Oi, pessoal.
Preciso que vocês comentem aqui o que vão achar para eu saber se foi ou não uma boa ideia se eu devo ou não dar continuidade ao contexto do que vocês vão ler, ok?
Espero que gostem da inclusão da nova personagem.
Por favor, comentem só dessa vez para eu saber o que acharam.
Obrigadinha
&
Bjinhos 💕______________________________
CERCA DE 18 SEMANAS ANTES DA DISCUSSÃO NO HOSPITAL.
• 1° encontro
Era tarde de quinta feira quando V caminhava por Seul, estava tentando se misturar sem ser reconhecido, estava de máscara e boné, seus seguranças o seguiam de uma distância considerável e vestiam roupas comuns para passarem despercebidos.
A mente dele estava tão bagunçada, era tanto barulho dentro da sua cabeça que precisava espairecer.
Havia ido em um restaurante onde tomou um café da tarde e leu algumas páginas de um livro recomendado por Namjoon, sempre com fones nos ouvidos ouvindo suas músicas preferidas; e naquele momento ele ouvia uma de Bruno Mars enquanto caminhava pela calçada.
Ele parou na frente se uma floricultura, onde havia uma enorme bancada do lado de fora, com vários tipos de plantinhas, ele ficou as admirando, pensando em levar alguma para casa, ficou alguns minutos ali, mas não sabia como escolher.
- E então? - perguntou uma jovem moça norte americana de avental de jardinagem, funcionária da floricultura. - Estou vendo você admirando a alguns minutos, conseguiu escolher alguma coisa?
V a olhou por um breve momento e voltou o olhar para as várias opções.
- Ah, eu não sei bem o que escolher. - ele disse. - É a minha primeira vez fazendo isso.
- Bom, se me disser o que despertou sua vontade em ser pai de planta, eu posso te aconselhar melhor. - disse a garota com um sorriso simpático.
V a olhou e balançou a mão de forma negativa.
- Ah, não, "pai de planta" não. Eu não quero ser igual ao Nam... - ele se interrompeu percebendo a tempo o que estava prestes a mencionar. - Esquece! - ele disse. - A minha terapeuta disse que o fato de eu me ofender por ser chamado de irresponsável faz de mim exatamente isso, por que eu não me ofenderia se não fosse verdade. Então, aqui estou eu... querendo comprar algo que teste minha responsabilidade.
A garota loira de olhos verdes riu mostrando um sorriso branco perfeito.
- Bom, então está no lugar certo, por que não é tão fácil quanto parece, requer realmente responsabilidade, afinal precisa rega-las frequentemente e quando necessário até poda-las.
V franziu os lábios dentro da máscara e balançou a cabeça.
- Então eu quero levar uma planta... Flor... Sei lá... algo do tipo.
A garota suspirou e sorriu levemente indicando a bancada.
- Sinta-se a vontade para escolher.
V olhou novamente as várias opções e não sabia o que escolher, então ele olhou a garota.
- Será que você pode me ajudar a escolher?
A garota murmurou uma afirmação e assentiu.
- É claro que sim. De que tipo você quer? Apenas uma plantinha, um ramo médio de flores...?
V murmurou olhando novamente as opções.
- Quero algo que não precise ser regado todos os dias.
A garota riu abafado.
- Nenhuma planta precisa ser regada todos os dias. Mas eu entendi o que você quis dizer. - ela pausou e avançou um pouco em uma área específica da bancada em U. - Essas são Orquídeas. Temos brancas, vermelhas, azuis, amarelas...! Normalmente elas precisam ser regadas diariamente se forem plantadas em piaçaba ou casca de madeira, mas se deixar ela em substrato com pó, pode rega-las semanalmente.
- Uau... espera... - V se sentiu tonto com toda aquela informação, principalmente pelo fato de não ter entendido absolutamente nada do que ela disse. - Essas flores são lindas, mas, definitivamente não é para mim, é mais responsabilidade do que eu quero ter.
A garota murmurou e estreitou os olhos.
- Tudo bem, então, que tal uma plantinha? - ela foi para outra área específica da bancada e V seguiu sua direção pelo outro lado. - Essa é Aspidistra Elatior, pode rega-las semanalmente também.
V analisou a planta de folhas cumpridas e curvadas para fora do vaso marrom.
- Ela vai crescer?
- Provavelmente um pouquinho mais. - disse a garota.
V murmurou e balançou a cabeça.
- Também não quero nada tão grande, embora uma semana seja um bom tempo, mas... acho que preciso de mais tempo ainda.
A garota bufou um riso irônico e confuso, ela franziu o cenho e balançou a cabeça olhando o rapaz.
- Tem certeza que quer fazer isso?
V a olhou confuso com a pergunta.
- É claro que quero, por que não iria? Eu só preciso de uma que preciso ser regada com um grande intervalo de tempo. - ele disse. - Eu estou sempre viajando a trabalho, então, a minha casa fica fechada sem ninguém.
- Então talvez não devesse comprar uma planta. - disse a garota. - Elas realmente precisam da nossa dedicação para continuarem vivas.
- Eu sei, é por isso que eu quero uma. - disse V sorrindo por baixo da máscara. - Ela vai me ajudar da mesma forma que eu vou ajudar ela. Mas ela precisa ser uma que precise de água pelo menos uma vez a cada... sei lá, trinta dias, talvez.
- Trinta dias? - a garota repetiu quase que gritando de tão surpresa e assustada. - Você é maluco?
V a olhou confuso, se perguntou se disse algo realmente espantoso ou se aquela garota tinha algum problema.
- O quê? Qual o problema?
A garota, que antes parecia angelical, agora parecia demoníaca, ela bufou e olhou V com um olhar sombrio.
- Eu não vou vender nenhuma flor ou plantinha para você matar.
- Matar? Não ouvi o que falei? A explicação do por que quero uma planta?
- Agora faz todo o sentido por que foi sua terapeuta que te falou. - disse a garota. - Se você faz terapia é por que não bate bem de cabeça. Quer comprar uma planta para rega-la uma única vez ao mês. - ela bufou um riso irônico desviando o olhar por um momento. - Francamente!
- Mas olha só! - V disse baixo consigo mesmo a respeito da ousadia da garota. - Pelo visto quem não bate bem aqui é você. Nem me conhece e fica falando besteira. Agora eu vou levar todas as plantas dessa floricultura. - ele apontou aleatoriamente pela bancada. - Essa, essa, e essa. Aquela ali também.
A garota riu de forma irônica.
- Ah, mas você não vai mesmo. Pode ir tirando seu cavalinho da chuva, seu assassino de plantas.
- É claro que eu vou comprar, se eu vou pagar você não pode me proibir de levar. - disse V gesticulando.
- Você vai sair daqui apenas com um balde de água fria que eu vou jogar em você se continuar insistindo. - disse a garota quase estética. - Deveria ser um crime alguém como você querer criar algo com vida.
V arfou ofendido, mas logo se gabou.
- Não que seja da sua conta, mas eu sou pai de um garotinho lindo e saudável, ouviu?!
- Ah, claro. Com toda certeza ele tem mãe, deve ser por isso que ele deve ser bem criado.
- Mas que atrevida!
- Você que é um sem noção!
- Serena! - exclamou uma mulher de meia idade se aproximando do balcão pela parte de dentro, onde a vendedora estava, ela era Eleanor, dona da floricultura, ela olhou a funcionária que encerava um suposto cliente com raiva nos olhos. - Que gritaria toda é essa? Você está espantando os clientes, está todo mundo olhando!
As pessoas que passavam ao redor e até mesmo estavam escolhendo plantas para comprarem prestavam atenção cativamente na discussão dos dois, já não estavam mais conversando como duas pessoas civilizadas, estavam aos berros e nem perceberam.
V pigarreou chamando atenção da proprietária da loja.
- Me desculpe, senhora, não quero causar problemas. - ele disse. - Mas a sua funcionária aí me prestou um péssimo atendimento e ainda se negou a realizar uma venda para mim.
- O quê? - a senhora olhou para a funcionária, que bufou e cruzou os braços. - Isso é verdade?
- É claro que é! - disse V olhando a garota. - Ela é muito atrevida.
- Atrevida o caramba! - disse a garota.
- Serena! - exclamou a senhora, e voltou a olhar V. - Me desculpe, senhor. Eu posso dar continuidade a sua compra se ainda tiver interesse. Me desculpe por isso.
- Não peça desculpa a ele, Nona. - disse Serena a chefe. - Ele quer comprar as plantas para mata-las, ele não é responsável para cuidar de uma.
- Isso não é da nossa conta. - disse Eleanor. - Se ele quer comprar, nós vamos vender e ponto final. - ele voltou o olhar para V e sorriu gentilmente. -
Já escolheu o que vai querer levar?
Serena bufou e cruzou os braços revoltada que aquele rapaz iria realmente levar alguma coisa.
V a olhou com um sorriso irônico de baixo da máscara ainda que ela não pudesse ver, mas imaginava que ele o tivesse, então apenas de pirraça, ele apontou para duas plantas diferentes e um ramo de flores.
- Estou em dúvida entre essas três, a sua funcionária mau educada não me ajudou a decidir.
Serena torceu os lábios fazendo uma careta e revirou os olhos.
- Ah, essas flores são lindas. - disse Eleanor as olhando. - Vai presentear alguém?
- Não, são para mim mesmo. - disse V. - Mas eu preciso de algo que não precise ser regado com frequência.
Serena bufou um riso irônico sem olha-lo.
- Leva Suculentas, ou Rabo de Burro. - ela disse em um tom irônico. - Essa última tem tudo a ver com você.
- Serena! - exclamou Eleanor em advertência e voltou a olhar V. - Temos a Aspidistra Elatior, pode rega-la semanalmente.
- Já ofereci essa a ele, mas uma semana é responsabilidade de mais. - Serena disse a chefe e direcionou a fala para V. - Por que você não olha em volta e escolhe um dos Carvalhos plantados pela cidade e finge que é seu? - perguntou retórica e ironicamente. - Pelo menos ele é independente. Não precisa que ninguém cuide dele para continuar vivo.
V arfou com a insolência da garota.
Eleanor bufou.
- Pelo amor de Deus, Serena! - exclamou. - Pede desculpas.
Serena olhou a chefe sem acreditar.
- Eu não acredito nisso. - desviou o olhar por um momento. - Porque ninguém me avisou que na Coreia também tinha playboyzinhos metido? Eu nem teria vindo para cá.
V arfou sem acreditar no que ouviu, e por um curto momento se esqueceu totalmente de quem era e abaixou a máscara para retrucar.
- Playboyzinho metido? É melhor segurar essa sua língua, sua... - ele pensou em um insulto. - garota birrenta.
Eleanor assistiu V tirar a máscara para reclamar e o achou familiar.
- Espera aí... - ela analisou o rosto dele. - Ah, meu Deus, eu não acredito.
V percebeu que removeu a máscara e foi reconhecido, então prontamente a colocou de volta.
- Calma, não grita, por favor, por favor.
Eleanor arregalou os olhos e abriu um sorriso largo, olhou para Serena que não entendeu, a dona da floricultura voltou a olhar V.
- Meu Deus, eu não acredito que é você. - ela disse fino e empolgada.
V olhou ao redor para ver se mais alguém havia o reconhecido e voltou a olhar as mulher.
- Por favor... eu só quero comprar flores como uma pessoa normal.
Eleanor cobriu a boca com as mãos abafando os gritinhos de empolgação e balançou a cabeça, ela respirou fundo tentando se controlar.
- Meu Deus, não acredito que é você mesmo. - ela disse baixo para ele. - A minha filha é sua fã, ela te acha tão lindo.
Serena ergueu a sobrancelha quando ouviu a palavra "fã", ficou surpresa, afinal não sabia quem era aquele rapaz.
V sorriu por baixo da máscara e abaixou a cabeça acanhado.
- Obrigado. - ele disse. - Diz para ela que eu mandei um oi.
Eleanor sorriu.
- Ah, eu digo sim. É um enorme prazer ter você na minha floricultura. Deixe-me te dar uma plantinha de presente.
- Ah, não, que isso, não precisa. - ele disse. - Eu prefiro comprar.
- De forma alguma, eu faço questão. - disse a mulher. - Não é todo dia que um artista como você visita a minha loja. Pode escolher o que você quiser.
Serena bufou voltando a atenção para eles com a expressão debochada.
- Fala sério. - resmungou tomando a atenção dos envolvidos, ela olhou para V. - Que tal levar um Cacto? Ele precisa de água uma vez a cada centena de anos, então, por mais que tente mata-lo de desidratação não vai conseguir.
- Serena! - Eleanor exclamou novamente. - Como você tem coragem de falar assim com um cliente? Ainda mais sendo ele quem é.
Serena fez uma careta.
- Que se dane quem ele é, não passa de um assassino de plantas. - ela respondeu a mulher e voltou a olhar V. - Aliás, melhor que o cacto são as plantas artificiais, essas realmente não vão precisar de você para nada.
V torceu o lábio repudiado com aquela ousadia.
A garota deu um sorriso lindo e pirracenta de canto, deu de ombros e foi para dentro da loja.
Eleanor se direcionou a V.
- Me perdoe por isso. - disse sem jeito. - Não fique com uma má impressão da minha loja, a Serena é filha de uma grande amiga minha e veio para a Coreia para estudar. Ela sempre foi muito rebelde, mas é uma boa moça.
- Está tudo bem. - disse V e suspirou olhando as plantas, em parte, ainda que aquela garota tivesse agido de forma chiliquenta, ela tinha razão, e se era uma opção, ele escolheria. - Pensando bem, eu vou levar um vaso de plantas artificiais.
Eleanor ficou parada o encarando por um tempo, surpresa e confusa, se aquela escolha era por querer, ou pelo fato dele ter se ofendido com as coisas que sua funcionária disse.
V percebeu que a mulher ficou um pouco confusa, então ele deu um risinho para mostrar que não estava ofendido.
- Está tudo bem, é melhor eu levar uma artificial, afinal, não tem como elas morrerem caso eu demore de voltar para casa ou me esqueça de rega-las. Só vou precisar me preocupar em limpar a poeira. - ele disse. - A sua funcionária está certa. - ele se inclinou para sussurrar. - Não conta a ela que eu disse isso.
Eleanor riu e balançou a cabeça.
Ela mostrou a V algumas plantas artificiais e ele escolheu uma semelhante a Suculentas, e também escolheu um vaso de Orquídeas verdes.
Pagou apenas pela planta, as flores foram levadas como presente.
Ele autografou em um guardanapo para Eleanor presentear a sua filha e depois foi embora.
Quando a dona da loja entrou no estabelecimento deu uma bronca em Serena pelo modo como se comportou com um cliente, principalmente sendo ele tão importante. Mesmo com orgulho, e de forma falsa, Serena se desculpou com a chefe, depois pegou seu celular para pesquisar sobre quem era aquele rapaz.
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v3 - Not Celebrity • Immoral Fame
FanficNa nova fase como empresária de sucesso, Tak Soo-yan acaba envolvida além do permitido com um jovem ídol de uma empresa parceira, essa ligação acaba mexendo com sua vida profissional e pessoal, o que acaba afetando seu senso moralista. Seguir em fr...