Capítulo 33

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Gente como disse há um tempo atrás, não tenho conseguido escrever nada, mas tentei, e até que não saiu tão ruim.

Postarei três capítulos para que vocês possam começar a se despedir do livro. O livro terá apenas 40 capítulos e eu pretendo nem que seja a força terminar essa semana.

Irei editar e mudar algumas coisas, assim que ele acabar, então sejam compriensíveis, pois nem tudo que eu escrevo tem sentido às vezes.

Beijos e boa leitura!

A aparência estava dentro dos possíveis, para um local cheio de livros e prateleiras sem revisão por vários meses. O local abandonado, tinham muita sujeita acumulada. As paredes estavam encardidas, sujas, o branco teria se tornado amarelo em algum momento dos anos abertas livremente para as pessoas. A biblioteca era magnífica, mesmo com todas as danificações ao logo de todo esse tempo. A mesma tinha dois andares, feitas por corredores estreitos, cheios de estantes, feitas de madeira com desenhos espalhados por todos os lados. Pela forma que os desenhos eram feitos, acredito que não seja do modelo original. Sorrio. Era bem engraçado a forma como as pessoas querem serem lembradas, os seus nomes, daqueles que achará alguma coisa, pensará algo que o fez escrever, ou talvez, simplesmente fez, sem motivos, expondo seu nome e da pessoa pela qual amava ou ainda, neste momento esteja a amar. Me lembro de quando eu fazia isso, decorando cada espaço vazio da folha branca. Thomas, o miserável, estava em todas elas. Seu nome ao redor de vários "eu te amo" com corações pequenos e cheios de cor, assim como o meu amor por ele.

De verdade, eu sinto muito pelo que deixe viver, mas seria mentira dizer que eu me arrependo. Eu fico realmente feliz por ter conhecido o amor. Seria ainda mais grata se, esse pelo qual digo, tivesse disposto a me amar, não me controlar.

— Se quiser podemos colocar nosso nome. — Thomas resmungou.

Virei minha cabeça para ter certeza do que ouvi. Thomas se encontrava inclinado para o lado esquerdo, sobre uma estante, com seu olhar brilhante, enquanto me analisava. Temo que sua camisa branca, não dire por muito tempo.

Como uma garotinha boba, eu sorri.

— Não acho que nomes feitos a força em uma madeira velha, mudará alguma coisa, querido.

A forma como eu falava, soava como se eu estivesse zombando da nossa situação atual. Bom, eu estava.

— Achei que você gostaria de tentar. — respondeu. — Passou um bom tempo olhando fixamente para cada um deles. — sorriu de forma inocente, mas eu sabia que por trás desse sorriso, sua mente projetou algo bem diferente do que aquilo que seus lábios deixaram escapar. — Quis tentar a sorte. — riu.

Mas diferente dele, o que eu pensei, eu fiz; revirei meus olhos. Algo me fez dá um breve sorriso, que se foi juntamente com a minha olhada ao redor de tudo àquilo.

Havia muitas coisas para qual nesse momento, deveríamos estar a fazer, mas estamos bem aqui, falando de nomes escritos, algo insignificante comparada a lista de tarefas que temos que fazer.

— Achei que estaria limpando algo por aí. — murmurei, empurrando sobre seu peito um lenço que ele, obviamente, usará para limpar cada livro e cada coisa nesse lugar.

Não pedi que viesse comigo.

— Bom... Eu estava. — murmurou, pulando por cima de uma mesa.

Sem entender o que ele pretendia, quase soltei um piada de como ele pode está velho para esse tipo de coisa. Porém, eu apenas, reencostei minha pele novamente na mesma estante de antes. Tentava acompanhar seus passos, mas ele já estava em um lugar que eu não tinha visão. Fechei meus olhos, eu tinha coisas para fazer, é claro. Mas nesse momento dou um breve desculpa para mim mesma, de que, apenas estou esperando meu ajudante. Thomas volta segundos depois, carregando consigo uma caixa. Como uma pessoa normal, estreito meus olhos para o escalador de mesas e para o papelão bem gasto em suas mãos.

Um Dia Tudo MudaráOnde histórias criam vida. Descubra agora