11. Foda-se isso.

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Notes: HEEEEEY MEUS AMORZINHOS 💞
Hsksjd disgurpa, eu demorei :'') mas esse era o caps mais esperado ~pelo menos pra mim~ e portanto eu queria que ele ficasse bonitinho. Eu dei uns spoiler do início do cap pra algumas pessoas (quem me chamou no wpp teve privilégios huehue) mas aí eu fui reler o cap e mudei várias coisas e transferi o começo desse e coloquei no começo do outro cap (?) pq eu sou muito, não sei, "agressiva" nas fics e como essa é a coisinha mais fofa que eu já fiz, eu achei bruto demais e mudei todo o começo pra não estragar tudo e o que devia estar nesse cap, se encaixa melhor no próximo (vocês vão entender depois).
Genten, legends é uma música maravilhosa <33 tô viciada. E esse gif é sjksjfksjs sz sz. Eu ouvi All Time Low e Arctic Monkeys escrevendo esse capítulo, acho que dá um ótimo clima.
Boa leitura bbs 💕
(Ps: ABAIXA QUE É TIRO VIADA)

*****

Abri meus olhos devagar, incomodado com um raio de Sol os atingindo. Eu esqueci a cortina aberta ontem, que porcaria.
Senti o costumeiro cheiro de uva e doces dos cabelos de Kellin e quando olhei pra baixo, encontrei-os revirados. Toquei eles de leve e me inclinei, vendo sua cabeça pousada em meu peito e suas costas subindo e descendo lentamente, os gatinhos do pijama dele deixando a cena tão inocente e doce que me fez suspirar.
Ele parecia um anjo e eu um ogro diante de tanta delicadeza. Ri pelo nariz por meu pensamento e quando mexi minhas pernas, senti elas dormentes por tanto tempo na mesma posição.
Eu me sentia um pouco confuso. Era um sentimento novo que crescia em mim. Beirava ao cuidado e admiração. Eu jamais imaginava que Kellin tivesse problemas tão grandes com sua auto-imagem e eu queria o fazer mais seguro, mostrar que ele não precisava matar tanto a si mesmo por aparência e que ele podia ser saudável e feliz como qualquer outra pessoa.
— Por que você tá fazendo essa cara pensativa olhando pro teto? — Kellin perguntou e eu estremeci.
— Você me assustou, credo. — falei e ele riu, sonolento. Kells levantou sua cabeça, bocejando e coçando o olho. A franja caia sob seu rosto. — Bom dia, flor do dia. — ironizei.
— Bom dia, Vic. — se jogou em cima de mim de novo.
— Preguiçoso. — voltei a mexer em seu cabelo, o fazendo fechar os olhos e esfregar seu rosto no meu peito como um gatinho.
— Você ronca, sabia? — ele riu pelo nariz.
— Claro que não. Não dá pra se ouvir enquanto dorme.
— Seu grosso. — fez uma careta irritada.
— E grande também. — gargalhei alto o fazendo bater em meu peito de leve, mas vi ele prendendo uma risadinha.
— Você tem várias HQs, só notei agora. — Kellin observou, olhando minha estante enorme na parede com várias figuras de ação, mangás, HQs, livros, CDs e jogos.
— Eu sou uma merda na escola, mas quando se trata de super heróis e histórias de quadrinhos eu sou um nerd.
— Eu sou nerd. Você é geek.
— E qual é a diferença? — perguntei.
— A diferença é que...
— Foi uma pergunta retórica. — ri.
— Ata. — ele riu também e continuou observando aquela parede, vendo meus vários pôsteres. — Você tem um gosto musical incrível.
— Se você nota isso, é porque o seu também é. — respondi, notando que gostava do jeito que a voz dele ficava mais fraca e rouca pela manhã e que ele gostava de falar bastante logo quando acorda, ao contrário de mim. — Tem uma prova de química se aproximando... Você podia me ajudar, né ‘nom?
— Claro, mas só se você deixar eu ouvir seus CDs enquanto te ensino. — vi um sorriso surgindo em seu rosto.
— Negócio feito, sr. Kellin. Mas agora eu tenho que levantar e tirar esse gosto de corvo morto da minha boca e mexer minha perna antes que ela caia. — ele riu do meu exagero e saiu de cima de mim, rolando pra o outro lado da cama.
— Que gelado... — ele comentou consigo mesmo e eu fui fazer minhas higienes matinais.

Quando eu saí do banheiro, Kellin já tinha saído do meu quarto. Vesti qualquer coisa e desci para tomar café/almoçar. Eu não me lembro qual foi a última vez que eu dormi desse jeito. Fazia muito tempo que eu não dormia uma noite inteira sem sonhar com alguma merda ou perder o sono. Já eram quase uma hora da tarde e meus pais não estavam em casa.
— Bom dia, bela adormecida. — Mike disse irônico, deitado no sofá em cima de Tony. Eles estavam se pegando.
— Bom dia, seus safados. — falei rindo e me atirei no outro sofá. — Vocês são loucos, ficam se pegando na sala ao invés de ir pro quarto. E se nossos pais chegassem agora?
— Foda-se. — Mike respondeu e começou a morder o pescoço de Tony, que arranhou as costas dele e resmungou.
Vi Kellin entrando na sala.
— Se eu fosse você não ficava aí. Eles estão se comendo. — avisei.
— Vão pra um quarto, casal do ano! — Jaime surgiu pela porta e eu pulei nele. — Também senti sua falta. — riu, me girando no ar.  — Você tem cookies? Eu tô com fome.
— Jura que você veio aqui só pra comer? — o olhei incrédulo e o soltei.
— Claro que não. — Jaime fez uma dancinha estranha. — Vim alegrar a vida de vocês, seus putos. — ele pulou em Kellin quase o derrubando e eu tive uma crise de risos.
— Você é muito estranho. — falei indo pra cozinha e abrindo o armário, pegando vários cookies.
— Muito obrigado. — outra dancinha estranha e ele roubou uma banana da minha fruteira. Ele parece um Minion maníaco por banana, eu hein.

Broken Pieces • KellicOnde histórias criam vida. Descubra agora