One Percent Of Something ✧Chanyeol✧

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De volta ao hotel, os funcionários já não se encontravam no escritório do CEO, mas sim nas suas secretárias.

- Que merda! - ouviu-se um berro do CEO e algumas coisas a serem atiradas ao chão. Logo todos os funcionários começaram a ficar amedrontados.

- É... O que será desta vez? - perguntou um deles.

- Queria saber como a empresa fez o telemóvel dele. Ele é muito resistente. Não importa o quanto ele o atire, ele não se parte. - comentou outra funcionária.

- E a cadeira também. Acho que o hotel compra coisas de ótima qualidade.

Logo o CEO sai do seu escritório e solta um suspiro.

- Não há uma reunião com o Sr. Kingston às 16 horas?

-Hum, sim, senhor. Estamos todos prontos. Estávamos à sua espera. - respondeu o líder da equipa atrapalhado e todos os outros começaram a arrumar as suas coisas e seguiram o CEO.

Agora todos encontravam se à frente da sala de reuniões, o CEO à frente e todos os funcionários atrás dele. Quando o CEO olhava para trás todos os funcionários desviavam o olhar para a parede mais próxima.

- Eles saíram do nosso melhor quarto da classe empresarial e então eles tiveram a sua cerimônia de acordo em outro hotel? Devo considerar isso um desafio ou devo culpar a incompetência da equipa? - disse zangado.

- Bem, isto é um... Aquele hotel é parte da nossa cadeia, então nós apenas os deixamos fazer a cerimônia lá.

- A próxima cerimônia de acordo de Nova Iorque deve ser neste hotel.

- Hum, é claro, senhor!

- Claro, senhor! - responderam atrapalhados.

Agora todos estavam a andar num dos grandes corredores do hotel.

Chanyeol avistou uma mulher que parecia perdida e tinha um manuel escrito em chinês na sua mão.

- Olá, estimada cliente. Posso ajudar? - perguntou com o seu sotaque chinês perfeito.

- Sim.

- O que você está procurando? O pessoal lá na recepção pode ajudá-la com o check-in.

- Ele é tão duas caras. - sussurou uma das funcionárias.

- Ele é tão falso!

- Obrigada! - respondeu a chinesa a Chanyeol e logo dirigiu-se à recepção.

Chanyeol virou-se para trás encarando os seus funcionários que logo mudaram a sua expressão sorrindo para o mesmo.

Sooyoung encontrava-se agora no hospital depois de ter chamado a ambulância.

- Ele parece ser um sem-teto. Podemos mesmo aceitá-lo? - disse uma enfermeira para um médico.

- Vamos apenas esperar e ver. Qualquer coisa podemos encaminhá-lo para outro lugar.

- Eles disseram que ele não tem um guardião.

- Com licença! - Sooyoung gritou.

- Sim?

- Eu sou... a guardiã daquele homem.

- Oh, entendo.