Pascoa!
Festa da fertilidade.
Há coelhas e ovos.
Há chocolate e mais chocolates,
Chocolates banhados em falos e colpos.
Pascoa!
Festa da banalidade,
Vamos assistir programa educativo vespertino.
Em pleno domingão pascoal ferino.
Há de tudo:
Desde galinhas pintadinhas,
Até da Playboy coelhinhas.
Pascoa!
Festa da promiscuidade,
Nível de penetração do programa,
É algo pra lá de pindorama.
É algo gostoso.
É algo maravilhoso.
Pascoa!
Vibrador gigantesco musical,
Repertório dantesco bestial.
Músicas de funk que fazem celebrar,
Nádegas, vaginas, pênis, úberes das vacas e lábios-de-prostitutas a requebrar.
Favas e lixões a insurgir
Nas ruas meretriciadas da Guaicurus surgir.
Pascoa!
Dia da gustação dedal,
Dia da degustação vaginal.
Trepar com coelhinhos
Para termos muito filhotinhos.
Pascoa!
A receber benesses do governo Bolsa Família
A proliferar ruminantes e quizília.
Moral da história:
Santos são surdos e mudos.
Indústria cresce e a cúria também com o dinheiro dos fiéis.
E nós pobres mortais estamos com o dedo no cú a assoprar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
PORNEIA DESVAIRADA
PoetryATENÇÃO: Este livro não é adequado para pessoas beatas, sensíveis e politicamente corretas. As patuscadas rolam soltas nestes textos, em que nada ficam a dever aos sites e revistas proibidas da internet ou aos lendários "catecismos". Diversos mo...