Capítulo 18

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A ilha proibida era tudo que Darwil não esperava, tinha um sol brilhante no céu e contava com noites regulares, a cada ciclo de 48 horas, era um lugar realmente muito bonito, bastante verde, com uma vegetação densa e úmida

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A ilha proibida era tudo que Darwil não esperava, tinha um sol brilhante no céu e contava com noites regulares, a cada ciclo de 48 horas, era um lugar realmente muito bonito, bastante verde, com uma vegetação densa e úmida. Sua chegada foi sentida bem depressa pelos habitantes da ilha e em menos de 5 minutos estavam cercados por criaturas que ele nem sequer conseguia enxergar direito.

Como os vampiros são quase cegos na luz do sol, Aryen entregou a Darwil um par de lentes especiais, que ele já estava habituado a usar em Platinium para se locomover por lá, vez que o planeta era muito claro devido ao gelo. Ele colocou nos olhos antes de passarem pelo portal que os levaria para a ilha e podia enxergar na luz, mas isso não facilitava ver as criaturas.

— Oi Marvin! – disse Aryen bastante amigável para uma delas. Se aproximando e abraçando algo que nem era discernível para Darwil.

Eles tinham a pele que se mesclava com o ambiente de uma forma tão perfeita que mal podiam ser notados mesmo se movendo, eram como imensos camaleões, porém com o corpo humanoide, pareciam ter caldas também e algo na cabeça que lembrava antenas ou chifres, ou assim ele achava, não conseguia realmente ver direito as criaturas para poder fazer uma avaliação melhor. Além de sua camuflagem perfeita elas eram muito rápidas, até para um vampiro.

Darwil não conseguia entender absolutamente nada dos grunhidos e sons guturais que as criaturas emitiam para Aryen, mas ela respondia com naturalidade em seu próprio idioma, então a conversa para ele desenvolvia-se assim:

Grunhidos das criaturas.

— Não, ele não é uma ameaça.

Grunhidos das criaturas.

— Sei disso, e sim, como puderam notar, confio o suficiente.

Grunhidos das criaturas.

— Não será necessário, ele não dirá. Não está aqui por vocês ou por qualquer vampiro desaparecido.

Grunhidos das criaturas.

— Precisamos encontrar algo que deve estar nestas proximidades de acordo com as indicações que temos.

Grunhidos das criaturas.

— Não. Tenho certeza, está aqui. Acho que enterrado há milênios, claro que vocês não saberiam. Mas posso afirmar que está aqui. Precinto sua presença.

Grunhidos das criaturas.

— Adoraria e agradeceria muito mesmo! É um aro de metal preto fosco, com entalhes vermelhos profundos e intensos.

Grunhidos das criaturas.

— Não brinca! Por que nunca me contaram?

Grunhidos das criaturas.

Neste momento Darwil notou Aryen enrijecer mais a cada seção de grunhidos que as criaturas emitiam, ela não falava, estava paralisada. Isso o deixou em alerta máximo, embora não mudasse sua postura ou se mexesse um milímetro, conforme as instruções prévias dela.

Guardiã de GantháOnde histórias criam vida. Descubra agora