava um nublado cinzento, era uma prévia chuva assim dizia seu avô, e sempre que os corvos negros voavam a direção das montanhas ao horizonte do vale perto, era índices de que vinha uma enorme tempestade. A capa preta de Herrik se arrastou a grama molhada, e sua espada ao cintou batia contra coxa.
Ele parou no centro da clareira, as arvores cinzentas cercando-o. Ele ouviu o barulho, era claro, aquele veado que sempre tinha que caçar, um veado daqueles era um milagre no Norte, mas também era uma praga. Herrik nunca conseguia capturá-lo. Herrik tapou o nariz e a boca, a audição do animal era aguçado e não queria que ouvisse sua respiração. Ele correu para trás do tronco com os pés cautelosos, e se abaixou escondendo-se. Com as mãos lentas ele afastou as folhas do rosto e tocou no cabo de sua espada.
Aprendera a caçar desde aos 9 anos, ganhara sua espada aos 12. Ele sabia que podia capturar aquele animal. Ele tem 17 anos, já era um homem, sabia como maneja uma espada.
Herrik puxou sua espada da capa do sinto e se levantou e com um movimento de leve ele estendeu a espada. O veado não tinha galhadas e o pescoço era longo e sua cor era um caramelo bem claro. Os olhos negros ao chão, ele comia a grama perto. Herrik deu o primeiro passo e parou, olhou para o veado para se o animal havia lhe escutado. Mas o animal ainda comia a grama.
E antes que Herrik desse o seu movimento final... algo muito rápido passou perto de seu ouvido direito e acertou a arvore acima do veado, o animal vibrou e arfou para trás com rapidez e sumiu entre os arbustos trotando, e Herrik o perdeu outra vez.
Ele atravessou os arbustos com raiva e praguejando algo e retirou do tronco a flecha que havia sido lançada ali.
- Droga! – Xingu ele.
Ele quebrou a flecha ao meio e olhou para trás procurando pelo atirador. Mas não viu nada além de arbustos molhados e árvores.
- Não achou que eu ia deixa-lo capturar, não é maninho? – A voz soou de cima e Herrik ergueu o olhar.
Emma estava sentada em cima do tronco da arvore segurado seu arco de madeira. Ela havia sorrido de maneira que irritou Herrik. Ele jogou a flecha quebrada na grama e cruzou o braço.
- Invejosa. – Disse Herrik com o olhar cerrado. – Hoje eu tinha certeza que ia conseguir capturá-lo. Você estragou tudo!
Ela gargalhou em seguida começou a descer da arvore.
- Você nunca irá pega-lo, está péssimo nisso Herrik, devia desistir. – Emma pulou na grama em seguida ajeitou o uniforme.
Herrik se agachou e amarrou o pequeno saco com os esquilos mortos.
Emma colocou as mãos na cintura.
- Quanto conseguiu, quanto achou? – Perguntou ela.
Herrik suspirou em seguida se levantou.
- Dois esquilos e você?
Emma deu a volta e começou a andar na trilha.
- Dois também, não estamos numa época boa para caçar esquilos.
Herrik a seguiu.
- Nunca estamos. – Disse ele.
Herrik não se importava em ter uma irmã com a mesma aparência que a sua. Emma tinha seus cabelos encaracolados ruivos, uma nuvem de cabelos ruivos. Herrik também tinha seus cachos ruivos, mas eram aparados e bem menos chamativos do que o da irmã. Os olhos de Emma eram em um azul escuro, uma azul noturno, assim como os de Herrik. Emma Era considerada a moça mais linda da Nova Pólim. Já Herrik era considerado e moço mais esquisito.
Mesmo Emma sendo a moça mais linda de Pólim ela não se comportava como uma lady e nem se vestia como tal. Seu irmão gemeio Herrik era sempre protetor, ela achava que não precisava de proteção, tinha seu arco e sabia usá-lo como um mestre, bom... é o que ela achava, havia ganhado aquele arco na idade que seu irmão ganhou aquela espada, e havia treinado junto a ele.
Ela não usava capas como a maioria de Nova Pólim, nem vestidos como as moças, ela achava fundamental uma caçadora se vestir como uma caçadora. Casacos marrons e saias marrons, calças por baixo da saia e botas preta de couro. Preferia agir como uma verdadeira caçadora, como a sua mãe. E quem a acusava por isso, ela o fatiava.
Emma pegou seu pequeno saco do chão. Ela havia posto dois esquilos mortos por suas flechas partiu estrada junto ao seu irmão.
- Não achou que eu ia deixa-lo capitar aquele veado antes de mim, não é? Eu o encontrei primeiro lembra? Nada mais justo eu capturá-lo e mata-lo.
Herrik revirou os olhos já guardando sua espada na capa do cinto. Seu uniforme de caçador não era tão diferente da se sua irmã, só as botas, que eram mais sujas de lama.
- Parece com a nossa mãe, sempre tão teimosa. Isso vai acabar te matando algum dia, Emma. – Disse ele.
- Olha, você acreditando nas histórias que o vovô conta? Que impressionante. – Disse ela rindo dele.
Herrik arregalou os olhos azuis, como os da irmã.
- Eu sempre creditei! – Protestou ele. – De onde tirou isso?
Ela riu e deu ombros.
- Sempre imaginei que você não se importasse com as histórias do nosso avô. Bom... tirando a parte de caçadores que você sempre adorava. – Disse ela desviando de algumas arvores.
Herrik mordeu o lábio inferior em seguida olhou para frente. Estavam a caminho de volta para a cidade.
- Eu não gosto muito quando ele fala sobre nossa mãe. – Disse ele. – Não gosto de pensar que ela morreu por um...
- Um anjo caído? – Perguntou Emma. – Eu lamento pela nossa mãe, nem chegamos a conhece-la, mas é horrível saber disso. Caçadores dão suas vidas em combate para caçar e matar essas criaturas demoníacas.
- É por isso que eu irei matar todos eles. – Disse Herrik com o tom sério na voz.
Emma parou de andar e olhou nos olhos dele, ele também parou de andar as mãos cerradas.
- Você ao menos sabe como se mata um anjo caído? – Perguntou ela não tirando os olhos dele.
Herrik olhou para ela espantado em seguida ficou sério.
- Nos dois sabemos matar anjos caídos, nosso avô explicou...
- Mas nunca fizemos na prática, nunca matamos um. – Disse ela em seguida andou com mais pressa.
Herrik a seguiu tentando acompanha-la.
- Eu o acertaria com a minha espada, e depois cortarias as asas... os iluminados. – Disse ele feroz.
Emma riu mas continuou em silêncio.
- Eu cortaria as garras e por último, eu decapitaria a cabeça. – Continuou ele.
- E depois? – Perguntou. – Você acha simples derrubar um anjo caído. Quando eles caem do céu, eles não continuam bons e piedosos como nas histórias passadas, eles se tornam demônios, com asas negras e garras afiadas, com o rosto frio e maldito, se um deles tocasse em você, não pensaria duas vezes em mata-lo, em rasgá-lo até suas tripas escorrerem no chão...
- Nossa mãe foi feroz..., mas não foi o bastante. – Disse ele com o tom baixo.
Emma franziu o rosto e logo assentiu. Penasar na mãe era muito doloroso para eles.
- A questão é, se nos seremos ferozes como a nossa mãe? – Disse ela. – Se morreremos em batalha, em uma guerra de anjos caídos.
Emma avançou o passo enquanto Herrik pensava e refletia no que ela dizia.
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AS CRÔNICAS DOS HERDEIROS DE HARTERF - A espada de gelo
FantasiaINCANDESCENT DARKINESS A crônica de fantasia, mistério e intriga que oferece um romance e uma aventura que clama uma futura guerra que assombrará a todos desse mundo! A ESPADA DE GELO Depois de séculos, Whogthon se tornou o país mais sangrento que e...