21- Príncipe Hermon

11 1 0
                                    


REINO CRENTEAW

REINO CRENTEAW

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A noite já havia dominado o Sul, as ruas de Crenteaw já estavam escuras e sombria,

O saguão do segundo andar do castelo da rainha Mary Carsy já estava preenchido por vários Sir, lordes, nobres e alguns camponeses de confiança. A mãe de Lucian queria algo mais reservado, sem muita cerimonia, e assim foi feito. O caixão foi arranjado pelo lorde Silas Saldém, que foi até a cidadela do reino pedir para que construísse para o falecido rei Aliot. O caixão se encontrava em cima de pilares de um metro, ficando à altura da barriga da rainha e do queixo de seu filho caçula, Deisam Carsy. Ele era feito de madeira polida e prata, uma listra que contornava todos os lados. Flores foram arranjadas e postas cuidadosamente ao contorno do falecido ao caixão. As mãos do defunto estavam postas ao peito, e duas pratas dos deuses colocadas no rosto pálido, uma na testa e a outra no queixo. O difundo trajava uma túnica breca, nas bordas da manga e no colarinho eram detalhadas em cor de ouro. Uma flor vermelha botada no meio do peito dele. Todos os cinco filhos da rainha estavam em volta do caixão, as aparências tristes e entorpecidos. A jovem princesa Anna Carsy chorava, as lagrimas caindo como riacho, os cabelos em cachos deslizando pelo ombro. Chorava como a mãe, mas Hermon sabia que ela não tinha a força. Os olhos do príncipe Hermon e do Príncipe Deisam, estavam brilhantes, lacrimejados, fitando sem piscar o pai morto e pálido.

- Meu pai... meu amado pai... - Anna suplicou em sussurros.

O luar era o único brilho da noite. O saguão estava em uma cor depressiva de um azul frio. Hermon havia ficado pasmo assim que soube da morte de seu pai na sala da academia, isso tudo aconteceu tão rápido que mal soube sua reação no momento, choque e tristeza? Talvez o primeiro sentimento foi a dor. A dor de perder algo muito importante, e a dor que seus irmãos sentiriam de agora em diante, não a falta de um rei importante, nem de um homem de lhe davam ordens duras, mas sim de um pai, da sensação de ter um pai ao seu lado. Tinha seus quinze anos de idade e já sabia sentir dor pelas pessoas.

Príncipe Lucian olhava de olho fundo para o caixão, refletido pela luz que o saguão se sustentava. A cerimônia de luto foi feita apenas com os mais próximos. A rainha Mary, sua mãe, nunca gostou de muita gente e tumultuo. No saguão apenas seus quatro irmãos e sua mãe que lhe importava, o resto pareceu evaporar como cinzas. Mesmo contendo poucas pessoas, o saguão estava quente, graças o calor do Sul. O reino Crenteaw se encontrava intermediário a distância com Rochosas, onde montanhas passavam das nuvens. Ali era quente, diferente do reino vizinho, Palássious que se encontrava ao norte do Sul. O Sol já havia se posto, a luz azulada da lua atravessou as gigantescas janelas de vidro do saguão. Havia um altar onde o caixão de vidro estava sendo sustentado por dois pilares. O teto era circular assim como a toda extensão dali. O piso de mármore como os pilares e janelas de vidro.

AS CRÔNICAS DOS HERDEIROS DE HARTERF - A espada de geloOnde histórias criam vida. Descubra agora