One Percent Of Something ✧Chanyeol✧

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- Então, o que queres? Dinheiro? O Grupo SH? Ou algo mais? – perguntou Chanyeol impaciente enquanto observava a mulher sentada à sua frente a fazer bolhinhas no sumo com a palhinha – Diz, vamos negociar.

- Podes dar-me o que eu quiser? Parece que estás carregado, então quanto me podes oferecer?

- Hum... É mais fácil conversar contigo quando decides ser franca. Então diz-me, o que é quer queres?

- Um novo sistema tecnológico para a biblioteca da escola. – começou a dizer pensativa e a sua resposta fez Chanyeol questionar-se se estava a ouvir bem – Tivemos um monte de cortes no orçamento do Conselho de Educação este ano. Seria bom se trouxesses uns livros bons para começar, e um recinto coberto, assim as crianças podem brincar lá em dias de chuva. E seria bom ter um autocarro escolar também. Oh, e seria bom ter um grande espelho na sala de dança. Eu sou a orientadora acadêmica do clube de dança, sabias?

- Mais alguma coisa? – perguntou desacreditado.

- Podes também apanhar algumas estrelas do céu para a sala de ciências ficar mais brilhante?

- Isso vai ser difícil já que o programa espacial da SH ainda não foi desenvolvido. Mais alguma coisa?

- Hum... desculpa. Isso foi uma piada.

- Bem, eu não estou a brincar. É tudo o que queres? – disse sério e Sooyoung hesitou um pouco antes de responder.

- A escola vai cuidar de tudo, então não preciso de nada. Mas podes colocar o meu Baekhyun numa empresa melhor?

- O quê? Quem? – perguntou o CEO confuso.

- Ele é um cantor fantástico e ator! E além disso, ele é tão lindo! Se o ajudares um pouquinho ele vai tornar-se definitivamente uma estrela. – Chanyeol franziu o cenho – A agência dele é uma porcaria... Quer dizer, ah, eles são uns tiranos. Ele está praticamente preso em um contrato escravo, sem poder sair. Pode até tomar uma ação judicial. Como eles poderiam pedir 300 milhões de won pela quebra do contrato? – gritou indignada – É que... Aquele teu advogado sabe como lidar com casos destes?

- Isso é realmente tudo o que queres? – Sooyoung assentiu freneticamente – Estás a falar a sério?

- Sim! Eu não estou a brincar desta vez. Ajudar o Baekhyun é o mais importante para mim, não é apenas uma vontade minha. A vida de um jovem homem depende disso.

- Isso é o que tu pensas, profess... Senhora Professora. O que mais? Isso é tudo?

- Sim. Se fizeres apenas isso por mim eu posso concordar com tudo o que quiseres, não incluindo casar-me contigo.

- Ok! – Chanyeol bateu na sua própria coxa satisfeito – O contrato está em vigor. Não mudes de ideia mais tarde.

- Certo! – Sooyoung imitou o seu ato – Vamos escrever um contrato.

- O quê?

Os dois encontravam-se agora no lado de fora do hotel prontos para se irem embora, ambos finalmente satisfeitos e com um acordo.

- Tchau. – disse Sooyoung e curvou-se levemente, logo em seguida virando as costas para o CEO.

- Professora! – chamou Chanyeol, fazendo esta virar-se. Aproximou-se dela que o encarou séria, suspeitando que ele iria fazer algo. Chanyeol então mostra-lhe o telemóvel que ela havia esquecido mais uma vez.

- Oh, pois é. – murmurou pegando o seu aparelho.

- Fazes isso de propósito?

- O quê?

- Porque deixas sempre as coisas para trás? – reclamou e Sooyoung só conseguiu olhar para baixo envergonhada. No momento em que ela faz isto, um carro vinha em direção a ela que se encontrava no meio da estrada. Chanyeol puxou-a pelo braço fazendo Sooyoung ficar abraçada a ele. Sooyoung apenas arregalou os olhos sem reação e sentiu o seu coração palpitar cada vez mais rápido. O homem logo empurrou de volta para o lugar onde estava. – Eu não fiz isso de propósito.

- Espera, o que foi isto tão de repente...? – tentou perguntar gaguejando.

- Entra, vamos juntos. – disse ignorando a pergunta da mais nova e apontando para o seu carro que estava perto deles.

- Não, vai tu primeiro. Eu estou bem, posso apanhar o metrô.

- A sério? Vou embora então.

- Adeus. – despediu-se mais uma vez curvando-se, mas desta vez atrapalhada.

- Ah, sim! É bom que mantenhas a tua promessa.

- É claro! Mas sabes, uma promessa só tem significado quando ambos cumprem a sua parte do acordo. – disse estendendo o dedo mindinho, que Chanyeol apenas encarou franzindo o cenho e virou as costas indo embora, deixando para trás uma Sooyoung com o dedo mindinho estendido e um sorriso estúpido na cara.

"Comer com o rei de todos os demónios" escreveu Sooyoung na dia 23 do seu calendário e desenhou em seguida um diabinho ao lado.

- Então eu tenho de ver este homem mal educado uma vez por semana? – murmurava para si mesma – Eu acabei por concordar em fazer uma loucura? Espera, ele não é pervertido, ou será que é? – suspirou encarando um dos posters de Baekhyun na sua parede – Bom, eu só vou dar uma oportunidade de namorar com ele. Desde que o problema do Baekhyun com a empresa seja resolvido, tudo bem. Esse hotel está a gravar um anúncio? Seria bom se o Baekhyun estivesse nele. – pegou no papel em que estava escrito o contrato de namoro encarando-o – Eu não tenho a certeza se posso confiar neste homem.

- O que é isso? – perguntou Jongdae assim que Chanyeol lhe entregou um papel – "Contrato de Namoro"? – o advogado começou a analisar cuidadosamente o contrato – Baekhyun? Quem é esse?

- Essa mulher... Quero dizer, isso é o que aquela professora mais quer.

- Professora, ah? – disse o advogado Kim rindo. – Mas o que exatamente queres que eu faça com isto?

- Ela queria que eu te desse isso. Disse que não pode confiar em mim, então quero quer que tu autentiques isso e devolvas a ela.

- O quê? – riu alto – Meu deus, parece que ela é um inimigo bastante formidável.

- Sim, parece que o avô fez um belo trabalho desta vez. – murmurou chateado – Ela é uma raposa, e uma muito perspicaz. – Chanyeol lembrou-se então de algo e aproximou-se do advogado sentado à sua frente falando baixo – Falando nisso...

- O quê? O que queres agora? – perguntou Jongdae desconfiado.

- Não faças uma cópia da última página.

- Queres que eu deixe de fora a informação mais importante? Sehun também é um candidato em potencial para casamento! – Chanyeol assentiu – Oh, my god... - suspirou – Sabes que estás a pedir a um advogado para fazer algo ilegal, né?

- Como aquela mulher disse, eu não sou uma boa pessoa. Eu não quero que ela descubra sobre o Sehun. Vou acabar com tudo isso, à minha maneira.