Coberto pela falsa proteção que a barraca nos dava, eu estava tombado por uma nuvem de sono repentino. Jasão me depositou sobre o colchonete e me cobriu com a única manta que tínhamos. Fiquei tentando não fechar os olhos. Não antes dele. Uma vontade inexplicável, e que meu ego gigante repudiava, insistia que eu desfrutasse ao maximo da presença do peão. Jasão para fora da barraca outra vez. Tapeei o sono me pondo sentado. Entre bocejos e olhos coçando eu ignorava o frio e via sua silhueta cruzar o campo e arrumar algumas coisas antes de dormir. Ele não demorou. Voltou trazendo a garrafa de uísque e uma expressão de surpresa ao me encontrar acordado.
— Tava te esperando.
— Pra que? — Perguntou ele se sentando ao meu lado e me deixando desconfortavelmente sem resposta. Acredito que ele tenha reparado. — Beba um gole. — Ordenou me passando a garrafa. Obedeci e procurei seus olhos em meio a escuridão da noite. Ele me retribuiu com um sorriso riscado. Deitei-me outra vez e joguei uma parte da manta sobre suas pernas. Jasão agradeceu com um aceno.
— Se não congelarmos hoje, será um milagre. — Falei enquanto fitava a chuva fina bater na lona da barraca.
— Frio é algo que não me atinge. — Disse ele olhando para o mesmo ponto que eu.
Fiz cara de quem havia reparado. E concordei em silencio.
— O que te atinge? Kriptonita?Ele bufou num soluço, mas não respondeu. Escorregou sobre as costas e deitou-se ao me lado.
— Você sabia que eu não iria voltar sozinho, néh?
— Sabia.
— Então por que me amarrou?
— Vai dizer que achou ruim.
Ele me deixou calado outra vez. Só de lembrar das cócegas minha espinha já se eriçou. Tentei mudar de assunto o mais rápido possível, mas não consegui. As palavras me fugiram talvez por sono, pelo álcool, ou por emoção. Estava disposto a fechar os olhos quando o vi desabotoar a camisa. Senti uma leve pontada de calor ao focar o peitoral desnudo de Jasão na penumbra da barraca. Ele Em seguida jogou a camisa sobre mim. Agradeci com um sorriso. Ficamos em silêncio enquanto a chuva caia sonsa. Eu me esforcei, mas não consegui fingir que não estava congelando. Virei para o lado e me deparei com os olhos do peão cravados em mim.
— Ta tudo bem Fábio?
— Ta. — Falei num suspiro.
— Você mente mal que nem um égua. — Falou Jasão se aproximando e para minha surpresa me acolhendo entre seus braços musculosos.No inicio fiquei um pouco constrangido, mas a medida que sentia o calor do peão se transferido para o meu corpo, fiquei mais relaxado. A temperatura do corpo do peão era inexplicável e perfeita. Senti seu hálito quente sobre minha cabeça e respirei fundo. Foi impossível meu pau não ficar duro. Acredito que ele tenha percebido, mas pareceu não ligar. Jasão só afastou meu rosto do seu peitoral quando o seu cacete também pareceu crescer. Fiquei pasmo. Abri os olhos e nos encaramos com tesão recíproco no olhar. Com um salto Jasão passou para cima de mim. Confesso que senti um fio de medo quando ele segurou meus dois braços com uma só mão, e coma outra segurou meu queixo. Ative-me a respirar e Jasão desceu rasante ate o meu pescoço, meu pau subiu no ato. Gemi entre os dentes e ele começou a desabotoar minha camisa com os dentes. Naquilo ali eu já estava quase explodindo. Depois de despir minha camisa, Jasão desatou meu cinto e arrancou minhas calças com brutalidade. Deixando-me apenas de cueca ele ficou de pé dentro da barraca. Ficou envergado me olhando de cima, abri os braços e exibi meu corpo semi nu para o peão. Foi então que ele levantou o pé e o meteu no meu peito. Senti seu peso e a temperatura quente de sua sola imunda. Desde que havia me calado com sua meia a horas atrás, Jasão passou a ficar descalço. Seus pés estavam imundos. Ele então esfregou a sola sobre minha barriga e desceu o pé até a cueca, onde meu cacete ereto fazia volume.
Ele deu um pisão em cima e gemi. Continuou a pressionar e a fazer movimentos circulares. Seus dedos enormes as vezes tentavam envolver meu pau em um abraço, e a cada escapada que o cacete dava, era um gemido que eu sussurrava. Fechei meus olhos esperando o gozo jorrar a qualquer momento. Ainda de olhos fechados senti sua sola suja correr meu tórax e subir por meu pescoço, parando sobre minha face. Respirei e sentir entre seus dedos o cheiro tesudo do seu chulé. O pau deu um pinote, e meu corpo se arrepiou. Levei minhas duas mãos e o segurei pelo calcanhar. Estava para abocanhar seu pé quando senti um chilepada me queimar o lombo.
— Só quando eu mandar , puto! — Jasão havia retirado seu cinto, e com ele me açoitou. Retirei a mão do tornozelo e fiquei somente esperando o comando. — Mete o nariz entre os dedos e respira fundo. — Peguei seus dedos e os abri, meti meu nariz e funguei forte. O chulé impregnado desceu diretamente para meu cacete. Retirei o nariz e esperei outra ordem, mas recebi outra cintada. — 10! — Contou ele dando a entender que era regressiva e que eu deveria me submeter ao seu cheiro até o fim da contagem. Abri novamente os dedos e funguei. O cheiro pareceu vir mais forte. — 9.— Fiz outra vez.— 8.— Meu cacete se entregava às coordenadas do tesão.— 7.— E assim se repetiu, quando a sessão atingiu o numero 5, Jasão trocou de pé. E acreditem, o cheiro estava pior. Quando ele por fim soou o 0, eu estava com o cheiro do macho impregnado em meus sentidos.Com um movimento nada delicado Jasão enfiou o pé na minha boca. Senti sendo que ele mexia os dedos lá dentro, e junto a seus suor e seu gosto, senti também a sujeira. Fiz uma cara leve de nojo e Jasão repreendeu com uma risada sacana.
— Posso até dormir sem tomar banho, mas nunca sem limpar os pés. — Falou retirando o pé da minha boca e o parando alguns centímetros suspenso. — Já sabe o que fazer néh? — Fiz que sim com a cabeça e coloquei a língua pra fora. Com movimentos de vai e vem, comecei a limpar os pés do meu mestre. Não sei por quanto tempo ficamos naquilo, mas enquanto minha língua ficava ressecada e imunda, os pés de Jasão ficavam limpos.
Depois de ter limpo os pés de Jasão com a lingua, o tesão havia levado meu sono. Desperto recebi seus dedos em minha boca quando ele sentou-se sobre meu abdômen. Chupei dedo por dedo. Os pés de Jasão eram perfeitos. Ele fez questão de enfiar os dois ao mesmo tempo. Senti que rasgava minha boca.
— Ta doendo? — Eu podia ver um sorriso sádico ser traçado em seu rosto. Fiz que sim com a cabeça.
Por mim, ficaria ali adorando os pés do meu macho a noite inteira, mas ele retirou os pés com violência e se levantou. Abaixou as calças e mostrou estar sem cueca. O mastro deslizou para frente apontado em minha direção. Fiquei olhando para Jasão com os olhos o mais firme que pude. Apenas esperava um comando seu.
— Levanta! — Disse com sua voz firme. Obedeci. Ele se deitou em meu lugar espaçoso. Segurou o cacete pelas bolas e o deixou apontado para cima. Peguei no cós da cueca para desse-la quando recebi outra cintada. Ele fez que não em silencio. Não entendi a ordem, fiquei para esperando. Levei outra cintada que me queimou. — Senta!
— De cueca.
— Puxa ela de lado.— Jasão, a gente vai fazer assim, sem nenhuma lubrificação. Eu não sou acostumado com isso. — Senti outra cintada cortar-me a carne. Resolvi me entregar. Puxei o rego da cueca para o lado e tentei acertar meu rabo no cacete do peão. A lascívia que minava dos seus olhos na barraca escura, me dava tanto tesão quanto medo. Ele segurou o cacete por baixo e me ajudou a encaixar. Senti o rasgão. Mordi os lábio para não gritar de dor.
— Grita! — Jasão me deu uma cintada. O grito já estava engatilhado, e saiu estrondeante. Ele lançou seu sorriso sádico, e começou a meter devagar. Eu sentia o membro de Jasão me penetrar, e agora a cada lampejo de dor e tesão, eu gemia. A cada gemido, ele parecia se empolgar mais, e eu sofria.
Depois de ter sentado varias vezes no cacete do cowboy, nossas respirações já eram lineares. Um suor tímido escorria pelo meu corpo enquanto ele me bombava. Em um movimento que me pegou de surpresa, Jasão avançou sobre mim e com a mão máscula segurou meu pescoço. Jasão jogou-se sobre mim e cai de costas no colchão. Um expressão selvagem tomou conta do seu rosto. Mantínhamos um contato visual de gelar o sangue. A cada bombada eu engolia o gemido. Ele se sentiu desafiado, e a cada vez, ia mais fundo, eu prendia ao maximo. Ele cravava os olhos em mim. Minha alma gemia em silencio e meu pau gozou sem ser tocado. Não sei quanto tempo consegui suportar, mas quando finalmente urrei ele caiu sobre mim e me beijou como se quisesse me arrancar a alma.
Quando finalmente consegui respirar, Jasão rolou para o lado. Ficamos em silencio apenas esperando nosso suor, agora compartilhado, secar. Não sei ele, mas eu adormeci com uma certeza. Eu amava aquele peão.O dia chegou com um estardalhaço de pássaros. Abri os olhos e perebi que estava coberto e vestido. Estranhei um pouco, mas ignorei, pois algo chamou mais a minha atenção. Jasão não estava dormindo ao meu lado. Sai da barraca cambaleante de sono, senti o cheiro da manhã e o orvalho roçar meus pés.
— Jasão! — Gritei e reparei que o Bárbaro não estava ao lado do lampião. — Jasão, cadê você cara! — minha única resposta foi meu eco. As lembranças da noite passada foram se desembaralhando com uma apreensão fadada no possível abandono. — Jasão.— A voz saiu fraca, não consegui mais gritar. Caminhei descalço até o centro do campo. Antes de me dar como abandonado, ouvi um galope se aproximar. Uma alegria rescindiu e me fez arrepiar. Do meio da mata ele saiu molhado pó pingos de uma chuva matinal que não vi. Sua face estava séria.
— Algum problema?
— Dos grandes. — Ele apeou com um salto.
— o que foi? — Disse começandoa segui-o para o acampamento.
— Sabe os bezerros que viemos buscar?
— Fugiram? Foram roubados? — Ele fez que não com a cabeça.
— Estão dilacerados.
Senti um arrepio. Ele arqueou uma sobrancelha e me encarou curioso. Com o dedo indicador, tocou meu peito nu.
— Vá se vestir. Temos que chegar na fazenda antes do anoitecer!
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Meu primeiro mestre [+18]
RomanceSaudações, senhores... Trago para vocês um projeto de série escrita voltada para o universo BDSM. É uma serie dinâmica, que não aborda somente questões sexuais. Acompanharemos o nosso protagonista em uma jornada interior, onde ele procura fugir dos...