Capítulo 04

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                   Ashley Baker

Entrelaçei meus pequenos dedos aos seus, me encolhendo ainda mais ao seu lado. Eu odeio estar no meio de tantas pessoas, me sinto tão inferior e totalmente inútil, inicialmente quando alguns dos amigos do meu marido vem nos cumprimentar. É como se eu não existisse até certo momento, nenhum tem a educação de me olhar nos olhos quando pronuncia meu nome em forma de comprimento.

Eles fazem exatamente o que o Thomas gostaria, falam das mesmas coisas, dos mesmos gostos. E acredite, isso é irritante!

Caminhamos lentamente com os dedos ainda entrelaçados, observando as pessoas nos encarar por míseros segundos, desviado sua atenção para algo que não seja nós dois.

— Em qual mesa meus pais estão? — pergunto olhando ao redor, procurando o motivo do meu comparecimento.

Há dias não os vejo, e gostaria de abraça-los.

—Você nunca vai encontrá-los aqui. — estreito meus olhos, tirando de vista as pessoas, focando apenas em uma, que sorrir para uma em especial erguendo o copo.

— O que você quer dizer com isso? — pergunto, me colocando a sua frente.

— Não seja ridícula, amor. Você sabe perfeitamente do que estou falando. — murmura, olhando por cima dos meus ombros.

Olho para o seu rosto tranquilo e pensei que eu faria uma cena, com tanta idiotice vinda de uma só pessoa.

— E pra isso você mentiu? — tiro bruscamente sua mão da minha, fazendo o mesmo a puxar rapidamente com uma força extremamente desnecessária.

— É melhor se acalmar, querida. — sussurra com um sorriso gentil nós lábios, enquanto passeia seus dedos pelas minhas bochechas. — Não me faça perder o controle. Eu mando em você e se decidir poupar uma briga totalmente desnecessária, você deveria agradecer. — ele termina de falar como se eu estivesse errada, me concedendo o perdão com um beijo na testa.

Retribuo seu sorriso, o tornando o mais malicioso.

Thomas está agindo pior a cada dia. Deus eu estou prestes a joga-lo por alguma janela e esperar o baque no chão e depois para passar com um carro para confirmar a sua desistência desse mundo.

— Preciso ir ao banheiro. Se você é claro, meu dono, permitir. — falo ironicamente.

Ele me olha por uns dois segundos com as sobrancelhas arqueadas e, em seguida, sorri novamente me dando um beijo rápido nos lábios.

— Se passa de cinco minutos, eu vou atrás de você. — sussurrou, após deixar um trilha de beijos pelo meu rosto. — Eu não devo dizer que eu te quero longe de cada pessoa desse lugar, devo, Ashley?

— Não.

Reviro os olhos, pegando o tecido do meu vestido apertando-os em meus dedos, enquanto caminho, vendo as pessoas me olharem curiosa. É claro que me olhariam, eu sou o maldita mulher do idiota que acha que é dono do mundo. Minha cabeça dói só de imaginar o que essas pessoas pensam de mim.

Rodo por breves minutos procurando o banheiro ou um lugar para que eu possa usar para um pouco de privacidade.

— Boa noite. — sorriu para o garçom que se virou para mim, após eu tocar seu ombro. — Desculpa incomodar. Mas você poderia me dizer o caminho para o banheiro, por favor. — peço gentilmente.

— É claro. — ele sorriu, segurando a bandeja com copos vazios mais firmemente, depois de virar para me apontar a direção certa. — No primeiro andar, segundo corredor a esquerda, não é muito difícil de achar quando você já está lá encima. —fala lentamente, analisando educadamente meu rosto.

Um Dia Tudo MudaráOnde histórias criam vida. Descubra agora