4 > Obsessão

45 27 7
                                    

" Existem dores piores que a morte neste mundo".

- Você matou seus pais? Ele pergunta, interpretando minha frase de duplo sentido como uma confissão.
- Por quê eu deveria responde uma vez que sei que o senhor não acreditaria em nada que saía da minha boca? Pergunto com sarcasmo.
- Isso nos veremos depois que mim responde. Ele fala de maneira seria, olho seus olhos sua postura tensa esta claro pra mim, a noite dele está tão ruim como a minha. Sento novamente na cadeira, arrumar sua camisa em volta do meu corpo, com meus dentes trincado de frio. Tudo que eu queria e que isso acabasse longo, suspiro cansada o detetive resmunga esperando.
- E -Eu. Garganguejo com medo. Ele perga minha mão olhado meus.
- Esta com medo criança? Ele questionar, levantando da candeira no salto, derrubado a no chão, o detetive min olha intrigando enquanto meus olhos voltam a ser enche.
- Po- Porquê mim chamou assim? Pergunto com medo seu corpo fica na frente ando para trás até chegar na parede.
- Não gosta que lhe chame de criança? Ele pergunta em confuso com minha reação.
- Não por favor, numca mas min chame assim. Imploro num sopro de voz.
- Por quê ? Sussurra ele distraído com meu rosto.
- Porquê era assim que ele min chamava. Murmuro, abraçado meu corpo.
- Ele quer? O detetive pergunta com calma, olho seus olhos negros vendo um misto de confusão e pena.
- Tá na cara né senhor eu estou destruída. Falo com dor saberdo que todos que estão nos vendo deve estar olhado da mesma maneira.
- Senhorita lhe fizeram muito mal e normal tem cicatrizes em seu comportamento. Fala pra mim confrota, balaço a cabeça para o lado, saberdo que ele só tem pena por mim julgar louca.
- Eu não tenho cicatrizes senhor, eu só assim é por isso ele min quis tanto. Sussurro com armagura.
- Ele o mesmo que lhe chama de criança? Murmura o detetive, e visível o esforço que faz para espera minhas respostas.
- Sim senhor. Respondo de forma simples vendo seus olhos ser tuvarem pele curiosidade.
- Que é ele Miranda? Pergunta pela primeira vez, mim chamado pelo nome.
- Meu noivo. Respondo com medo.
- O quê seu noivo lhe fez? Ele pergunta com medo da revelaçõe sem sabe ser deve ou não crê no que vou falar.
- O quê ele não min fez seria uma pergunta mas simples de responde. Falo abaixado a cabeça com medo que as lembranças mim domine.
- Como assim? Olho pra ele vendo a confusão clara em seus olhos.
- Meu noivo era uma criatura extremamente crúel, seu maior prazer sempre foi na dor dos outros, de uma família humilde do Rio de Janeiro, entrou pro tráfico sendo como avianzilhão, depois que toda sua família foi morta por balas perdidas num confroto entre a pm e os traficantes, teve que fugi do Rio as dessezeis, após tem sido jurando de morte, começou aqui no Pará um sistema de venda e distribuição de drogas, cresceu com sua frieza, logo ser tornou o maior daqui aos vinte anos mandou extermina todos da favela onde viviam acabado com os quais que juraram o mata, depois começou a fornecer para outros estados do Norte e Nordeste, virado um fazendeiro de renome para incombri toda sua jugeira ficou milionário, passou a somente fiscaliza lindado com um processo de empréstimo de dinheiro para pequenos traficantes os tornado ricos, e comprado muito caro por sua ajuda, parou de mexe com o trafico as vinte e cinco o pois como todo bom negociante viu que sua boa sorte não duraria estava pra acabar, veio para cá descansar antes de volta para o rio, meu pai o conheceu numa palestra sobre hepatite na praça da cidade, ele o convidou para jantar em nossa casa, após descobri que eles dois gostava do mesmo tipo de negócio fora da lei, e no meio do jantar ele mim viu e simplesmente pediu que eu fosse seu presente de boas, dizer que um casamento entre nossas famílias seria uma aliança entre eles, que pretendia volta aos negócio de tráfico o explodido com o os contatos do meu noivo, e felicidade do meu pai para a exportação pra fora.
-Senhor eu não posso nem dizer que fiquei surpresa ao ver meu pai concorda. Paro respirado fundo controlado as lágrimas, fecho as mãos em pulo com raiva por tudo.
- E nem mesmo posso lhe dizer que recusei, meu pai min fez sua boneca de porcelana  quebrada pela dor e eu agir como tal, aceitei mas um castigo ciente da dor que veria, meu noivo era pior que meu pai que só conheceu todo esse mundo de violência da drogas através do meu avô, meu noivo viveu a vida toda nele, não conheceu nada além de ódio e devo admiti senhor ele mim surpreendeu no quesito crueldade, com ele eu conhece o real significado do medo!

 PsicoseOnde histórias criam vida. Descubra agora