[Cap- XII] - Soberano pitbull

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Mantive um contato visual forçado com pitbull até quando consegui. Virei meus olhos de ira para Tomás sem me preocupar em virar o rosto.

— O veado não tem nada haver com isso. — Disse pitbull por entre os dentes ainda me segurando firme. Voltei a encará-lo. 

— O que você tem haver com isso? Como ficou sabendo? — Não sei aonde arrumei coragem para bater de frente com o motoqueiro. Mas não foi fácil para mim ouvir ele ofender Jasão.

— Ta machinho que só hein. — Pitbull segurou meu rosto com sua mão branca enorme. Com a outra, levou o cigarro a boca e deu uma tragada forte. Seu olhar pesado não se desgrudou de mim. — Fabinho, eu vi que você me desejou desde a primeira vez que me viu. — A cortina de fumaça do cigarro lentamente se abriu sobre meu rosto. — Mas pra falar a verdade, quanto mais você resiste, mais me deixa louco. — Quando acabou de falar, pitbull me puxou mais pra perto. Fiquei a centímetros do seu rosto. Era assustadoramente belo. 

O motoqueiro então se jogou de costas e me puxou. Ele caiu sentado no sofá puído e eu cai, calculadamente sobre seu colo. Com Uma das mãos gigantes pitbull segurou meus dois punhos para trás. Tentei me debater, mas fora inútil. 

— Bicha, vem cá! — Ele chamou tomás, e o japa veio de quatro como um cãozinho fiel. — Abre a boca! — o garoto obedeceu e pitbull depositou a bituca do cigarro lá dentro. — Pronto, cai fora daqui! — Gritou ele e o japa voltou para o seu cantinho imundo. 

Minhas respiração estava pesada, e meu coração acelerado. Eu sabia o que pitbull pretendia, e por mais que meu pau começasse a endurecer antes mesmo dele fazer qualquer coisa, eu queria muito sumir dali. A primeira palmada pegou em cheio. Fechei os olhos e sentia ardência. O desgraçado era tão forte que, mesmo com um jeans, senti todos os seus dedos na minha bunda. Ele bateu outra vez.

— Filho da puta! — Disse por entre os dentes, e ouvi sua risada sacana.

E novamente. Um tapa em cada nádega, Forte, preciso, ardente. Eu gemia com a boca cerrada. Não daria ele o gosto de me ouvir gritar. Foi outro tapa. E depois mais outro. Eu já sentia como se tivesse me queimando a carne. 

— Pede perdão ao seu senhor! – Disse ele desferindo outra palmada.

Mantive-me calado. Outra veio em seguida. Diversas vezes tentei me libertar, mas pitbull segurava com força. 

— Fala Fabinho. Evite esse sofrimento.— Disse dando mais um tapa. — Fala que você vai ser pra sempre meu.— Continuei calado e agüentei firme mais outros dois tapas. — Ou melhor, fala que aquele peão é um merda! Fala que ele é um brocha, um bastardo que sequer sabe de onde veio. Fala Fabinho!— Insistiu pitbull aumentando ritmo dos tapas.

— Ele é dez vezes mis homem que você seu desgraçado! — Junto ao grito, A ofensa escoou.

Pitbull ficou em silencio. Vi que ele retirou o cigarro da boca e fez um sinal para tomás se aproximar. Mesmo de costas pra ele eu sabia que sua expressão não era das melhores. Após jogar o lixo na boca do verme, levou o restinho do cigarro a boca. E respirou fundo. Meu sangue gelou quando ele começou a tirar minha calça. 

— Então você é do tipo que gosta de brincar no nível hard, neh? — Meu sangue gelou. 

Na ocasião eu usava uma samba canção de ceda. Senti um vento me pelas minhas nádegas já que provavelmente deveria estar vermelhas.

— Haha, e essa coequinha de veado? Era pra ele? — Falou pitbull desferindo um tapa, que sobre a ceda fina, estrindiu. 

Ele então continuou a me bater. AS vezes variava em qual nádega bater, as vezes mantinha repedidos topas em uma só. Meus olhos já estavam marejados. Mas eu não gritava, apenas esperneava. Pitbull se divertia como uma criança solta num playgroud. 

Meu primeiro mestre [+18]Onde histórias criam vida. Descubra agora