3. Come back.

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Flashback


Sue-Yang já estava exausta da longa viajem da Coreia do Sul muro a NY, em seu acento ela estava impaciente, incômoda por ficar tanto tempo sentada, ainda que seus pais tivessem lhe colocado na primeira classe e ficado na econômica juntos, e que o vôo já estava chegando o fim, ela não estava nada confortável.
Havia pouco tempo que a irmã da garota havia falecido, e seus pais decidiram mudar de pais, o que não a agradava nem um pouco, já que seus amigos e tudo o que conhecia ficavam na Coreia, porém, ela não tinha escolha se não acatar a decisão deles.
— Com licença, por favor. — pediu a garota a senhora que estava na poltrona ao seu lado, logo a mesma deu espaço para que ela passasse.
Sue-Yang seguiu direto o corredor e entrou no banheiro, trancou a cabine, apoiou as mãos na pequena pia e suspirou, ela encarou o reflexo no espelho e se controlou para não gritar, sentia, estranhamente, um alto teor de adrenalina percorrer seu corpo e queria extravasar de alguma forma; mas tinha que manter o controle até que saísse daquele avião.
A garota ligou a torneira, molhou as mãos e as sacudiu, espalhando consequentemente gotas de água para todo lado, depois passou cada uma delas em um braço e logo na nuca, na tentativa de abaixar um pouco da sua temperatura corporal. Ela ficou ali por alguns minutos, depois enxugou as mãos e abriu porta.
Antes que pudesse sair da cabine ela paralisou quando viu um homem alto e elegante bem na sua frente do lado de fora, ela não o conhecia pessoalmente – ou intimamente – mas sabia quem ele era; com os lábios entreabertos ela inspirou tensão e sentiu o ar seguir pela sua boca seca e travar em sua garganta ressecada.
P-Park... Seo-joon...! — Sue-Yang gaguejou baixo, nervosa por reconhece-lo. — É você mesmo?!
O rapaz reconhecido deu um leve sorriso e piscou os olhos estreitos.
— Em carne e isso. — ele disse e deu uma pausa longa. — Eu vi você me olhando lá atrás, ficou na dúvida, não foi?! — ele deu um risinho irônico e abafado.
S-sim, eu... — Sue-Yang pausou quando engoliu com dificuldade pela boca seca, ela desviou o olhar para o chão por um momento. — estou a algumas poltronas a sua frente, na fileira da esquerda. Caramba, você é mesmo lindo pessoalmente.
Park Seo-joon deu um leve sorriso e a ficou admirando por poucos segundos, ele olhou ao redor e perceber que não havia ninguém por perto, então voltou a olhar a garota e avançou em sua direção, mesmo surpresa e espantada ela recuou, voltando para dentro da cabine; ele encontrou com ela e fechou a porta atrás dele e girou o trinco sem olhar.
Sue-Yang engoliu a seco e sentiu seu corpo estremecer, estava tão perto do rapaz, não tão perto, mas PERTO, já que o local era estreito e pequeno.
— O... Oq-? — ela não sabia o que dizer.
— Você também é muito bonita. — disse Park Seo-joon a olhando de cima, o olhar de malícia.
Sue-Yang detectou aquele olhar malicioso e respirou fundo, ela engoliu a seco e tentou relaxar, percebeu ali que poderia tirar proveito da situação e extravasar toda adrenalina e estresse que senti; ela deu um olhar penetrante no rapaz de cima a baixo e deu um sorrisinho malicioso.
— Aqui é muito apertado para duas pessoas, não acha? — se aproximou um pouco mais dele e deslizou o indicador no pescoço do rapaz, que estremeceu.
— É, bem apertado. — disse Seo-joon de forma sublime e passou a língua nos lábio, percorrendo o olhar pelo corpo da garota. — Eu gosto de lugares apertados.
Sue-Yang murmurou um riso abafado.
— Eu sei de um lugar bem mais apertado que esse aqui.
— É mesmo?! — perguntou retoricamente com o tom luxuoso. — Onde fica?
Sue-Yang deu um sorrisinho provocante e mordeu o lábio inferior, ela apoiou as mãos no peitoral do rapaz, se moveu como se estivesse realizando um passo de dança e girou trocando de lugar com ele, o empurrou levemente o fazendo se sentar na tampa do acento sanitário, ergueu a longa saia pelas laterais e se sentou no colo dele; ela envolveu os braços ao redor do pescoço dele – que automaticamente levou as mãos a cintura dela e apertou –, se inclinou na direção do ouvido e sussurrou:
— Dentro de mim.
[...]
Em um instante eles estavam se beijando, de forma quente, loucamente; ele com a os botões da camisa abertos e ela com a barra da saia aglomerada no colo dele.
Park Seo-joon apertava a cintura da Sue-Yang puxando-a para si, enquanto ela rebolava para frente e para trás roçando sua intimidade na dele por cima da calça, assim sentindo o membro rígido de desejo; suas cabeças inclinadas uma para cada lado, suas bocas encaixadas e suas línguas se chocando uma na outra como duas espadas em uma competição de esgrima.
— Hmm, você tem um cheiro tão gostoso de homem experiente. — Yang murmurou como um gemido luxurioso entre o beijo.
Park Seo-joon sorriu tendo o lábio interior preso, por um momento, entre os dentes da garota em uma leve mordida.
— Vou te fazer sentir algo mais gostoso ainda. — ele disse.
O ídol afastou a garota em seu colo alguns centímetros, puxou a carteira do bolso traseiro e de dentro dela tirou um embalagem de camisinha, a qual rasgou, tirou a proteção de dentro e a envolveu em seu membro, logo puxou a garota de volta para si; ela puxou mais sua saia fazendo um único amontoado de tecido na parte da frente o qual apertava, com a outra mão voltou a segurar no pescoço do rapaz e, calmamente sentou sobre o membro dele – que facilmente deslizou para dentro dela devido a estar tão molhada.
Ambos arfaram baixo e fecharam os olhos sentindo a prazerosa sensação do membro sendo envolvido pelas paredes internas quentes e apertadas da garota.
— Arh, que delícia. — murmurou Seo-joon apertando a cintura dela, ele a deu um rápido beijo úmido e estalado. — Senta gostoso, vai.
Sue-Yang segurou firmemente na nuca do ídol e começou a quicar, forte e freneticamente.
A respiração ofegante, os gemidos abafados, a adrenalina do proibido e da prática do crime de sexo entre um homem e uma menor de idade...
Com os olhos fechados, as sombrancelha franzidas, os lábios entreabertos e o rosto incluindo para cima, Sue-Yang desfrutava da maravilhosa sensação de sentir Park Seo-joon entrando e saindo de dentro dela, enquanto ele, também com as sobrancelhas franzidas e os lábios entreabertos, admirava a expressão de prazer dela enquanto suas intimidades trabalhavam de forma ritmada.
Sem muita opção de variedades eles se mantiveram naquela posição tendo a garota como dominante, em alguns momentos o ritmo diminuía quando ela sentava o deixando completamente dentro dela e rebolava lentamente de forma circular – aquilo o enlouquecia e ele travava uma guerra consigo mesmo para não gemer ou até mesmo explodir.
— Arh, você é tão gostosa, garota. — gemeu Seo-joon beijando-a no pescoço enquanto ela rebolava em seu colo.
Sue-Yang sorriu sentindo o beijo e o coração dele batendo dentro dela, e sorriu de forma egocêntrica, ela pompoou fazendo o membro dele pulsar mais forte dentro dela; ele respirou fundo apertando a cintura dela tentando manter o controle.
Três rápidas batidas frequentes na porta fez o casal se assustar e parar o que estavam fazendo, eles se olharam de forma tensa, os corações disparados...
Novamente as batidas, eles continuaram em silêncio.
Sem ter tido resposta, uma comissária de vôo, que era quem batia, perguntou:
— Oi, você pode voltar para o seu acento, por favor?
Sue-Yang retraiu os lábios e cobriu a boca com as mãos tentando prender o riso que sentiu vontade de dar, pela expressão de Park Seo-joon ela percebeu que ele também sentiu vontade de rir, mas encostou no indicador verticalmente nos lábios e balançou a cabeça negativamente, como um pedido de silêncio. Em seguida ele passou os braços por trás do corpo da garota, apoiou as mãos nos ombros dela e a puxou para si, para baixo.
Yang arfou e fechou a boca contraindo os lábios, prendendo o gemido quando sentiu o ídol "encharcar" e pulsar repetidamente seu membro dentro dela, ele fez isso novamente e ela se inclinou para frente e apoiou as mãos no peitoral dele, assim sentindo o coração do mesmo pulsar descontroladamente em sua palma. Então ela começou a quicar, bem devagar, deixando o membro do ídol sair até a glande e sentando novamente.
As batidas na porta mais uma vez.
— Oi. Tem alguém aí?
Seo-joon suspirou pesado e susurrusou para a garota.
— Eu vou gzr.
Então gza, vai! — sussurrou a garota, e começou a roçar rápido para frente e para trás, fazendo o membro do Park Seo-joon friccionar nas paredes internas dela.
O rapaz fechou os olhos sentindo a deliciosa sensação de sua glande roçando dentro da intimidade febril da garota, ele colou seus lábios nos dela e, novamente, a puxou para si, para baixo, forçando seu membro até o fundo;  então explodiu com seu clímax.
Novamente as broxantes batidas na posta, as quais eles ignoraram enquanto se olhavam e respiravam ofegantemente, e mais uma vez a comissária de vôo insistiu.
— Por favor, tem alguém aí? — ela girou a maçante, assim percebendo que a porta estava trancada por dentro, confirmando que havia alguém ali. — Você pode me responder?!
Sem muita escolha, Park Seo-joon disse:
— Um momento.
— Senhor, precisa voltar para o seu acento. — disse a comissária de vôo. — Pousaremos em dez minutos, todos os passageiros precisam estar em seus lugares.
— Tudo bem, eu já vou sair. — disse o rapaz.
Puderam ouvir os passos de salto alto da mulher do lado de fora se afastando.
Ahr, eu não quero sair. — sussurrou Yang depois de suspirar aliviada após a comissária se afastar. — Está tão gostoso aqui.
— Normalmente eu não faço isso, você parece tão jovem que me dá medo perguntar sua idade.
— Então não pergunte, vai ser melhor. — disse Yang, sem querer confirmando que era menor de idade.
Seo-joon estreitou os olhos e olhou o corpo da garota em seu colo, ele queria provar mais dela.
O rapaz tirou o celular do outro bolso traseiro e estendeu para ela, com o teclado da agenda telefônica aberto.
— Normalmente não sou eu quem pede um meio de contato futuro, mas... — disse Seo-joon e, com a mão livre, apertou a cintura da garota, que rebolou em seu colo ainda sentindo o membro dele ereto. — quero fazer isso de novo, porém de outra forma, não em um banheiro de avião.
A garota sorriu maliciosamente pegando o celular, digitou seu número, o qual teve audácia de salvar como "garota avião", com duplo sentido e devolveu a ele; o ídol riu quando viu como ela salvou.
Depois eles saíram sorrateiramente da cabine e cada um foi para o seu acento, depois daquele dia, em menos de uma semana ele ligou para ela, e se encontraram novamente no hotel o qual ele estava hospedado, e a partir dali mantiveram uma relação casual por dois bons anos.

Quando Dong-Seok entrou na sala de Sooyan, ela estava recostada na cadeira atrás de sua mesa com o olhar perdido na direção da porta, mas estranhamente não notou quando ele entrou e se sentou em sua frente.
— O que o Park Seo-joon queria falar a sós com você? — perguntou Dong-Seok, mas Sooyan ainda estava com o olhar perdido, pensativa, então ele se inclinou na direção dela e estalou os dedos tentando tira-la do transe. — Ei, owh.
Sooyan teve um espasmo voltando a realidade, ela piscou forte e balançou a cabeça, finalmente viu o sócio sentado em sua frente tentando chamar sua atenção.
— O que você disse? — perguntou ela.
Dong-Seok franziu o cenho estranhando aquela falta de atenção, normalmente ela nunca era desatenta.
— O que estava pensando? — ele questionou. — Parecia tão concentrada.
— Ah...! — ela pensou em alguma desculpa, mas decidiu não mentir (tampouco falar a verdade) — Não era nada importante. — disse. — O que aconteceu?
Dong-Seok estreitou os olhos e a encarou por um tempo.
— O que o Park Seo-joon queria falar a sós com você? — perguntou novamente.
— O quê? — Sooyan questionou retoricamente de forma súbita, já que havia entendido a pergunta, mas havia ficado nervosa ao ouvi-la, no olhar de Dong-Seok ela viu que ele não repetiria, por que sabia que ela tinha entendido; ela passou a língua nos lábios e pensou em um momento no que poderia responder. — Ele só... perguntou se eu tinha algum problema com ele e se eu poderia deixar de lado, já que ele deixou de lado toda a fama negativa que eu tinha antes da E.D.Y.
— Sei...! — disse Dong-Seok em um tom duvidoso, ele se levantou e apoiou as mãos na mesa, se inclinando um pouco na direção da garota. — Olha, eu não sou muito por dentro de quem é amigo de quem nesse meio artístico, mas se até eu sei que ele e o Kim Taehyung são melhores amigos, você também deve saber.
Sooyan engoliu a seco e mexeu os ombros sentindo um desconforto, mas abstraiu.
— Eu sei, sim.
— O que quer que você e o Seo-joon tenham tido, por favor, mantenha fora da nossa empresa. — pediu Dong-Seok. — Como você mesma costumava dizer, o pai do seu filho é muito temperamental, não quero que ele surte ao saber de qualquer relação sua com o Park e venha fazer um escândalo na nossa empresta.
— Já falei o que o Park Seo-joon queria falar comigo. — disse Sooyan, e se levantou, ela caminhou até a garrafa d'água e encheu um copo, o qual deu um gole e voltou a olhar Dong-Seok. — O V sabe o lugar dele na relação que temos por causa do Eun-ho. Então você pode ficar despreocupado.
Dong-Seok murmurou e caminhou em direção a ela.
— Vou confiar em você, então. — ele disse, e deu uma longa pausa. — Quando você vai aceitar sair e jantar comigo?
Sooyan murmurou enquanto bebia um pouco de água, depois que engoliu finalmente disse:
— Quando você quiser, só não posso hoje.
— Você sabe bem que o meu convite não é como sócio. — disse o rapaz.
— Ah, Dong-Seok, por favor. — disse a garota e colocou o copo em cima da bancada do mini bar. — Você sabe que eu não posso.
— O que eu sei é que você não namora. — disse Dong-Seok a acompanhando com os olhos quando ela voltou a se sentar atrás de sua mesa.
— Eu sei que é reconfortante para você pensar dessa forma, mas para mim tem um significado diferente. — Sooyan abriu uma gaveta da escrivaninha e pegou alguns papéis. — Já faz um ano, então, por favor, pare de insistir se não quiser me ver irritada com você.
— Eu gosto de ver você irritada, fica muito sexy. — disse o rapaz com um sorriso malicioso.
Sooyan franziu os lábios em uma careta e o olhou cerrado.
— Sai logo daqui e me deixa trabalhar, tenho que revisar alguns projetos antes de ir embora.
— Tudo bem. — disse Dong-Seok. — Eu vou ficar de olho no Park Seo-joon quando você estiver por perto.
— Eu sou órfã de pai, se você não sabe. — disse a garota folheando os papéis a sua frente.
Dong-Seok deu um risinho malicioso novamente e saiu da sala.
Através do vidro a garota viu o sócio se afastando e fechou na pasta de documentos, ela bufou e se recostou girando na cadeira e olhando através da janela, estava com a mente cheia demais para se concentrar em realizar qualquer coisa naquele momento, então decidiu ir para casa tentar relaxar e esquecer o quão estressante e inesperado aquele dia havia sido.

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