Me levanto de minha casa subterrânea.
Me despido de minha indumentária,
Envelhecido, imundo paletó de madeira.
Me desculpe não ter apresentado antes,
Meu nome: Mortelongeva, Calígula Arcabouço Podricalho Mortelongeva.
Saio da minha casa subterrânea,
Oriunda das casas subterrâneas geminadas.
Após sono profundo e mui profundo,
Acordei sem acreditar no que vi.
Olhei pra minha própria efigie.
Através dum vidro d'outra casa subterrânea.
Quase tive uma sincope,
Quando me deparei com o outro lado do vidro.
Visão dum ser cadavérico.
Andejei pelo jardim de linos e exéquias,
Pude ver neste incomensurável jardim,
Paisagem a se formar em mulher bonita,
Mulher nua com enormes asas de morcego.
Beleza dessa mulher se iguala a noite mais adamada.
Formosura dessa mulher se iguala a noite mais assexuada.
O que restar em mim?
São egrégias asas de borboleta
E felicidade bater à porta de meu coração.
A abracei de tal maneira.
Beijei seus seios, sua boca.
Satisfiz-me com seus pequenos e grandes lábios minha querida Succubus.
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PORNEIA DESVAIRADA
PoesiaATENÇÃO: Este livro não é adequado para pessoas beatas, sensíveis e politicamente corretas. As patuscadas rolam soltas nestes textos, em que nada ficam a dever aos sites e revistas proibidas da internet ou aos lendários "catecismos". Diversos mo...